sábado, 26 de dezembro de 2015

Suécia se recusa a sediar Olimpíadas de 2022 e diz que país tem prioridades mais importantes


Um exemplo para o mundo! pão e circo não é prioridade na Suécia, cuidar dos interesses do povo, sim! Enquanto no Brasil políticos deram o "sangue" para
REVOLTABRASIL.COM.BR|POR REVOLTA BRASIL


A revista Time diz que o Brasil "está à beira do precipício". E dá cinco motivos para isso. O Antagonista concorda com quatro deles e discorda veementemente de um.
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Consultas Integradas: uso indevido gera constrangimento

O sistema teria sido usado para chantagear uma policial civil. Utilização do CSI foi investigada pelo MP


MARCO AURÉLIO RUAS


A Secretaria de Segurança Pública investiga uma outra provável utilização indevida por parte de policiais do sistema de Consultas Integradas de Segurança Pública (CSI). A ferramenta, que tem como fim de prestar auxílio em investigações criminais, como na identificação de foragidos ou de veículos roubados, estaria sendo usada por servidores da Brigada Militar e da Polícia Civil para ameaças e o repasse de informações privilegiadas. A reportagem foi produzida pelo Correio do Povo e pela TV Record RS.
O sistema contém informações como nome, RG, endereço, ocorrências. Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e até foto. As informações de todos os gaúchos registrados estão disponíveis no CSL. Pessoas de fora do Rio Grande do Sul também podem estar incluídas no programa. De acordo com autoridades da área da segurança, o uso indevido da ferramenta possibilita ocorrências de crimes como falsidade ideológica, falsificação de documentos e estelionato. Estes crimes, inclusive, foram investigados pelo Ministério Público durante a Operação Zumbi, desencadeada em julho deste ano. Na ocasião, os promotores de Justiça descobriram que policiais militares utilizavam dados de pessoas falecidas para abrirem empresas e para efetuarem compras em seus nomes.
Em novembro do ano passado, uma policial civil recebeu diversas ameaças. A partir de uma auditoria, em junho deste ano, foi revelado que as ameaças erma realizadas por uma suposta PM. O ato era possibilitado pelas informações que eram obtidas por duas policiais civis. Estas estiveram acesso às informações da vítima. O fato foi comprovado durante o processo. “Ela (suposta PM) disse que sabia onde eu morava e que viria na minha casa”, relatou a policial civil. A vítima ressaltou que começou a sentir-se insegura. “Não sabia quem era e do que seria capaz”, justificou. Um processo sobre o caso está em andamento.
Um outro caso de uso indevido da ferramenta foi evidenciado na Internet. Um jovem postou, em agosto deste ano, um pequeno texto em que mostrava sua opinião negativa em relação à Brigada Militar. A imagem da postagem do rapaz foi compartilhada junto com seus dados pessoais em grupos de WhatsApp.
Outro caso comprovado pela Justiça, foi o de um policial que forneceu informações privilegiadas a três pessoas diferentes, usando o sistema. As três consultas foram feitas em 2011. Na primeira consulta, o policial informou uma mulher de que havia um mandado de prisão contra ela. Nas outras duas, por pedidos de interlocutores, ele forneceu informações de terceiros.
A secretaria da Segurança Pública informou estar investigando o caso. A secretaria irá se manifestar sobre o assunto nesta quarta-feira.


Senha de acesso é compartilhada


As senhas para acessar o sistema de Consultas Integradas (CSI) são disponibilizadas aos servidores da Brigada Militar e da Polícia Civil mediante cadastro e assinatura de um termo de compromisso. O processo de liberação da senha é mais restrito na BM. É realizado um estudo da vida pregressa do policial militar. O objetivo é comprovar que este não tem ligações que possam prejudicar o serviço.
Os brigadianos, que atuam como operadores do sistema, têm acesso à ferramenta somente via Internet. Os seus colegas do Setor de Inteligência podem acessar o CSI pela Internet. O que não ocorre na Polícia Civil. Todos os agentes teriam acesso as Consultas Integradas pela Internet, podendo, inclusive, realizar o login em tablets ou smartphones.
A utilização de uma senha por mais de um operador seria comum na Brigada. Para que seja garantido o acesso às informações durante o serviço, o perador que possui a senha compartilha com os colegas dos outros turnos. A justificativa é que deste modo o patrulhamento ostensivo nas ruas não fica prejudicado.
Segundo as denúncias de agentes da área, o sistema estaria sendo utilizado para vasculhar a vida de pessoas que se candidatam para trabalhar em uma empresa. Agências de emprego e empresas estariam pagando policiais para que estes pesquisassem a vida dos candidatos. O objetivo seria saber se o provável empregado teria passagem pela Polícia e qual o crime que teria cometido. Autoridades não comentam se existe um sistema de fiscalização dos acessos ao programa. A pena para o uso indevido é de seis meses a dois anos de detenção.


