segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Brasil abre 2016 com recorde de 59 milhões de inadimplentes

Número de devedores subiu 9,1% este mês
Rio - O ano começou com a inadimplência em alta no país. Pelo menos mais cinco milhões de consumidores deixaram de pagar alguma conta por 60 dias, aumentando o contingente de devedores. Segundo dados da Serasa Experian divulgados nesta quinta-feira, este mês 59 milhões de pessoas estão em atraso. A alta da inadimplência, conforme o levantamento, representou uma elevação de 9,1% em relação ao mesmo período de 2015.
A pesquisa mostra ainda que as dívidas chegam a R$ 255 bilhões. Incluem débitos com financeiras, cartões de crédito, além de prestações de compras no comércio e mensalidades de serviços públicos como luz, água e telefone. É o maior nível desde o início da série iniciada em 2012
Segundo pesquisa da Serasa Experian, 26% dos pouco mais de oito mil entrevistados apontaram o desemprego como principal causa dos atrasos dessas contas. O número vem em um momento em que outros fatores, como a inflação e os juros altos empurraram para baixo a confiança do consumidor no Brasil.  Para evitar uma expansão ainda maior dos calotes, os bancos têm preferido conceder crédito em operações consideradas menos arriscadas, como consignado.
Fonte: O Dia Online - 22/01/2016 e Endividado

 

 

Famílias ficaram menos endividadas, mas inadimplência cresce em 2015, diz CNC

No ano passado, 61,1% das famílias brasileiras tinham dívidas a pagar, enquanto em 2014, 61,9% das famílias possuíam algum tipo de dívida
O País registrou uma redução de 1,3% no número de famílias endividadas em 2015. No entanto, aumentou a proporção de inadimplentes, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
No ano passado, 61,1% das famílias brasileiras tinham dívidas a pagar, enquanto em 2014, 61,9% das famílias possuíam algum tipo de dívida.
Apesar da tendência de redução no endividamento, o indicador de inadimplência teve um salto de 8,4% no período, com agravamento especialmente no último trimestre do ano. O montante de famílias com contas em atraso aumentou de uma média de 19,4% em 2014 para 20,9% em 2015.
Houve elevação também na fatia de famílias que declararam não ter condições de pagar as dívidas em atraso, passando de uma média de 6,3% em 2014 para 7,7% do total de famílias em 2015.
A pesquisa considera como dívidas os pagamentos a vencer em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnês, financiamento de carro e financiamento de casa, entre outros.
O cartão de crédito manteve a liderança no ranking de tipo de dívida mais citada pelas famílias brasileiras. Em 2015, 76,1% dos consumidores possuíam contas a pagar no cartão. O carnê foi o segundo tipo de dívida mais citado, apontado por 16,9% das famílias, seguido pelo financiamento de carro, lembrado por 13,7% dos entrevistados.
Segundo a CNC, o perfil de endividamento das famílias não mudou muito em relação a 2014, mas aumentou a importância do financiamento habitacional, citado por 8,3% das famílias, em média, em 2015, ante uma média de 7,8% em 2014.
O encarecimento do crédito ao longo do ano resultou num aumento do comprometimento de renda das famílias com as dívidas, ressaltou a CNC. A parcela média da renda mensal comprometida com as contas a pagar cresceu de 30,4% em 2014 para 30,6% em 2015, mesmo com a continuidade do alongamento dos prazos dos empréstimos e financiamentos tomados pelos consumidores.
A maior participação do financiamento de casas na composição das dívidas foi uma das explicações para que o tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas passasse de 6,9 meses em 2014 para 7,1 meses em 2015.
Fonte: InfoMoney - 22/01/2016 e Endividado

 

