Os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito chegaram a 415,3% ao ano em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Banco Central. É o maior percentual desde o início da série histórica, em março de 2011. Esta é a modalidade mais cara das disponíveis para consumo no mercado.
O rotativo é acionado quando o usuário do cartão de crédito não paga na íntegra a fatura de um determinado mês. Os juros incidem na diferença entre o que foi pago e o valor total cobrado. Nas estimativas da autoridade monetária, o uso do rotativo durante um ano pode quintuplicar a dívida total.
Os juros do cheque especial também subiram. A taxa média dessa modalidade chegou em novembro a 284,8% ao ano, maior valor desde o maio de 1995, quando estava em 286,15% ao ano.
As taxas cobradas para as linhas de crédito voltadas ao consumo, chamado pelo BC de crédito livre pessoa física, chegaram a 64,8% no mês, o maior valor da série histórica iniciada em março de 2011.
INADIMPLÊNCIA
A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres, no qual os bancos estão livres para escolher as taxas oferecidas aos consumidores, foi a 5,2% em novembro, contra 5% em outubro.
Segundo o BC, o estoque total de crédito no país cresceu 0,6% em novembro sobre o mês anterior, somando R$ 3,177 trilhões. Esse estoque engloba também o segmento de recursos direcionados, que inclui as linhas do BNDES, do crédito habitacional e rural.
Fonte: Folha Online - 22/12/2015 e Endividado
Em 23 de dezembro de 1667 o padre Antônio Vieira é condenado à reclusão e ao silêncio por disputas religiosas com a Inquisição. Seus sermões são a primeira expressão brasileira do cristianismo.
As melhores lojas eletrônicas do Brasil em satisfação do consumidor
por Paula Zogbi
Pesquisa nunca havia sido realizada no país; Netshoes foi a campeã em 2015 entre 12 marcas
O comércio eletrônico está crescendo no Brasil. Só no período que compreendeu Black Friday e Cyber Monday – de 27 a 30 de novembro – a categoria de compras vendeu R$3,02 bilhões, aumento de 44% em relação a 2014.
Mas comprar pela internet requer um nível de confiança que as lojas físicas não exigem: é preciso ter certeza que as lojas não roubarão seus dados para atividades maliciosas e que o produto prometido chegará da maneira como o consumidor espera, por exemplo. Não é nada fácil se tornar um nome de confiança na internet, principalmente porque a exigência também tem aumentado.
Surgido de uma parceria entre o Opinion Box, plataforma de pesquisas de opinião, e a ferramenta de gestão de pesquisas de satisfação Tracksale, o ranking Net Promoter Score (NPS) mostra quais são as lojas eletrônicas nas quais os consumidores se sentem mais confortáveis e satisfeitos ao fazer compras.
A pesquisa, que já tinha sido realizada algumas vezes nos EUA, fez um comparativo entre marcas, todas elas com 80 ou mais avaliações de usuários. A classificação compreende as empresas em Zona de Excelência – De 75 a 100 pontos; Zona de Qualidade – De 50 a 74 pontos; Zona de Aperfeiçoamento – De 0 a 49 pontos ou Zona Crítica – Abaixo de 0.
A campeã do ranking de 12 marcas nacionais foi a Netshoes. “Vale destacar que nenhuma das empresas atingiu mais do que 75 pontos, a chamada Zona de Excelência. A Netshoes, no entanto, conquistou o primeiro lugar com pontuações muito boas em todos os segmentos de idade, sexo, renda e regiões, variando entre 60 e 85 pontos. É interessante destacar que a número 1 da lista vende apenas calçados e artigos esportivos, ao contrário da maioria das marcas do ranking, que são grandes varejistas ou marketplaces”, avalia Tomás Duarte, CEO da Tracksale.
Veja a lista completa com as respectivas pontuações:
1. Netshoes – 68 pontos
2. Submarino – 59 pontos
3. Americanas.com – 57 pontos
4. Amazon Brasil – 56 pontos
5. Walmart – 53 pontos
6. Saraiva – 51 pontos
7. Ponto Frio – 50 pontos
8. Extra.com - 49 pontos
9. Magazine Luiza – 49 pontos
10. Dafiti - 46 pontos
11. Casas Bahia – 43 pontos
12. Fnac – 19 pontos
Fonte: InfoMoney - 22/12/2015 e Endividado
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