domingo, 27 de dezembro de 2015

Vendas de Natal caíram 1% neste ano


Shopping no centro de Brasília tem movimento intenso no último fim de semana antes do Natal
Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, é o maior recuo da última décadaArquivo/Agência Brasil
As vendas no período do Natal nos shopping centers brasileiros caíram 1% em 2015, já descontada a inflação, se comparadas com as do mesmo período do ano passado. O recuo é o maior registrado nos últimos 10 anos. O levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), divulgado hoje (26), não informa os valores das vendas do período natalino, apenas a variação em relação a 2014.
As vendas registradas durante todo o ano de 2015 nos centro comerciais, no entanto, superaram as de 2014 em 1,07%: totalizaram R$ 145 bilhões, ante R$ 143,47 bilhões no ano passado. Descontada a inflação, porém, as vendas foram de R$ 130,5 bilhões, uma queda de 2,82% no ano em relação a 2014, o maior recuo da última década. No entanto, considerado os valores deflacionados, as vendas de 2015, nos últimos 10 anos, só não foram maires que as de 2014 (R$ 134,29 bilhões).
De acordo com a Alshop, os resultados foram influenciados pela dificuldade de obtenção de crédito, associado a período de aumento de juros; elevação do dólar, o que gerou aumento de preços em vários segmentos; a alta do desemprego, da inflação e a insegurança em relação às medidas econômicas adotadas.
“Para 2016, de acordo com os dados que temos, as vendas no primeiro semestre deverão ser iguais às do primeiro semestre de 2015, o que será considerado um resultado bom”, disse o diretor de Relações Institucionais de Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.




FEE explica desaceleração

Com o recuo do PIB de 1,3% no primeiro trimestre ante igual período do ano passado, o RS desacelerou e diminuiu seu crescimento nos últimos meses. A retração foi mais forte na indústria, cuja produção caiu em 11,5% nos cinco primeiros meses, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
As produções de máquinas e equipamentos e de veículos automotores caíram 25% e 29%. “O impacto maior tende a ser nas regiões nordeste, que contempla o eixo Porto Alegre-Caxias do Sul, e sudeste, Rio Grande”, afirmou o economista e pesquisador da FEE, Jaime Carrion Fialkow. Segundo ele, a primeira região têm estrutura produtiva mais sólida e diversificada e capacidade atrativa elevada, indicando maior resistência a dificuldades. Rio Grande, por sua vez, tem crescimento recente, após décadas de decadência relativa. Já nas regiões nordeste e sudeste, a queda dos preços da commodities impediu crescimento mais expressivo.



Fonte: Correio do Povo, página 8 de 12 de agosto de 2015.

Feedback corporativo aprimora a gestão


O tema estará em debate em evento que acontecerá no Hotel Deville, dia 24/9, na Capital


O feedback corporativo tem sido um grande propulsor de mudanças de comportamento e atitude nas empresas, desenvolvendo equipes com alto comprometimento, foco em resultados e melhorias no ambiente organizacional. A prática adequada do feedback leva à comunicação eficaz e ao conhecimento dos pontos fortes e pontos a serem desenvolvidos, o que evita perda de tempo e impacta nas métricas empresariais, com melhores resultados e pessoas engajadas. “Empresas que ainda não entenderam a força do feedback corporativo certamente perderão talentos e a oportunidade de oxigenar e motivar seus recursos humanos. O feedback tem a capacidade de realizar este papel sem a necessidade de substituir pessoas. Especialmente com a geração Y, que demanda novidades e desafios a todo momento”, destaca Simoni Missel, que possui experiência de 30 anos em gestão de pessoas, desenvolvimento gerencial e mudanças de comportamento, Simoni Missel é coordenadora dos cursos de Coaching da ESPM e professora do MBA e pós-graduação da ESPM e Esade, e de cursos de extensão da Unisinos, Ufrgs e UFCSPA.
De acordo com a especialista, feedback é um termo anglo-saxônico, muito utilizado pelos engenheiros na área de eletrônica e em viagens espaciais para anotar o mecanismo que regula as naves no voo espacial e traduz-se por retroalimentação. Trata-se de uma técnica que consiste em realizar retornos sistemáticos por meio dos quais os gestores podem ajudar seus funcionários a tornar-se conscientes de seu próprio desempenho, sejam eles abaixo das expectativas, caso em que são orientados encaminhados pelo gestor em direção ao padrão desejado, sejam dentro das expectativas, quando receberem a informação de que atingiram o padrão desejado e são incentivados a reafirmá-lo. É a base de todas as relações interpessoais. O feedback corporativo é um dos grandes desafios em gestão de pessoas e traz benefícios para a empresa e a equipe.


Fonte: Correio do Povo, página 12, caderno Plano de Carreira, edição de 22 de setembro de 2015.