Aplicativos ′fazem supermercado′ e até compram direto dos fornecedores

por CAIO ALFIERI e MARCIA SOMAN

A era digital trouxe aplicativos que facilitam diversos aspectos do cotidiano. O novo alvo dos empreendedores são as compras em supermercado.
"Como consumidor, percebi que existia pouca oferta de delivery on-line de supermercado. Faltava uma janela de entrega mais rápida e adequada", diz o empresário Marco Zolet, 35, criador do Supermercado Now.
Na plataforma lançada em dezembro passado, o usuário faz o pedido e escolhe um supermercado de preferência. Um colaborador, denominado "shopper" (comprador em inglês), é acionado para ir até o local e adquirir os produtos da lista.
A entrega é feita na casa do usuário até duas horas após o pedido. É cobrada uma taxa de R$11,90, destinada inteiramente ao comprador.
O usuário paga ainda uma taxa sobre os produtos comprados no supermercado. Esse percentual, mais comissionamentos dos varejistas parceiros, é a principal forma de lucro da plataforma.
De olho no mesmo setor, a Home Refill propõe substituir os mercados.
O aplicativo, lançado em outubro, busca o produto diretamente no fornecedor, o que permite cobrar mais barato, diz seu criador, Guilherme Santos, 25. "Os mercados são obrigados a colocar uma margem alta para pagar as contas de manutenção do local."
Outra estratégia para baratear os custos é organizar a logística de entregas de acordo com a agenda de pedidos.
"Oferecemos uma economia de, em média, 35% em relação às lojas físicas e 60% em comparação às compras on-line", afirma Santos.
Em três meses de operação, diz o empresário, o negócio já reuniu uma base de 1.500 clientes.
Fonte: Folha Online - 24/01/2016 e Endividado

 

 

PDT marca filiação de Ciro e Cid Gomes

O PDT nacional acertou as datas de filiação dos irmãos Ciro e Cid Gomes para a segunda quinzena deste mês. Está previsto que a entrada do ex-ministro Ciro Gomes no PDT ocorra no próximo dia 16, em Brasília, com a presença da cúpula da legenda. O ex-governador do Ceará Cid Gomes e integrantes de seu grupo no Estado marcaram para o dia 28 a filiação ao partido. O evento, neste caso, será realizado em Fortaleza, reduto eleitoral dos irmãos Gomes.

Fonte: Correio do Povo, página 3 da edição de 6 de setembro de 2015.

 

Pedaladas Fiscais: Dilma vai ao Supremo contra votação no TCU

AGU alega que tribunal não pode analisar contas sem antes julgar pedido de suspeição do ministro Nardes

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF)a suspensão do julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU), marcado para hoje, que analisará as contas de 2014 do governo da presidente Dilma Rousseff. Na peça, a AGU, que representa o governo, questiona a isenção e imparcialidade do relator do caso na Corte, ministro Augusto Nardes, por ter emitido opiniões antes do julgamento. O mandato de segurança inclui um pedido de liminar (decisão provisória), que pode ser proferida de forma imediata e sem que se ouça o próprio TCU.

Por sorteio, foi designado como relator do pedido de suspensão no Supremo o ministro Luiz Fux. No pedido, a AGU quer que o STF proíba o TCU de julgar o caso sem antes analisar a “suspeição” de Nardes para relatar o processo.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, alega que Nardes, em diversas e recentes ocasiões ao opinar de forma negativa sobre as contas, sugeriu que irá recomendar a rejeição. O ministro do TCU nega e diz que o governo tenta intimidá-lo.

Desde junho, o governo vem conseguindo mais prazo para se defender no processo de contas, adiando a a decisão sobre o caso. A AGU diz que o regimento interno do TCU e a lei orgânica da magistratura – aos quais os ministros do tribunal estão submetidos – proíbem os magistrados de emitir opinião sobre processos que estejam conduzindo.

Na peça enviada ao STF, Adams relaciona diversas notícias na imprensa em que Nardes critica a situação da economia do país e também as “pedaladas fiscais”, artifícios usados pelo governo para disfarçar o déficit em contas públicas. “Tal conduta não se coaduna com a emissão atribuída a um ministro da Corte de Contas, que deve guardar sigilo de seus votos até a efetiva prolação perante o Colegiado, ferindo, em consequência, o juiz natural, expressão do Estado democrático de direito”, afirma na ação.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 7 de outubro de 2015.

 

Pedaladas Fiscais: relator é alvo de suspeitas

A oposição questionou ontem a isenção do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) na relatoria do processo que avaliará as contas de 2014 do governo, que foram reprovadas pelo Trivunal de Contas da União (TCU). Senadores apontam proximidades do relator com a base aliada e argumentam que, no plenário e nas comissões, ele sempre vota sob orientação do governo, ainda que em desacordo com outros integrantes do partido. Segundo relatos, seria um “governista cego”.

Para o líder da oposição, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), não houve isenção na escolha. “É o sistema vigente, o governo tem maioria no Congresso e gaz as indicações que melhor atendem ao seu interesse.”

O senador pedetista é réu no Supremo por suposto crime financeiro e estelionato. Em nota, Gurgacz argumentou que o processo não está ligado diretamente a ele. As denúncias foram feitas em fevereiro pelo Ministério Público. Segundo a acusação, Gurgacz pediu R$ 1,5 milhão ao Banco da Amazônia em 2002, quando era diretor de uma empresa de ônibus. Ele teria usado documentos falsos para comprovar a compra de sete ônibus.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 23 de outubro de 2015.

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