VEJA BEM: "Voto de Barroso é uma fraude"

#TVeja "Voto de Barroso é uma fraude"A coluna 'VEJA Bem', com Felipe Moura Brasil, desmascara o voto oral e escrito do ministro Luís Roberto Barroso sobre o rito de impeachment. Acompanhe.
Posted by VEJA on Quarta, 23 de dezembro de 2015

Concessionária pede à população da Região dos Lagos que economize água

Concessionária pede que população economize água na Região dos Lagos, no RioArquivo/Agência Brasil

A ProLagos, concessionária de água e esgoto que atende à Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, apela a moradores e turistas que estarão nas cidades daquela área (Armação dos Búzios, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Iguaba Grande) para as festas de Natal e Réveillon, que economizem e armazenem água, além de verificar as condições de suas cisternas.

Segundo a concessionária, a população da região, de cerca de 400 mil pessoas, chega a quadruplicar no período de fim de ano, o que torna o abastecimento um desafio.

A Prolagos informou que fez investimentos em tecnologia e infraestrutura, ao longo do ano, para enfrentar o problema. Entre as obras, a empresa citou a instalação de boosters (casas de bomba), que permitem o bombeamento de água para os locais mais altos, geradores de energia elétrica para manter o funcionamento dos equipamentos em caso de falta de energia e a instalação de cinco reservatórios extras nas cidades da área de concessão, com capacidade de armazenamento de até 15 milhões de litros.

No entanto, a Prolagos considera essencial a ajuda da população e recomenda o uso consciente de água, como banhos mais curtos, a atenção às condições das instalações hidráulicas, para evitar vazamentos internos, e a regulagem da bóia da caixa d´água.

Na quarta-feira (23), cerca de 30 mil turistas já haviam chegado às cinco cidades da região, na área de concessão da companhia. As cidades mais procuradas são Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo.

Agência Brasil

Troca de presentes natalinos aumenta receita de lojas

Passada a onda das vendas natalinas, teve início hoje (26) a fase de troca dos presentes que, por algum motivo, não agradaram, não couberam ou apresentaram defeitos. O trabalho a mais para as lojas pode resultar também em aumento das vendas. “Por aqui, em geral, nossos clientes ampliam entre 30% e 40% os gastos ao trocarem os presentes”, disse o gerente de uma grande rede de roupas Erivaldo Almeida.

Erivaldo Almeida, gerente de loja fala sobre troca de presentes após Natal José Cruz/Agência Brasil

Em lojas como a dele, em geral não é necessário apresentar nota fiscal – o que seria indelicado por informar à pessoa presenteada o valor do presente. “Basta que a etiqueta não tenha sido retirada. Trocamos por qualquer outra roupa. Isso é uma grande vantagem para o cliente, porque há lojas do mesmo ramo que sequer permitem a troca por outros modelos. Com isso, a mudança fica limitada a apenas tamanho ou cor diferentes” disse Almeida.

Aos 29 anos e com seis anos de experiência com vendas no varejo, o gerente disse que presentes comprados em grandes redes de lojas podem ser mais fáceis de serem trocados, principalmente quando dados a parentes que moram em outros estados. No entanto, bastaram alguns minutos em um shopping de Brasília para ver que nem toda grande rede realmente quer facilitar a vida de seus clientes.

A poucos metros da loja onde Almeida falou à Agência Brasil, em uma outra loja do mesmo ramo, a bancária Vera Lopes, de 50 anos, disse estar chateada pelas dificuldades para trocar o cinto ganho de uma amiga neste Natal. “Adorei o cinto, mas ele ficou grande. Vim aqui na tentativa de trocar por um menor. Como não há deste modelo nesta loja, eles disseram que eu tenho de me deslocar até a outra, que fica em um shopping distante. Penso que eles poderiam facilitar a troca e pedir o envio [da peça desejada], para eu pegar depois. O resultado é que eu, cliente, terei de me deslocar para conseguir o que quero”, disse a bancária. “O ideal é que o cliente não tivesse esse trabalho todo. Mas como gostei do cinto, terei de me virar”, acrescentou.

