Da Agência Lusa
Mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus ZikaArquivo/Agência Brasil
A Colômbia emitiu ontem (26) alerta referente ao vírus Zika, que já infetou 13,8 mil pessoas no país, avisando que o número deve aumentar. O Ministério da Saúde aconselhou os presidentes das câmaras de cidades abaixo de determinada altitude a “declararem alerta verde para os hospitais públicos e privados que enfrentem um possível aumento de casos de Zika”.
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Todos os municípios localizados a menos de 2,2 mil metros foram chamados a emitir o alerta, indicou o ministério em comunicado. “O alerta foi emitido porque a infeção por Zika está atualmente em fase de expansão”, disse Luis Fernando Correa, chefe do Gabinete de Gestão de Emergências e Desastres.
O vírus proliferou em vários países da América Latina e Caribe, causando particular alarme entre grávidas por estar ligado ao nascimento de bebês com malformações, como microcefalia.
No Brasil, o Zika já foi ligado a 3.893 casos de microcefalia. O vírus é transmitido por um mosquito e não há ainda cura ou vacina.
A Colômbia é o segundo país mais atingido, depois do Brasil, estimando-se 600 mil infetados em 2016.
Até 16 de janeiro, foram confirmados 13.808 casos na Colômbia, incluindo 890 grávidas, além de 2.611 casos suspeitos.
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