'MP
só ajuda funcionando'
O
Ministério Público (MP/RS) atingiu o limite da sua economia de
custos conforme o procurador-geral Marcelo Dornelles afirmou no Tá
na Mesa. Ele disse que o órgão poderá ajudar o Estado na atual
crise só de uma forma: funcionando e não parando.
Fonte:
Correio do Povo, capa da edição de 13 de agosto de 2015.
MST invade fazendas no Estado
Cetenas de famílias instalaram-se em
propriedades rurais em São Lourenço do Sul e Livramento
Cerca de 400 famílias ligadas ao
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), oriundas de
acampamentos em Encruzilhada do Sul, Eldorado do Sul, Tapes e
Pelotas, invadiram uma fazenda em São Lourenço do Sul, por volta das
5h de ontem. Segundo a Brigada Militar da cidade, havia três pessoas
no local no momento da ocupação, que foi tranquila. A fazenda tem
750 hectares. Conforme o grupo, a fazenda é de um chinês e há
indícios de que seja improdutiva. “Além de ser um estrangeiro, a
área não cumpre a sua função social. Enquanto isso, várias
famílias de camponeses sem terra poderiam estar produzindo alimentos
saudáveis e sobrevivendo neste local”, disse Paulo Machado,
coordenação estadual do MST.
Os ocupantes exigem que o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desaproprie a
área para assentamentos. Conforme Machado, o local tem capacidade
para mais de 50 famílias e não há previsão para o grupo deixar a
área. A BM monitorou a situação e patrulhou as linhas secundárias
à fazenda. Segundo o Fórum local, até as 15h30min não havia sido
dada entrada nenhuma ação de reintegração de posse. O delegado
Edson Ramalho disse que até as 16h15min não havia sido feito o
registro da ocupação na Polícia. O integrante do MST João Onofre
Szininski afirmou que não há nada plantado no local. “Nessa
segunda choveu, então queremos nesta terça começar a fazer o
cultivo de milho e feijão.”
Em Livramento, 400 pessoas, segundo o
MST, mantêm a ocupação de uma área de 512 hectares na região da
Florentina, onde instalaram no domingo dezenas de barracas num local
de difícil acesso. Em razão da chuva, as condições do espaço
estão precárias com umidade e frio. Até a tarde de ontem, não
havia informação de pedido de reintegração de posse pelo
proprietário. Hoje, ocorre audiência para tratar das ocupações
nos dois municípios. A audiência começa às 9h, no Incra, e deve
reunir representantes dos trabalhadores sem terra e do Instituto,
além do prefeito de Livramento, Glauber Lima, e de parlamentares.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de
20 de outubro de 2015.
Moradores
de Tianjin temem chuva tóxica
Tianjin
– A forte chuva que caiu nesta terça-feira sobre o parque
industrial de Tianjin, devastado por gigantescas explosões na semana
passada, aumentou o temor de contaminação nesta grande cidade
chinesa. Quase 700 toneladas de cianeto altamente tóxico continuam
armazenadas no local da tragédia, que provocou 114 mortes. Quando
evaporar, a água pode arrastar e dispersar os resíduos químicos no
solo e também no ar. Muitas substâncias conhecidas também poderiam
entrar em reação.
Ao
mesmo tempo, a cidade organiza uma cerimônia em memória das
vítimas, mas a revolta das famílias é cada vez maior. O governo
chinês abriu uma investigação sobre questões de segurança do
trabalho.. Moradores da área da tragédia desconfiam dos apelos de
tranquilidade das autoridades, enquanto grupos voltados ao meio
ambiente como o Greenpeace exigem transparência. “estou preocupado
porque não sabemos o que há na chuva”, ressaltou um taxista
local. “Pode estar cheia de veneno”. Ontem, o governo confirmou
que o armazém continha pelo menos 3 mil toneladas de cerca de 40
produtos químicos perigosos. Entre essas 3 mil toneladas, 800 eram
de nitrato de amônio, 700 de cianeto de sódio e outras 500 de
nitrato de potássio, detalharam as autoridades.
Fonte:
Correio do Povo, página 6 de 19 de agosto de 2015.
Mortes em Meca: Arábia Saudita é
criticada
Meca
– A
Arábia Saudita virou alvo de inúmeras críticas nesta sexta-feira
por sua organização da peregrinação a Meca, um dia depois de um
tumulto causar a morte de mais de 700 pessoas durante o ritual de
apedrejamento de Satã. O Irã exigiu participar da investigação
sobre as causas da tragédia que matou 131 iranianos. “Países como
o Irã, que muito sofreram, devem ter representantes nas
investigações para determinar as causas da catástrofe e obter a
certeza de que nunca se repetirá”, declarou o primeiro
vice-presidente iraniano, ES-hagh Jahan-guiri, à televisão estatal.
Citado pelas agências de notícias, o responsável pela Organização
iraniana do Hajj, Said Ohadi, afirmou que “cerca de 1.500 pessoas
morreram na catástrofe”. Segundo ele, “365 peregrinos iranianos
ainda não foram contatados”.
As autoridades sauditas prometeram um
investigação rápida e transparente, enquanto o rei Salman ordenou
uma revisão da organização do evento – muito criticada pelo
fiéis que temem prosseguir com o Hajj. Mesmo assim, milhares de
muçulmanos que participam da peregrinação anual a Meca retomaram o
ritual no local das mortes.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
26 de setembro de 2015.
O perfil do trimestre julho a
setembro
Agosto,
que terminou ontem, e julho foram radicalmente distintos. Julho foi
marcado por excesso de chuva e enchentes. A região de Porto alegre e
do Vale do Sinos teve um de seus meses mais chuvosos em um século
com acumulados extremos que determinaram a maior cheia do Guaíba em
31 anos. Já agosto teve chuva abaixo da média em grande parte do
Rio Grande do Sul, mas na fronteira com o Uruguai choveu muito. Em
Santa Vitória do Palmar, agosto fechou com 270,8 mm, quando a média
histórica de chuva de agosto é de 105 mm. Foi o mês mais chuvoso
na região desde fevereiro de 2010, que teve 273,2 mm em Santa
Vitória. A série histórica possui falhas, mas não encontramos nos
últimos 50 anos nenhum agosto mais chuvoso que 2015 na região
Extremo Sul do Estado. O setembro que hoje começa deve ser menos
quente que o mês de agosto com marcas predominantemente amenas ao
longo da primeira metade do mês, o que deverá manter a chuva abaixo
da média na maioria das regiões no período.
Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo &
Clima, página 23 de 1º de setembro de 2015.
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