VÍTIMA AMEAÇADA
Diálogo gravado por policiais
Vítima - “Só quero saber como é que tu conseguiu o meu telefone?”
Suposta PM - “Eu consegui teu telefone. Tu sabe como, né?”
Vítima - “Como? Como? Fala, de que maneira?”
Suposta PM - “Como? Tu sabe como. Assim como eu tenho teu endereço, assim como eu sei onde tu mora. Sei tudo sobre você.”
Vítima - “Tu tá me ameaçando?”
Suposta PM - “Tu sabe como funciona, né?”


PM foi condenado por uso indevido


O “Caso do Sargento”, um dos mais famosos escândalos de violação de sigilo funcional do RS, teve seu desenrolar entre 2008 e 2010. Na época, um sargento, que integrava do Núcleo de Inteligência da Casa Militar, no governo de Yeda Crusius, investigou diversas autoridades federais e estaduais. Ao todo, mais de 90 mil fichas teriam sido consultadas pelo brigadiano. Após o escândalo vir à tona, o sargento foi condenado a menos de dois anos de prisão, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade e pagamento de dois salários mínimos.


Fonte: Correio do Povo, página 20 de 28 de outubro de 2015.



Corpos de crianças achados em ilha grega


Atenas – Corpos em decomposição de duas crianças, provavelmente de uma família de migrantes, foram encontrados ontem na ilha grega de Kos. Um bebê, com idade calculada entre 6 meses e 1 ano, foi encontrado morto na manhã na praia de um hotel. Horas depois, chegou à mesma praia o corpo de uma criança com idade entre 3 e 5 anos.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 5 de outubro de 2015.



Correios faz pedido de dissídio coletivo


Os Correios entraram com ação de dissídio coletivo na Justiça porque não houve consenso dos trabalhadores. Os servidores estão em greve desde quarta-feira, mas as agências estão abertas. A empresa propõe reajuste de 6% nos salários (3% retroativos a agosto e 3% em janeiro/2016) e outros itens. Levantamento da empresa mostrou que 90,69% do efetivo não aderiram à paralisação. No RS, 94,2% do efetivo estava presente e trabalhando.


Fonte: Correio do Povo, página 14 de 18 de setembro de 2015.




CPI da Petrobras: Duque chama delator de 'mentiroso'


Parlamentares da CPI da Petrobras promoveram ontem, em Curitiba, uma acareação entre o ex-diretor da estatal Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-executivo da empresa Toyo Setal Augusto Mendonça Neto. Os deputados queriam confrontar versões e tentar elucidar se algum dinheiro desviado da Petrobras irrigou a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff em 2014.
Vaccari conseguiu um habeas corpus no Supremo que lhe permitiu ficar em silêncio. Duque chegou a anunciar que ficaria em silêncio, mas mudou de posição ao longo do depoimento e acusou Mendonça de “mentiroso” diversas vezes. Inquirido se repassou propina do PT por meio de Mendonça, o ex-diretor da Petrobras disse: “Se eu tivesse que tirar propina para dar ao PT eu tirava do meu bolso, não pedia a ele (Mendonça). Porque ele não tem competência nem para isso”.
Duque atacou Mendonça em várias oportunidades. “Por orientação dos meus advogados, vou ficar em silêncio. Mas gostaria de deixar ressaltado que seu Augusto é mentiroso. Ele mente na delação. Ele sabe que está mentindo”, acusou. Duque passou a maior parte do tempo encarando, com expressão de raiva, o ex-executivo da Toyo Setal. “Confirmo tudo o que eu disse nos meus depoimentos”, rebateu Mendonça.
Quanto a Vaccari, Duque admitiu tê-lo encontrado mais de uma vez em São Paulo e Rio, sem explicar os motivos. Disse ainda que nunca teve relação profissional ou pessoal com o petista.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 3 de setembro de 2015.


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