sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Custo com instalações dos Jogos Olímpicos aumenta para R$ 7 bilhões

Rio de Janeiro - O Circuito de Canoagem Slalom, do Parque Radical do Complexo Esportivo de Deodoro é um dos pólos de competições dos Jogos Rio 2016 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O Circuito de Canoagem Slalom é uma das obras terminadas para os Jogos OlímpicosTânia Rêgo/Agência Brasil

A Autoridade Pública Olímpica (APO) atualizou hoje (29) a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos 2016 com a conclusão de mais oito obras de instalações que receberão a competição. A matriz é um documento divulgado uma vez por semestre pela APO para o controle do andamento das obras e custos e inclui compromissos assumidos pelo Poder Público para a realização dos jogos.

Pela primeira vez, a matriz contabiliza um custo superior a R$ 7 bilhões, com R$ 7,07 bilhões em 47 projetos. Na última atualização, o valor estava em R$ 6,67 bilhões. Segundo o documento, 60% desses investimentos são do setor privado e 40%, recursos públicos.

O presidente da APO, Marcelo Pedroso, explicou que o aumento nos valores se deve à inclusão dos custos de projetos como o fornecimento de energia temporária, que, entre a atualização anterior e esta última, tiveram a execução contratada.

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"A diferença de valor se deve aos custos relacionados à atualização de energia temporária. A gente não tinha maturidade para inserir um valor, porque não estava contratada a execução do projeto", disse ele, ao destacar que R$ 290 milhões dos cerca de R$ 400 milhões acrescentados são oriundos desse projeto. A entrada do custeio das arquibancadas temporárias responde pela outra parte.

Recursos públicos

O aumento da participação dos recursos públicos no total de gastos, de 36% para 40%, já era previsto conforme a realização dos jogos se aproximasse, segundo o presidente da APO.

A atualização divulgada hoje também é a primeira a definir o prazo de conclusão e o custo de todos os projetos, que ainda podem sofrer aditivos. Ao todo, 19 dos 47 projetos já foram concluídos.

Desde a última atualização, em 21 de agosto, foram terminados o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike,  os centros olímpicos de BMX e o de hóquei sobre grama, no Complexo Esportivo de Deodoro. No Parque Olímpico da Barra, entraram na lista de obras concluídas a Arena do Futuro,  a Arena Carioca 1 e o Centro Internacional de Radiodifusão (IBC). Ainda no bairro da Barra da Tijuca foi considerado pronto o campo de golfe.

O presidente da APO afirmou que o Centro Olímpico de Tênis ficará pronto até os jogos, depois de uma rescisão contratual entre a prefeitura e o consórcio responsável pela obra. "A obra do Centro Olímpico de Tênis está em 90% de execução. Já realizamos um evento-teste na instalação, que já tem condições de uso", destaca ele, ao afirmar que os 10% restantes estão relacionados à infraestrutura temporária nas pistas externas de aquecimento e nas outras áreas de competição. "Então, não existe risco nenhum [de não ser concluído]".

O Velódromo Olímpico, que também continua em andamento, foi considerado "sob controle". "O estádio já tem ar-condicionado e toda a infraestrutura necessária para a entrada da pista".

 

Agência Brasil

 

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G1.GLOBO.COM

 

Governo federal mobiliza servidores no combate ao mosquito Aedes aegypti

 

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Governo faz faxinaço contra o mosquito Aedes aegypti na Esplanada dos Ministérios (José Cruz/Agência Brasil)

Governo faz faxinaço contra o mosquito Aedes aegypti na Esplanada dos Ministérios José Cruz/Agência Brasil

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O governo federal mobilizou hoje (29) os servidores públicos e promoveu um “faxinaço” nos prédios do Executivo e de empresas estatais em todo o país. O objetivo é eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya e zika.

Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, estão passando por inspeção, por exemplo, os ministérios da Educação, Saúde, do Meio Ambiente, da Cultura, Integração Nacional, do Turismo, de Minas e Energia e dos Transportes.

A ideia é estender a mobilização para o maior número possível de órgãos federais. Serão feitos mutirões de limpeza, por exemplo, na sede e nas superintendências regionais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), na Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e no Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também promove a faxina nas sedes de Brasília (DF), do Rio de Janeiro, de São Paulo e São Luís (MA).

O Ministério da Defesa estendeu as ações a todas as 1,2 mil organizações militares em todo o país. O Ministério das Relações Exteriores, além dos serviços de limpeza no Palácio Itamaraty, traduziu, para o inglês e o espanhol, documentos do Ministério da Saúde sobre o combate ao mosquito. O material será enviado aos 227 postos do Brasil no exterior.
Além da faxina, serão feitas palestras e distribuído material informativo em vários órgãos públicos. A iniciativa, que começou hoje e vai até o dia 4 de fevereiro, faz parte de uma ação integrada do governo federal, desenvolvida pela Presidência da República em parceria com os ministérios do Planejamento e da Saúde, na luta contra o mosquito.

 

Agência Brasil

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