Já o servidor público Ricardo Oliveira, 37, não tem do que reclamar, apesar de ter comprado um autorama quebrado para o filho. “A troca foi bem rápida porque queríamos o mesmo brinquedo”, disse ele. O pouco tempo na loja foi o suficiente para que a compra ficasse ainda maior. “Acabei comprando mais um presente para o meu filho, um carrinho que custou cerca de 10% do valor pago pelo autorama”.

Ricardo Oliveira fala sobre troca de presentes após NatalJosé Cruz/Agência Brasil

Presentear a esposa com uma bijuteria está entre os maiores desafios para os maridos. Principalmente quando comprada na véspera do Natal e às pressas. Trabalhando neste ramo há oito anos, a vendedora Lizaura Cristina, 27, diz que as facilidades para a troca só tendem a melhorar as vendas. “A maioria de nossos clientes são mulheres porque esse é o tipo de presente considerado bons pelas mulheres. Mas na última hora são os homens os que mais aparecem, o que poderia aumentar o nosso índice de retorno para troca. Mas isso acaba não acontecendo porque nossas vendedoras são preparadas para sugerir produtos que vão ao encontro do gosto do cliente”, disse Lizaura.

A estratégia da loja, uma das 300 franquiadas do grupo, é buscar, nas seleções de pessoal, montar um quadro de funcionários com maior grau de sensibilidade “para identificar os gostos das pessoas, a partir de informações sobre se a preferências é por peças brilhosas ou foscas; discretas ou chamativas”, explica ela. “Até fotos das clientes servem para nos ajudar a escolher a bijuteria mais adequada”, acrescentou. Apenas 10% das vendas de natal retornam para a troca, o que, segundo ela, é considerado um índice baixo para esse tipo de produto.

Um outro produto que, apesar do alto risco de não agradar, está entre os mais presenteados, são os perfumes. “Gosto é algo muito pessoal, e nem sempre o perfume que agrada a uma pessoa vai agradar a outra. Daí a importância de facilitarmos as trocas”, disse a vendedora de uma famosa rede de perfumaria, Daiane Silva, 26. Para facilitar a troca, a rede adotou um sistema de selo que permite a substituição do presente em qualquer uma de suas centenas de lojas espalhadas por todo o país.

Segundo ela, são bastante comuns as trocas de produtos de perfumaria. “Mas isso é bom porque as pessoas acabam comprando mais ao fazerem as trocas. Em média nossas vendas aumentam 20% devido a essas situações. Percebemos isso principalmente se o cliente for mulher. Já os homens são mais objetivos e vão direto a um produto que os interessa”, disse a vendedora que há três anos trabalha com varejo.

Subgerente de uma loja de calçados, Uéslei Braga, 28, diz que sapato é um produto que não costuma ser muito trocado. “Basta saber o número e um pouco do gosto e da necessidade da pessoa. Além disso, depois que se conhece uma forma que se encaixa bem no pé, há uma tendência de fidelização com a loja”, disse ele momentos antes da chegada de seu fiel cliente, o servidor público Sebastião Franklin da Silveira, 54. Ele queria trocar o sapato que ganhou de Natal da esposa. “Esta é uma das lojas onde costumo comprar sapatos. Minha esposa sabe disso e já havia identificado meu interesse neste modelo. O problema é que, após experimentar o calçado, vi que ele não é muito confortável nos dedos. Por isso vim trocá-lo”, disse Franklin à Agência Brasil.

Agência Brasil

Eldorado do Sul (RS): moradores esperam para voltar para casa

Enchente histórica surpreendeu os moradores da cidade. Duas mil pessoas ficaram desabrigadas

Moradores do município de Eldorado do Sul foram surpreendidos com a enchente histórica que invadiu casas em diversos bairros, deixando 2 mil pessoas fora de casa, fechou uma das entradas da cidade e o Pronto-Atendimento de Saúde. A unidade, localizada na área central, é responsável por cerca de 300 atendimentos diários e ficou ilhada, assim como a farmácia municipal. O atendimento 24 Horas foi transferido para a unidade básica de saúde do Loteamento Popular, ao lado do ginásio onde parte da população se encontrada abrigada.

