quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Casos de dengue no Rio passam de 660 no início de janeiro

Mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão dos vírus da dengue, febre chikungunya e Zika

Mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão dos vírus da dengue, febre chikungunya e Zika Arquivo Agência Brasil

Casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro chegaram a 661 no início de janeiro, sem mortes, informou hoje (13) a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde.

Saiba Mais

Em 2015, foram registrados 69.516 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 22 mortes, sendo o maior número registrado em Resende, sul fluminense, com oito óbitos. A secretaria informou que doou 170 veículos para 91 municípios do estado para combater as endemias.

De acordo com a secretaria, o pico da transmissão da dengue no estado ocorre entre os meses de março, abril e maio. A secretaria ressalta que a forma mais eficaz de se prevenir a doença é diminuir o número de focos do Aedes aegypti e incentivar a população, com campanha, a tirar 10 minutos por semana para eliminar os possíveis focos do mosquito nos domicílios. Dentre as medidas estão armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água completamente vedada, encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro.

Além da dengue, o  Aedes aegypti também pode transmitir os vírus chikungunya e Zika, este último recentemente associado à microcefalia em bebês. De 22 de outubro até o momento foram registrados 122 casos suspeitos de microcefalia no estado. Em todo o Brasil, a estimativa do ministério é de 3,5 mil casos suspeitos de microcefalia associada ao vírus Zika.

Saiba mais: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-12/zika-e-microcefalia-tire-suas-duvidas

 

Agência Brasil

 

Volume de serviços caiu 6,3% em novembro de 2015, em relação ao mesmo mês de 2014: http://glo.bo/20289ls
Veja a análise de Thais Heredia: http://glo.bo/1Ptvbu8

'Inflação de serviços é uma das mais resistentes', explica Thaís Herédia

G1.GLOBO.COM

 

Desfile leva campeirismo às ruas

O tradicional Desfile Farroupilha foi assistido por pequeno público e marcado por atos de protesto e apoio ao governador

Fernanda Pugliero

O desfile Farroupilha foi marcado pelo vazio dentro e fora da pista. A chuva espantou o público e sobrou espaço nas arquibancadas. Na pista, o desfile cívico sentiu a falta dos policiais civis e militares – grande parte do efetivo não compareceu como forma de protesto contra o parcelamento dos salários e cortes nas áreas de segurança. Apenas as viaturas cruzaram pela avenida Edvaldo Pereira Paiva. No desfile tradicional, apenas mil cavalos cruzaram pelo palanque oficial. Em 2014, foram 2,2 mil. A justificativa, nesse caso, era a exigência de teste que identifica o morno.

Apesar de pequeno, houve protesto. Cerca de 20 policiais civis exibiam faixas cobrando aumento de efetivo e da segurança. Eles se posicionaram nas arquibancadas em frente ao palanque onde estava o governador José Ivo Sartori. As críticas dos manifestantes ao governo, entretanto, foram abafadas por um grupo de cerca de 30 servidores públicos – entre eles, servidores lotados em cargos em comissão no governo estadual – que gritavam “Rio Grande” em apoio ao governador. Apesar dos gritos, ambas as manifestações foram pacíficas.

O desfile de 2014 foi assistido por 15 mil pessoas. Neste ano, a Brigada Militar limitou-se falar em “milhares de pessoas”. Era fácil notar que havia mais participantes no desfile temático, com 1,4 mil componentes, do que na plateia.

“É um ano complicado”, frisou o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Manoelito Savaris. Marcados pelo constrangimento, os policiais desfilaram dentro das viaturas. “Estavam dentro das viaturas porque foram convocados a dirigi-las”, disse o presidente do Ugeirm/Sindicato, Cláudio Abel Wohfahrt.

Os PMs do 1º Batalhão de Operações Especiais foram impedidos de comparecer por parentes que bloquearam o portão do quartel.

