sábado, 16 de janeiro de 2016

Estado Islâmico recrutou 1,8 mil menores na Síria em 2015; 350 morreram

Da Agência Lusa

O grupo extremista Estado Islâmico recrutou em 2015 cerca de 1,8 mil menores na Síria, dos quais pelo menos 350 morreram, anunciou hoje (15) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização não-governamental informou que, dos 350 mortos, pelo menos 48 morreram em atentados suicidas cometidos por eles com cintos de explosivos ou carros-bomba. Os ‘jihadistas’ recrutam os menores através de escritórios especiais nos territórios que controlam na Síria.

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Depois de registrados, as crianças e os adolescentes são submetidos a treino e, em seguida, enviados para o campo de batalha. Segundo o observatório, a última “campanha” de “cachorros do califado”, como os ‘jihadistas’ denominam os menores recrutados, juntou-se às suas fileiras este mês.

A mesma fonte precisou que se trata de um grupo de 175 menores, alguns dos quais foram enviados para a frente de batalha do Norte da província de Al-Raqa, no Nordeste do país, onde os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coligação armada curdo-árabe que recebe apoio dos Estados Unidos.

Outros foram enviados para a província de Alepo (Noroeste), onde o Estado Islâmico combate as FSA perto do Rio Eufrates e as forças do regime sírio e organizações rebeldes no Norte da região.

O grupo extremista também destacou menores para zonas que controla no Iraque e, desta última “campanha de cachorros”, pelo menos três morreram no Iraque. De acordo com o observatório, o Estado Islâmico comunicado às respectivas famílias que os menores perderam a vida combatendo “ateus e infiéis”.

 

Agência Brasil

 

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MPF defende legenda e janela com intérprete em Libras para todos os filmes

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Abertura do 48 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com homenagem a Vladimir Carvalho, seguida da exibição fora de competição de Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Muitos cinemas exibem apenas cópias dubladas dos filmes, o que inviabiliza a compreensão do conteúdo pelos deficientes auditivosArquivo/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo apresentou ação civil pública contra a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e dez distribuidoras de filmes que atuam no país para que todos os filmes nacionais e estrangeiros tenham legendas e janela com intérprete de língua brasileira de sinais (Libras). As distribuidoras não poderão fornecer apenas cópias dubladas, e a Ancine deverá fiscalizar o cumprimento da ordem.

De acordo com o MPF, o objetivo da ação é garantir acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva aos filmes exibidos nos cinemas brasileiros.
Em inquérito feito pelo Ministério Público, verificou-se que muitos cinemas no país disponibilizam somente cópias dubladas dos filmes, o que inviabiliza a compreensão do conteúdo pelas pessoas com deficiência auditiva, apesar de a legislação brasileira garantir a elas o direito de acesso aos meios de comunicação. Na ação, o MPF pede a adoção dos recursos técnicos necessários para a acessibilidade.

Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antônio de Oliveira Machado, o cinema hoje é um dos principais veículos de cultura, educação, lazer e informação. Para Machado, privar os deficientes auditivos do acesso a obras cinematográficas é privá-los de exercer de forma plena e irrestrita sua cidadania.

De acordo com o Ministério Público, apesar de a legenda comum garantir a compreensão do diálogo entre personagens e eventuais narrações no decorrer dos filmes, seria necessária a legenda da forma closed caption, que inclui os efeitos sonoros, a fim de garantir a total compreensão da obra. E, para que também as pessoas com deficiência compreendam integralmente a obra, seria preciso a incluir a janela com o intérprete de Libras.

As 10 distribuidoras citadas pelo MPF são: Universal Pictures; Walt Diney Company; Fox Film; Warner Bros; Paramount Pictures; Freespirit; Sony Pictures; WMIX e Diamond Films. A ação pede, em caráter liminar, que, em um prazo de 60 dias, as distribuidoras de filmes citadas insiram legendas abertas ou descritivas na forma closed caption, assim como janela com intérprete de Libras em todas as cópias de produções audiovisuais destinadas ao mercado nacional.

Procurada pela Agência Brasil, até as 19h20, a Ancine não havia se posicionado sobre a ação.

 

Agência Brasil

 

Combatentes islâmicos tomaram hotel de luxo frequentado por ocidentais, na capital de país no noroeste da África: glo.bo/1OwEtFO

Cerco a hotel em Burkina Faso termina com 20 mortos e 126 reféns libertados

G1.GLOBO.COM

 

Carnaval do Rio deve receber 1 milhão de turistas e gerar receita de R$ 3 bi

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

blocos de carnaval no Rio

Números da Secretaria de Turismo indicam que cerca de 5 milhôes de foliões deverão desfilar nos 505 blocos e 650 desfiles programados para o carnaval do RioArquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Rio de Janeiro deve receber cerca de 1 milhão de turistas para o carnaval carioca, injetando aproximadamente R$ 3 bilhões na economia da cidade, informou hoje (15) o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, durante apresentação do planejamento operacional do Carnaval de Rua 2016. No domingo de carnaval, 11 navios devem atracar no porto da capital fluminense, número recorde para o período.

De acordo com o secretário, cerca 5 milhões de foliões devem brincar o carnaval carioca nos 505 blocos e 650 desfiles programados. "São números olímpicos. Mostra um carnaval forte, que injeta recursos na economia em um momento difícil do Brasil."

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Antonio Pedro destacou a importância dos patrocinadores do carnaval, que, segundo ele, geraram economia de R$ 20 milhões para os cofres municipais na organização do evento.

A expectativa da Associação de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) é de ocupação de 85% dos quartos, percentual parecido com o de 2015 (84%). Para este ano, a cidade conta com 15 mil leitos a mais que no ano passado.

Ao todo, 16 monumentos serão protegidos durante os desfiles e 15 km de canteiros cercados nos pontos de maior concentração de multidões. "O ideal seria que não precisasse de proteção, mas, infelizmente, percebemos ao longo dos anos que as pessoas continuam degradando estátuas e canteiros", disse o secretário de Turismo.

Serão disponibilizados 25,5 mil banheiros químicos, aumento de 2.832% em relação a 2009, quando foram montados 900 banheiros. Para Antônio Pedro, o número de banheiros químicos será suficiente para o público esperado.

"A cidade deve ser tratada como sua casa ou a de um amigo. Você precisa se programar para ir ao banheiro. Ninguém bebe até o talo e depois vai fazer xixi na sala do amigo, porque não conseguiu segurar na fila. Educação é primordial", acrescentou.

Conforme o planejamento, 235 equipes do lixo zero estarão nos blocos para punir quem for flagrado jogando lixo. A multa para quem for pego fazendo xixi na rua é de R$ 510 e de R$ 180 para quem jogar lixo fora do lugar indicado.

A Secretaria de Saúde vai disponibilizar dois postos de pré-atendimento em Copacabana, um em Ipanema e dois postos no Centro, com profissionais de saúde e leitos para atender os foliões. No ano passado, foram atendidas 765 pessoas nesses postos.

 

Agência Brasil

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