Foi
um romancista e cronista fluminense. Um dos precursores do realismo e
do romance urbano no Brasil.
Manuel
Antônio de Almeida (17/11/1831 – 28/11/1861) nasceu no Rio de
Janeiro. Órfão de pai aos 10 anos, estuda com dificuldade até
formar-se em Medicina. Aos 21 escreve o romance realista Memórias
de um sargento de Milícias.
Trabalha como revisor e redator no jornal Correio Mercantil, no qual
publica Memórias em forma de folhetim, entre 1852 e 1853, assinando
com o pseudônimo “Um Brasileiro”. Na época, o romance passa
despercebido pela crítica, tendo reconhecido seu valor pelos
modernistas em 1922. Escrito de forma irreverente e muitas vezes
mordaz, o livro trata da vida da classe média e baixa carioca na
época de dom João VI.
Ao ser nomeado administrador da
Tipografia Nacional, Manuel Antônio de Almeida conhece Machado de
Assis, então aprendiz de tipógrafo.
Para
a imprensa escreveu críticas literárias, crônicas e reportagens. É
o autor de um drama lírico, Dois
Amores (1861).
Morreu prematuramente no naufrágio do vapor Hermes, perto de Macaé
(RJ), numa viagem de campanha eleitoral por uma cadeira de deputado
provincial.
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