Espetáculo a céu aberto

O tema “O Campeirismo e os 180 anos da Revolução Farroupilha” norteou o Desfile Farroupilha de 2015. A Fundação Cultural Gaúcha e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, responsáveis pela iniciativa, levaram para a avenida mais de mil voluntários, artistas amadores, distribuídos em dez invernadas.

No total, dez coreógrafos, de cada uma das invernadas, coordenaram o espetáculo a céu aberto. A preparação para o desfile começou em março, com ensaios e produção de elementos cênicos e figurinos. A novidade deste ano, entretanto, foi s internacionalização da Chama Crioula. Ela foi acesa no Uruguai.

Orquestra faz show no Harmonia

O Gabinete da Inovação e Tecnologia levou a Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul ao Acampamento Farroupilha, no Parque Harmonia. “A inovação está em toda a parte e nós queremos aproximar atividades em torno de um eixo de tecnologias sociais voltadas para o cidadão”, destacou a secretária municipal de Inovação e Tecnologia, Maria Fernanda Bermúdez.

Chama foi extinta na despedida

A Chama Crioula extinta ontem no Palácio Piratini, marcando o encerramento dos festejos farroupilhas. A centelha chegou a Porto Alegre conduzida por cavaleiros desde a Colônia do Sacramento, no Uruguai. Também teve o pagamento do cadeeiro na prefeitura, no QG da Brigada Militar, no Palácio Farroupilha, no Monumento Bento Gonçalves e na Grande Loja Maçônica.

Sartori avalia manifestações

Ao contrário da postura adotada no desfile do 7 de Setembro, ontem com o governador José Ivo Sartori falou rapidamente com a imprensa após o desfile farroupilha. Limitou-se a elogiar a organização e escapou das perguntas dos jornalistas. Sartori minimizou os protestos realizados durante o evento. O governador disse que notou a “participação efetiva” das Polícias no desfile de ontem. “Desafio não se vence com raiva política. Se vence com unidade, solidariedade e compreensão. Desafio sempre traz dificuldades e, evidentemente, mudanças podem ser consideradas amargas. O serviço público prestado hoje é bom, e os servidores têm seu papel. Mas eu tenho certeza de que, com as mudanças que vêm pela frente, teremos um serviço público ainda melhor.”

Fonte: Correio do Povo, página 15 de 21 de setembro de 2015.

 

Deus salve a rainha, por Fernando Gay da Fonseca

Assim começa o hino mais expressivo dos ingleses, que continua pedindo a Deus sua bênção, para quem é titular do reino, ou melhor, do Império, ao qual antigamente o sol nunca chegava ao ocaso. Os sóbrios cidadãos britânicos entoam o hino com elegante postura, mas manifestando entusiasmo, e não só em suas manifestações, porque, ao saudarem a rainha, estão também destacando várias personalidades, suas vitórias, seus sacrifícios e seus embates, bem como fazendo presentes hoje aquelas figuras que, como estadistas, escreveram páginas inúmeras da história da sociedade política que dirigiram e que também penetrou na sociedade internacional.

Quando se fala da história do reino, ninguém pode olvidar a figura de uma mulher, apelidada de Dama de Ferro, Margareth Thatcher. Bem como homens como Chamberlain, que alguns historiadores apontam como responsável por erros que eventalmente conduziram à última Grande Guerra.

Cabe agregar aos nomes expressivos os de Disraeli, Clement Attlee e o imenso e inconfundível Winston Churchill. Não só os testas coroadas como também civis se destacaram na área política, mas também na literatura, na história do pensamento e em outros ramos do conhecimento. Este registro lembra a grande rainha Vitória, que teve três descendentes seus ao mesmo tempo como o rei da Inglaterra, kaiser da Alemanha e czar da Rússia, primos entre si.

A atual rainha lega a todos nós um testemunho de que, por mais forte que seja sua afeição familiar, dedicada ao filho, seu herdeiro não pode sufocar sua consciência de responsabilidade com seu povo, a mais longeva do que sua ascendente, fazendo riscar de seu dicionário a palavra “abdicação”.

Professor

Fonte: Correio do Povo, página 2 da edição de 6 de outubro de 2015.

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