Parecer do relator pede a cassação do presidente da Câmara dos Deputados
Parecer do relator pede a cassação do presidente da Câmara dos Deputados | Foto: Antônio Araujo / Agência Câmara / CP
A reunião da Conselho de Ética da Câmara dos Deputados terminou, nesta terça-feira, sem definir sobre a continuidade do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Foram duas horas de discussões do parecer de Fausto Pinato (PRB-SP), mas o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA) informou o adiamento da apreciação para esta quarta-feira.
Durante o debate se o processo deveria ou não ter continuidade, o deputado Paulo Azi (DEM-BA) negou que tem recebido pressão com relação ao seu voto. “Concordo com alguns pontos levantados pelo advogado, mas entendo que o momento não é esse. Vejo parlamentares ansiosos para debater o mérito, mas estamos aqui para responder uma única pergunta: existem indícios mínimos para abrir a investigação?", ponderou. "Na minha humilde opinião, a resposta é cristalina”, disse Azi, que informou que vai votar pela continuidade do processo contra Cunha.
O deputado Sergio Moraes (PTB-RS) afirmou que vários parlamentares foram injustiçados no Conselho de Ética e absolvidos pelo Judiciário. “Ninguém aqui está livre. Se a imprensa resolver desconfiar, aquilo se espalha. Vamos ter cuidados com os paladinos da ética”, salientou.
Ele defendeu que Cunha se desligue da presidência da Casa, mas acredita que é precipitado julgar o deputado. “Não temos provas, a não ser manchetes de jornais”, afirmou Moraes.
Durante o debate se o processo deveria ou não ter continuidade, o deputado Paulo Azi (DEM-BA) negou que tem recebido pressão com relação ao seu voto. “Concordo com alguns pontos levantados pelo advogado, mas entendo que o momento não é esse. Vejo parlamentares ansiosos para debater o mérito, mas estamos aqui para responder uma única pergunta: existem indícios mínimos para abrir a investigação?", ponderou. "Na minha humilde opinião, a resposta é cristalina”, disse Azi, que informou que vai votar pela continuidade do processo contra Cunha.
O deputado Sergio Moraes (PTB-RS) afirmou que vários parlamentares foram injustiçados no Conselho de Ética e absolvidos pelo Judiciário. “Ninguém aqui está livre. Se a imprensa resolver desconfiar, aquilo se espalha. Vamos ter cuidados com os paladinos da ética”, salientou.
Ele defendeu que Cunha se desligue da presidência da Casa, mas acredita que é precipitado julgar o deputado. “Não temos provas, a não ser manchetes de jornais”, afirmou Moraes.
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