Partido vai devolver salas e reduzir gastos, e lançou campanha de arrecadação na internet. http://glo.bo/1Jz3pu5 #JornalOGlobo
IGL pede limites para lácteos do
Uruguai
Cadeia produtiva do RS está
apreensiva com excedentes do país do Mercosul
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL)
iniciou nova mobilização para limitar a entrada de leite do Uruguai
no Brasil. A decisão foi tomada nesta semana. O primeiro passo será
pedir audiência `s ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para
reiterar defesa de medida que trave as importações sempre que o
volume internalizado, vindo daquele país, atingir 3 mil toneladas em
um mesmo mês. O diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck, diz que
a ação visa evitar um desastre: “O Uruguai deve registrar um
excedente de produção de 22 mil toneladas de leite em pó em 2015 e
se absorvermos esse montante, a desgraça estará feita. Haverá
queda de preços generalizada, para todos os elos da cadeia”,
avalia. “A nossa intenção é resguardar o setor, pois em todo o
verão ocorre uma desvalorização natural decorrente da queda do
consumo. Se somado a isso tivermos uma superoferta, os preços vão
despencar.” De janeiro a junho de 2015, o Rio Grande do Sul
importou 13 mil toneladas de leite em pó do Uruguai. O IGL irá
sugerir ao Ministério da Agricultura o licenciamento não
automático, recurso pelo qual se limita a internalização por meio
de guias de importação. O quilo do leite em pó uruguaio chega ao
Brasil por R$ 7,00, enquanto o do mercado interno é vendido a R$
11,50.
O presidente do Sindilat, Alexandre
Guerra, considera a iniciativa importante diante do problema, mas
ressalva que a solução passa, inevitavelmente, pela maximização
da exportação brasileira. “Precisamos ampliar nossos mercados no
exterior”, destacou.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da
Silvam avaliou que o produtor gaúcho ainda está abalado pela crise
recente e que não resistiria a um novo golpe. “Temos cota com a
Argentina, com o maior parte dos países do Mercosul. Só que, como o
Uruguai só exporta leite, carne e arroz, e o nosso governo tem
interesse de colocar a linha branca lá, acabou não estipulando nada
para eles. O governo tem que defender a produção brasileira”,
declarou.
Encarregado de apresentar o pelito do
IGL ao governo federal, o deputado Alceu Moreira relatou que a
ministra da Agricultura, Kátia Abreu, já foi informada da
mobilização e pediu tempo para tratar do assunto com as demais
áreas do governo federal.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de
17 de setembro de 2015.
IGP-10
perde força em agosto
Rio
– A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – 10
(IGP-10) perdeu força em agosto. O indicador da fundação Getúlio
Vargas (FGV) passou de 0,75% em julho para 0,34% este mês,
influenciado por altas menos intensas tanto no atacado quanto no
varejo. Em agosto do ano passado a taxa havia registrado deflação
de 0,55%.
A
batata apareceu entre as maiores influências para a queda deste mês.
No varejo, o item mostrou baixa de 7,76%, enquanto no atacado o recuo
foi ainda mais acentuado: 25,44%. O IGP-10 acumulou alta de 5,24% no
ano e de 7,5% em 12 meses.
Fonte:
Correio do Povo, página 6 de 15 de agosto de 2015.
IGP-10 vai a 0,61% em agosto
Rio
– A
inflação pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) acumulou 7,82%
em 12 meses até setembro. No ano, a taxa acumulada é de 5,88%,
segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No mês, a alta de preços foi de
0,61%, mais do que em agosto, quando atingiu 0,34% e bem acima de
setembro de 2014: 0,31%. Esse avanço foi puxado pelos preços no
atacado. Os preços no varejo, entretanto, desaceleraram em setembro
em comparação com agosto. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
foi de 0,15% em setembro ante 0,43% no mês passado.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
16 de setembro de 2015.
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