Com a estrutura reduzida, os serviços eram organizados ontem. Uma sala de parada foi montada no saguão para atendimento de pacientes de risco. As consultas diárias foram canceladas para atender aos casos de urgência. O prefeito Sérgio Munhoz disse que não houve prejuízo com medicamentos e equipamentos dos prédios interditados. “Temos que esperar baixar a água para fazer a higienização”, destacou. A maioria dos atendimentos é de doenças respiratórias e pressão alta.

Nível das águas baixa nas ilhas

O nível da água baixou na Região das Ilhas, mas não garantiu a tranquilidade das famílias. Diversas barracas de lona foram montadas na beira da BR 290 por moradores. Eles monitoraram as residências de perto, dormindo nas barracas ou mesmo dentro de carros.

Ns Ilha das Flores, Maria Neusa da Silva divide um dos abrigos com quatro famílias que usam o local para cozinhar e dormir. Miaria e Milene dos Santos aproveitaram o sol para estender roupas, cobertores e sapatos. Milene conta que foram pedidas lonas para a Defesa Civil, mas não conseguiram. “Precisamos também de água e banheiro químico”, diz. Gilmar Tavares, da Ilha da Pintada, conseguiu salvar quase todos os móveis, com exceção do roupeiro. Ele construiu uma estrutura de madeira onde colocou o mobiliário e os eletrodomésticos. “Alaga uma vez por ano, mas dessa vez foi maior”, explica.

Fonte: Correio do Povo, página 12 de 14 de outubro de 2015.

Eleição na Argentina: candidatos encerram campanha

Buenos Aires – A campanha eleitoral à Presidência da Argentina foi encerrada ontem com todas as pesquisas de opinião afirmando que o mais votado será o candidato governista, Daniel Scioli – atual governador da província de Buenos Aires. A grande incógnita é se Scioli conseguirá garantir a vitória no primeiro turno, a ser realizado neste domingo, ou se terá que enfrentar o segundo mais votado no dia 22 de novembro. O empresário e atual prefeito de Buenos Aires, Maurício Macri, o favorito da oposição, está apostando todas as fichas em um segundo turno.

Nos últimos 12 anos, a Argentina tem sido governada pelo casal Kirchner, primeiro por Nestor (2003-2007), depois por sua mulher, Cristina, reeleita em 2011. Tanto os Kirchner como Scioli pertencem ao Partido Justicialista ou Peronista, que integra a Frente pela Vitória (FPV) e promete manter a forte presença estatal na economia. Já o partido de Macri, o Proposta Republicana (PRO), integra a coligação Cambiemos.

As pesquisas de opinião demonstram que os argentinos estão cada vez mais avessos a mudanças radicais – mesmo achando que elas podem ser um mal necessário, em um país que tem dois dígitos de inflação anual. Eles passaram por várias crises – a mais grave, em 2001, resultou no confisco das contas bancárias, na desvalorização do peso e na moratória da dívida externa. “Podemos dizer que um terço dos eleitores quer ficar do jeito que está, com uma importante presença do Estado na economia, e votará em Scioli; outro terço, mais conservador, quer mudanças e votará em Macri; e uma parte está satisfeita com a situação, mas gostaria de fazer alguns ajustes”, explica a analista política Mariel Fornoni. Muitos se sentem representados por Sérgio Massa – o terceiro colocado nas pesquisas de opinião. Ex-aliado do governo, ele tem o apoio de peronistas dissidentes.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 23 de outubro de 2015.

Eletronuclear: MPF decide denunciar cúpula

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem o ex-presidente e o presidente-licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva e Otávio Marques de Azevedo, respectivamente, além de Gerson Almada, ex-presidente da Andrade Gutierrez, Ana Cristina da Silva Toniolo, filha de Othon, e outras 11 pessoas. Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas, inclusive acusados de intermediar propina.

Se o pedido do MPF for aceito pelo juiz federal, Sérgio Moro, Othon responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. Segundo o MPF, entre janeiro de 2008 e agosto de 2015, Othon recebeu R$ 3,438 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 1,529 milhão da Engevix a título de propina em contratos de obras da usina de Angra 3. ele também manteve depósitos de US$ 185,7 mil em Luxemburgo , na conta da off-shore Hydropower.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 2 de setembro de 2015.