por EULINA OLIVEIRA e VINICIUS PEREIRA
Entra ano, sai ano, sempre no primeiro trimestre há aquelas despesas das quais não há como escapar: o pagamento de IPVA, IPTU, material escolar e, em muitos casos, rematrículas nas escolas.
É normalmente o período em que o consumidor mais se aperta, já que tradicionalmente usa o 13º salário para pagamento de dívidas, para as compras de Natal e viagens, sobrando pouco ou nada para esses gastos obrigatórios.
"O ideal é que a pessoa tenha se preparado para essas despesas ao longo do ano que passou. Quem não se planejou agora tem que postergar viagens, gastos com lazer e se concentrar nas despesas urgentes", diz o educador financeiro Elisson de Andrade. "Isso serve de lição para a pessoa se preparar neste ano para não passar aperto em janeiro do ano que vem."
Para o educador financeiro Álvaro Modernell, o consumidor tem de tomar consciência de que, se 2015 não foi bom financeiramente, 2016 pode ser ainda pior. "Cada um deve fazer sua parte para amenizar sua situação", afirma.
"Deve-se tomar muito cuidado com os gastos no início do ano. Cerca de 90% das pessoas que se endividam no primeiro trimestre acabam o ano endividadas", alerta.
"Resista às tentações de consumo neste início de ano, adie viagens, a troca de carro e se concentre no pagamento das despesas inevitáveis. Gastar tudo em férias podem custar estresse ao longo do ano", acrescenta Modernell.
Use reservas financeiras
Use parte do 13º salário ou da reserva financeira para o pagamento de contas essenciais e despesas inevitáveis de início de ano, caso disponha desses recursos.
Fuja de empréstimos
Não recorra a financiamentos para pagar as despesas de início de ano. "A única situação em que vale a pena pegar um empréstimo é trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, e só", destaca Elisson de Andrade.
Recorra a calculadora e planilhas
"As pessoas desorganizadas cedem a tentações e gastam mais", afirma Álvaro Modernell. Por isso, controlas as finanças é essencial no início do ano e você pode fazer isso utilizando cadernos de anotações e planilhas.
Corte despesas e economize
Procure comer mais em casa e menos em restaurantes e compartilhe caronas, por exemplo. De acordo com os economistas, o final de um ano e o início de outro sempre trazem gastos inesperados ao orçamento
Venda objetos que não usa mais
"Pode-se obter uma renda extra vendendo roupas, calçados, bicicleta e outros objetos usados. Existem sites especializados neste tipo de negócio", comenta Modernell.
Avalie se vale a pena parcelar
Para quem está endividado, a única opção para não comprometer ainda mais no orçamento é o parcelamento destes impostos. "Para quem tem reservas, deve-se avaliar se o desconto dado é maior do que o rendimento dos investimentos, diz Modernell. "Em geral, desconto acima de 5% vale a pena e abaixo de 2%, não. "
IPTU ou IPVA?
Se estiver com dinheiro para pagar à vista um dos dois impostos, opte pelo IPVA. O IPTU dá descontos maiores e também cobra taxas menores que o tributos dos carros. "Só não fique devedor no cheque especial, porque aí você se complica", diz José Dutra Vieira Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.
Pesquise os preços do material escolar
Compare os preços dos fornecedores e, se possível, procure pagar à vista. "Quando se oferece parcelamento sem juros, tem de verificar mesmo se não há juros embutidos. Muitas vezes se oferece desconto para pagamento à vista", diz Elisson de Andrade.
Tudo pra já?
Avalie se é necessário comprar todo o material escolar agora. Às vezes, as escolas pedem materiais que só serão usados no segundo semestre, lembra Modernell. Se for o caso, deixe para comprar esses materiais mais para frente para aliviar os gastos de início de ano.
Em grupo
Em geral, compras de grandes quantidades de material por grupos de pais barateiam os produtos. Mesmo neste caso, é preciso pesquisar bastante os preços.
Material reaproveitado
Lápis, canetas, cadernos e réguas do ano anterior, por exemplo, podem ser reutilizados pelo próprio aluno no ano seguinte. Livros paradidáticos usados podem ser adquiridos em sebos com preços atraentes. Muitas escolas também promovem feiras de trocas de livros, e os alunos também podem fazer essa troca entre si.
Fonte: Folha Online - 01/01/2016 e Endividado
É normalmente o período em que o consumidor mais se aperta, já que tradicionalmente usa o 13º salário para pagamento de dívidas, para as compras de Natal e viagens, sobrando pouco ou nada para esses gastos obrigatórios.
"O ideal é que a pessoa tenha se preparado para essas despesas ao longo do ano que passou. Quem não se planejou agora tem que postergar viagens, gastos com lazer e se concentrar nas despesas urgentes", diz o educador financeiro Elisson de Andrade. "Isso serve de lição para a pessoa se preparar neste ano para não passar aperto em janeiro do ano que vem."
Para o educador financeiro Álvaro Modernell, o consumidor tem de tomar consciência de que, se 2015 não foi bom financeiramente, 2016 pode ser ainda pior. "Cada um deve fazer sua parte para amenizar sua situação", afirma.
"Deve-se tomar muito cuidado com os gastos no início do ano. Cerca de 90% das pessoas que se endividam no primeiro trimestre acabam o ano endividadas", alerta.