Federasul comemora 88 anos de atividade


Na próxima quarta-feira, a Federasul comemora 88 anos. A entidade, que representa os interesses dos empresários gaúchos, nasceu em 1927, em Bagé, com o o nome de Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul – Federasul. Entre as suas atividades de destaque está o Tá na Mesa, o prêmio Líderes e Vencedores (que neste ano chega na 21ª edição) e o Vencedores do Agronegócio, cuja premiação será realizada no dia do aniversário. Criada sob as regras do associativismo, a Federasul representa hoje Associações Comerciais de mais de 230 municípios, com 40 mil sócios.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 24 de outubro de 2015.



Faroeste à moda gaúcha, por Taline Oppitz


Coube ao prefeito José Fortunati expressar o sentimento da população: “O Rio Grande do Sul está se afogando”. A manifestação foi feita por Fortunati ontem durante coletiva, ao anunciar que pedrá auxílio ao governador José Ivo Sartori visando a um reforço da segurança na Capital. A alternativa seria solicitar apoio da Força Nacional de Segurança. A crise na segurança, que passou a ser tema prioritário da opinião pública, à frente de áreas como Saúde e Educação, não vem de hoje, mas nos últimos dias atingiu proporções inéditas no Estado. O cenário foi agravado em função das paralisações de servidores que até agora receberam apenas R$ 600,00 dos já diminutos salários. A urgência em buscar uma saída não envolve apenas garantir a dignidade dos trabalhadores do Estado. O reflexos não estão restritos aos terrenos político e econômico e se transformaram em um grave problema social. Diariamente crescem só casos de roubos, furtos, assassinatos, assaltos a bancos, tiroteios em vias públicas. Apenas no feriado da Independência foram registrados 40 homicídios no Rio Grande do Sul. É incompreensível que as cúpulas do governo e da Secretaria de Segurança Pública tenham se limitado a uma consulta informal sobre o auxílio federal e não reconheçam a necessidade d reação urgente, pois a situação passou dos limites. Por trás dos números das estatísticas estão pessoas e famílias como a do empresário Elvino Nunes Adamczuk, que morreu ontem, vítima de uma bala perdida na noite de sexta-feira. Assim como Elvino, há marias e josés entregues à própria sorte, vivendo em meio ao medo, que cresce proporcionalmente à ousadia dos bandidos.


É suficiente?


Durante a coletiva de Fortunati, acontecia reunião convocada pelo secretário da Segurança, Wantuir Jacini, com chefes d instituições vinculadas à pasta. Também participaram do encontro o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e o chefe da equipe operacional da Guarda Municipal Carlos Fogasso. Em pauta, a análise do cenário da criminalidade no Estado e o reforço dos trabalhos conjuntos dos órgãos estaduais e municipais em casos como o confronto da última semana no Morro Santa Tereza.


Na equipe


Em tempo: Alexandre Aragon, ex-diretor da Força Nacional de Segurança, reconhecido como um dos policiais militares mais experientes do país, integra a equipe da Secretaria de Segurança do governo Sartori. Aragon atuou na segurança da Copa do Mundo e nos episódios de atentados em Santa Catarina. Ele foi ajudante de ordens na gestão de Germano Rigotto no Piratini.


Sirvam nossas façanhas


Foi grande a repercussão ontem nas redes sociais da manifestação do governador do Maranhão, Flávio Dino, feita no dia 5. Em seu perfil no Twitter, o comunista escreveu: “sobre demandas de servidores públicos, estamos fazendo o máximo. Mas devo zelar para que o Maranhão não se transforme no Rio Grande do Sul”, ao comentar ação rescisória de correção de 21,7% nos salários dos servidores. Além de discussões políticas entre internautas, a comparação gerou diversas reações indignadas de gaúchos.


Fina ironia


No material encaminhado por Diógenes Basegio à presidência da Assembleia, que envolve denúncia de suposto caso de funcionário fantasma no gabinete de Juliano Roso, o trabalhista, que enfrenta processo de cassação, justificou sua postura. Segundo Basegio, o relator da subcomissão que instituiu o processo contra ele, Enio Bacci, em seu voto, foi taxativo ao sustentar que ter conhecimento e não informar eventuais irregularidades significa quebra de decoro parlamentar. Roso é o presidente da Comissão de Ética do Legislativo.


Apartes


A declaração de Elton Weber, relator do processo contra Basegio na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, foi indicativa de que seu parecer será pelo prosseguimento do caso. Ao repórter Gabriel Jacobsen, da Rádio Guaíba, Weber afirmou: “Vou trabalhar na mesma lógica da Comissão de Ética. Não posso desmerecê-la, até porque ela trabalhou no assunto que teve a posição final aprovada com unanimidade”.





Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9 de setembro de 2015.

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