sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Menor prestação do Minha Casa, Minha Vida sobe de R$ 25 para R$ 80

Condomínio do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Guadalupe, zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Novo  valor  será  cobrado nas novas moradias

do programa habitacional, que começam a ser contratadas neste anoArquivo/Agência Brasil

A prestação mínima do Minha Casa, Minha Vida vai subir de R$ 25 para R$ 80 e será cobrada para as novas moradias do programa habitacional, que começam a ser contratadas neste ano. Pertencente à terceira etapa do programa, a mudança se refere às famílias pertencentes à primeira faixa, com renda de até R$ 1,8 mil.

Para as pessoas que recebem salário mensal de no máximo R$ 800, a prestação será de R$ 80. De acordo com o Ministério das Cidades, para aqueles que têm renda mensal entre R$ 800 e R$ 1,2 mil, o valor corresponderá a 10% do salário. As famílias cujo salário médio varia entre R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil pagarão mensalmente o valor que corresponde a 15% do salário.

A prestação mínima paga anteriormente pelos beneficiários do programa era de R$ 25 por mês. Antes das mudanças, em toda a Faixa 1, cerca de 95% do imóvel era subsidiado pelo governo.

Segundo a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, a prestação para as famílias da faixa de renda mais baixa atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida não tinha reajuste desde o lançamento do programa, em 2009, enquanto a renda dos beneficiários e o valor dos imóveis subiram no período.

 

Agência Brasil

 

Piso salarial dos professores sobe 11,36% e passa a ser de R$ 2.135

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36%, anunciou hoje (14) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com isso, o valor passa de R$ R$ 1.917,78, em 2015, para R$ 2.135,64, em 2016. O índice representa um aumento real de 0,69%, considerando a inflação oficial de 10,67%.

Ontem (14), o Ministério da Educação (MEC) recebeu dos estados e municípios pedido de adiamento do reajuste para agosto e que o índice fosse 7,41%. Ao anunciar o valor hoje, Mercadante ressaltou que a pasta apenas cumpre a lei vigente.

"Muitos estados e municípios têm uma situação mais sensível, o que a gente pede é que haja disposição de diálogo, de busca de negociação entre sindicatos e governos, para que seja pactuado –  onde não há condições –, com transparência, uma política de pagamento do piso que seja compatível [com a situação local]", disse Mercadante.

Pela lei, o piso vale a partir de janeiro, mas o ministro destacou que isso pode ser negociado entre trabalhadores e governos. 

Lei do Piso

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Desde de 2009, com o início da vigência da lei, até 2015, segundo Mercadante, o piso dos docentes teve aumento real, ou seja, acima da inflação no período, de 46,05%. Mercadante disse que o percentual de aumento foi um dos maiores entre todas as categorias, públicas ou privadas, mas reconheceu que há uma desvalorização histórica dos salários dos professores.

"Herdamos uma situação de salários muito baixo dos professores. Apesar desse crescimento, ainda é um salário pouco atrativo".

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pela lei, os demais níveis da carreira não recebem necessariamente o mesmo aumento. Isso é negociado em cada ente federativo.

Em um contexto de crise, estados e municípios alegam dificuldade em pagar o valor definido pela lei.  Ontem, os estados pediram que o MEC complementasse o valor aos governos em situação mais delicada, o que também está previsto em lei. Mercadante disse que a complementação pode ser negociada, desde que haja uma proposta consensual entre estados e municípios. Quando receber a proposta, a pasta avaliará a viabilidade, segundo o ministro. 

Histórico

Em 2009, quando a Lei do Piso entrou em vigor, o pagamento mínimo para professores passou de R$ 950 para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14 em 2011. No ano seguinte, o piso passou a ser R$ 1.451. Em 2013, subiu para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. Na série histórica, o maior reajuste do piso foi registrado em 2012, com 22,22%.

Apesar dos aumentos, atualmente, os professores recebem cerca de 60% do salário das demais carreiras com escolaridade equivalente. A melhora do salário dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que prevê metas para a melhoria da educação até 2024. Até 2020, os docentes terão que ter rendimento equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

 

Agência Brasil

 

 

Empresa responsável pela usina não teria cumprido a obrigação de reestruturar a Funai na região: http://glo.bo/1UTNVH2

Justiça Federal determina a suspensão da licença de ocupação de hidrelétrica de Belo Monte

G1.GLOBO.COM

 

Dilma convida Maurício Macri a visitar o Brasil

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff convidou o presidente da Argentina, Mauricio Macri, a visitar novamente o Brasil, dessa vez como chefe de Estado. O convite foi oficializado hoje (14) por meio do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante encontro com a chanceler argentina Susana Malcorra.

Brasília - Presidenta Dilma Rousseff recebe Maurício Macri, presidente eleito da República Argentina. (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff convida presidente argentino, Maurício Macri, para visita oficial ao BrasilArquivo/Roberto Stuckert Filho/PR

Ao se reunir em Buenos Aires com Susana Malcorra, o chanceler brasileiro conversou sobre os principais assuntos da agenda política e econômica bilateral, como comércio, projetos de infraestrutura e cooperação em ciência e tecnologia.Macri esteve no Brasil em dezembro do ano passado, ainda na condição de presidente eleito, antes de tomar posse na Casa Rosada.

De acordo com o Itamaraty, os representantes dos dois países "trocaram opiniões sobre as negociações" do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. A expectativa era de que a troca de ofertas entre os dois blocos ocorresse até o fim de 2015.

A chanceler argentina agradeceu a Mauro Vieira o "permanente apoio" dado pelo governo brasileiro à posição do Estado argentino na disputa com a Grã-Bretanha pelo controle das Ilhas Malvinas.

 

Agência Brasil

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