"Resista às tentações de consumo neste início de ano, adie viagens, a troca de carro e se concentre no pagamento das despesas inevitáveis. Gastar tudo em férias podem custar estresse ao longo do ano", acrescenta Modernell.
Use reservas financeiras
Use parte do 13º salário ou da reserva financeira para o pagamento de contas essenciais e despesas inevitáveis de início de ano, caso disponha desses recursos.
Fuja de empréstimos
Não recorra a financiamentos para pagar as despesas de início de ano. "A única situação em que vale a pena pegar um empréstimo é trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, e só", destaca Elisson de Andrade.
Recorra a calculadora e planilhas
"As pessoas desorganizadas cedem a tentações e gastam mais", afirma Álvaro Modernell. Por isso, controlas as finanças é essencial no início do ano e você pode fazer isso utilizando cadernos de anotações e planilhas.
Corte despesas e economize
Procure comer mais em casa e menos em restaurantes e compartilhe caronas, por exemplo. De acordo com os economistas, o final de um ano e o início de outro sempre trazem gastos inesperados ao orçamento
Venda objetos que não usa mais
"Pode-se obter uma renda extra vendendo roupas, calçados, bicicleta e outros objetos usados. Existem sites especializados neste tipo de negócio", comenta Modernell.
Avalie se vale a pena parcelar
Para quem está endividado, a única opção para não comprometer ainda mais no orçamento é o parcelamento destes impostos. "Para quem tem reservas, deve-se avaliar se o desconto dado é maior do que o rendimento dos investimentos, diz Modernell. "Em geral, desconto acima de 5% vale a pena e abaixo de 2%, não. "
IPTU ou IPVA?
Se estiver com dinheiro para pagar à vista um dos dois impostos, opte pelo IPVA. O IPTU dá descontos maiores e também cobra taxas menores que o tributos dos carros. "Só não fique devedor no cheque especial, porque aí você se complica", diz José Dutra Vieira Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.
Pesquise os preços do material escolar
Compare os preços dos fornecedores e, se possível, procure pagar à vista. "Quando se oferece parcelamento sem juros, tem de verificar mesmo se não há juros embutidos. Muitas vezes se oferece desconto para pagamento à vista", diz Elisson de Andrade.
Tudo pra já?
Avalie se é necessário comprar todo o material escolar agora. Às vezes, as escolas pedem materiais que só serão usados no segundo semestre, lembra Modernell. Se for o caso, deixe para comprar esses materiais mais para frente para aliviar os gastos de início de ano.
Em grupo
Em geral, compras de grandes quantidades de material por grupos de pais barateiam os produtos. Mesmo neste caso, é preciso pesquisar bastante os preços.
Material reaproveitado
Lápis, canetas, cadernos e réguas do ano anterior, por exemplo, podem ser reutilizados pelo próprio aluno no ano seguinte. Livros paradidáticos usados podem ser adquiridos em sebos com preços atraentes. Muitas escolas também promovem feiras de trocas de livros, e os alunos também podem fazer essa troca entre si.
Fonte: Folha Online - 01/01/2016 e Endividado
Desarmamento: deputado indica clube
de tiro em vez de shopping
Autor
do projeto que flexibiliza o Estatuto do Desarmamento, o deputado
Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) faz uma defesa diferente do
acesso às armas nas suas redes sociais. O parlamentar posta imagens
e mensagens que fazem apologia à causa e recomendo que as famílias
troquem o shopping por um clube de tiro – diz ser mais seguro -
defende que os extintores de incêndio sejam trocados por pistolas e
aconselha que as donas de casa tenham uma arma em suas residências.
Tudo com ilustrações.
No dia 12, Peninha diz que o dia
amanheceu gelado, mas com tempo bom. “Que tal aproveitar o dia para
atividade diferente?”. Abaixo, imagens de pessoas atirando num
clube e segue a dica: “Leve sua família para passeio no clube de
tiros. É mais seguro que shopping e mais barato.”
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
20 de setembro de 2015.
Desemprego: taxa de 7,6% é a pior
desde 2009
Rio – O
desemprego no Brasil segue em trajetória de alta. Em agosto atingiu
7,6%, após bater 7,5% em julho, informou ontem o IBGE. Em agosto de
2014, a taxa estava em 5%. A taxa é a maior para o mês de agosto
desde 2009, quando o país sentia os efeitos da crise global de 2008.
Na ocasião, a taxa foi de 8,1%. Considerando todos os meses, o
índice também é o mais elevado desde setembro de 2009,quando ficou
em 7,7%. em março de 2010, o desemprego também havia atingido 7,6%.
De acordo com o IBGE, a população
desocupada (que está procurando trabalho) somou 1,9 milhão e ficou
estável em relação a julho. Mas, na comparação com igual mês do
ano passado, esse número cresceu 52,1%.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
25 de setembro de 2015.
Desemprego alcança 8,3% no
trimestre
A
taxa de desemprego chegou a 8,3% no segundo trimestre deste ano
(abril a junho), divulgou ontem o IBGE. É a maior taxa da série
histórica que teve início em 2012. No primeiro trimestre, o índice
havia alcançado 7,9%. A população desocupada, de 8,4 milhões de
pessoas, subiu 5,3% ante o primeiro trimestre. Frente ao segundo
trimestre do ano passado, o avanço foi de 23,5%. Os números fazem
parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
26 de agosto de 2015.
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