Calor aumenta e traz chuva e temporais ao RS
Instabilidade aumenta ao longo da sexta-feira, em que pode fazer 35°C na Capital
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Inflação na saída das fábricas fechou 2015 em 8,84%
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Inflação na saída das fábricas fechou 2015 em 8,84%Arquivo/Agência Brasil
A inflação dos produtos na saída das fábricas, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou 2015 com uma taxa de 8,84%. Em 2014, o IPP registrou alta de preços de apenas 2,66%. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As indústrias extrativas fecharam o ano com uma deflação (queda de preços) de 9,33%, enquanto nas indústrias da transformação a inflação chegou a 9,46%.
Vinte e uma das 23 atividades das indústrias da transformação pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta nos preços em 2015, com destaque para fabricação de outros equipamentos de transporte (33,62% de inflação), produtos de fumo (32,02%), celulose, papel e produtos de papel (21,21%) e produtos alimentícios (14,28%).
Entre as grandes categorias de uso, a maior inflação foi observada nos bens de capital (12,38%), seguidos de bens de consumo semi e não duráveis (9,69%), bens intermediários (8,33%) e bens de consumo duráveis (6,08%).
Apesar da alta da inflação em relação a 2014, o IPP terminou 2015 em tendência de queda, com deflações registradas nos últimos dois meses do ano: novembro (-0,42%) e dezembro (-0,32%). A queda de preços em dezembro foi sentida nas indústrias extrativas (-6,07%) e nas indústrias de transformação (-0,15%).
Vida começa a voltar ao normal em Washington, mas tempo continua frio
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
Washington, a capital norte-americana, enfrentou uma das maiores tempestades de neve de sua história EPA/Shawn Thew/Agência Lusa
Cinco dias depois de enfrentar uma das maiores tempestades de neve de sua história, a vida em Washington e em outras cidades da Costa Leste dos Estados Unidos começa a voltar à normalidade, com repartições públicas, transportes, comércio e embaixadas já funcionando.
Saiba Mais
O tempo, no entanto, continuará frio nesta sexta-feira (29) em Nova York e na capital norte-americana, com temperatura variando entre -5 graus e 6 graus Celsius, segundo informou a empresa de meteorologia AccuWeather.
Caminhões e tratores equipados com pás mecânicas prosseguem com os trabalhos de remoção da montanha de gelo e neve que cobriu Washington, uma das cidades mais atingidas pela tempestade. Escolas de algumas áreas da capital norte-americana ainda não foram reabertas.
Enquanto isso, os estados de Minnesota, Wisconsin, Michigan, Dakota do Norte e do Sul, Ohio, Indiana, Illinois e Iowac começam a se preparar uma grande nevasca procedente do Oceano Pacífico, combinada com ventos fortes, prevista para fevereiro.
Como aconteceu com as populações de Nova York e Washington, que receberam informações sobre a tempestade de neve com antecedência, os moradores dos estados do Centro e do Norte vêm recebendo avisos regulares das autoridades locais sobre como se precaver, caso se confirme a nevasca.
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Perfil do trabalho infantil no Brasil mudou, diz ministra Tereza Campello
Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, fala sobre a situação do trabalho infantil no país, durante o programa Bom dia, MinistroJosé Cruz/Agência Brasil
O número crianças e jovens – entre 5 e 17 anos – em situação de trabalho infantil no país caiu mais de 43% em dez anos. Em 2004, o número ultrapassava 5 milhões. Já em 2014, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o problema atingia 2,8 milhões de crianças e jovens.
Além da queda nos números, a ministra da pasta, Tereza Campello, chamou a atenção hoje (29) para a mudança no perfil do trabalho infantil. Em entrevista ao programa Bom dia, Ministro –produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços – ela lembrou que, tradicionalmente, o problema envolvia crianças que não estudavam e de famílias com renda muito baixa. Atualmente, o trabalho infantil está concentrado entre maiores de 14 anos, que frequentam a escola, e de famílias com renda acima de um salário mínimo mensal por pessoa.
"O Brasil hoje é uma referência mundial de combate ao trabalho infantil, mostrando que é possível [implementar] ações que levem à redução do trabalho infantil. Quem está trabalhando hoje é o menino acima de 14 anos, nas cidades, que vai à escola, e trabalhando muitas vezes até com a própria família”, disse ela.
Para Tereza, o desafio agora é regularizar o trabalho desses jovens. Ela lembrou que até os 13 anos de idade o trabalho é proibido pela Constituição Federal. No entanto, entre 14 e 15 anos, a participação em programas de aprendizagem profissional é admitida, desde que o jovem continue na escola. Já a partir dos 16 anos, o trabalho é permitido com carteira assinada e desde que não seja no perído noturno, em função perigosa ou em local insalubre.
“A gente tem que buscar uma orientação, inclusive para os nossos empregadores, para aquele pai de família que tem o menino trabalhando no comércio. Vamos regularizar a situação desses meninos. É possível que a gente possa ter as crianças trabalhando mas tem que estar na escola, tem que ser um trabalho protegido, tem que ser dentro da legislação brasileira”, afirmou Tereza.
A ministra reforçou a importância de que a população denuncie situações de trabalho infantil, especialmente casos de trabalho doméstico irregular, situação mais difícil de ser identificada, uma vez que a vítima fica "escondida" da sociedade na residência do patrão.
Para fazer denúncias, o cidadão pode ligar para o Disque 100 (Disque Denúncia) ou acessar osite do Ministério Público do Trabalho e clicar no ícone Coleta de Denúncias. Caso queira fazer uma denúncia pessoalmente, a pessoa pode se dirigir ao Conselho Tutelar, à Secretaria de Assistência Social, à Delegacia Regional do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho.
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