sábado, 26 de dezembro de 2015

Se Dilma não sair até Julho de 2016 Brasil vai declarar falência irreversível


Brasil está apenas sobrevivendo com seus últimos recursos desde Julho de 2015, ele não vai aguentar 1 ano assim, somente a saída de Dilma poderá colocar o…
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CPI vai divulgar empresas idôneas


A CPI da Petrobras deve ter capítulo dedicado a empresas e executivos que até agora não são suspeitos de nenhuma irregularidade. A informação é do deputado Altineu Côrtes (PR), sub-relator que apura superfaturamento na construção de refinarias. A manobra é vista com maus olhos por membros da comissão, que enxergam aí lacuna para criminalizar companhias que não serão investigadas.




Fonte: Correio do Povo, página 3 de 19 de setembro de 2015.



CPI do BNDES aprova convocação de Eike


A CPI do BNDES aprovou a convocação de Taiaguara Rodrigues, proprietário da empresa de engenharia Brasil, contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Combate, em Angola, e de Eike Batista do Grupo EBX. Deputados governistas solicitaram votação nominal para o requerimento que convoca o filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, irmão da primeira mulher do ex-presidente Lula. O presidente da CPI deputado Marcos Rotta (PMDB-AM),não acatou e manteve a convocação do sobrinho de Lula.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 10 de setembro de 2015.



Cpers prioriza cautela, por Taline Oppitz


O resultado da assembleia geral do Cpers, que definiu pelo fim da paralisação da categoria e pela retomada das aulas na segunda-feira, desagradou e defensores da manutenção da greve é alas de oposição à atual direção, gerando confusão. Setores adversários internos, como o integrado por Neiva Lazzarotto, acusam o comando do Cpers de ter flexibilizado a posição para evitar discussão incisiva sobre o tema da dívida do Estado com a União, o que acarretaria desgaste ao governo Dilma Rousseff. Não é novidade que a presidente do Cpers, Helenir Schürer, é bem mais moderada do que Rejane Oliveira, sua antecessora. Ambas são ligadas ao PT. A atual estratégia do Cpers, no entanto, passa pela manutenção da demonstração de força e da capacidade de mobilização da categoria. Durante a gestão de Rejane, as greves eram utilizadas como primeira alternativa; agora, sob o comando de Helenir, a avaliação é distinta. Uma maior cautela teria o objetivo de evitar a redução de adesão às paralisações, como ocorreu em episódios recentes, durante a administração Tarso Genro, o que fragilizaria o sindicato, que precisará de fôlego, já que a briga com o Executivo promete ser longa. A queda de braço entre o sindicato e o governo, em função dos atrasos nos pagamentos dos salários, que deve se repetir e se agravar nos próximos meses, segundo projeções da Secretaria da Fazenda, tem deixado outras demandas da categoria, como nomeações de professores e o cumprimento do piso nacional do magistério, em segundo plano.


União se manifesta em ação do Estado


Relator no Supremo da ação cautelar do governo gaúcho, que visa impedir ao bloqueio das contas do Estado devido ao atraso de parcelas da dívida com a União, o ministro Marco Aurélio Mello recebeu quinta-feira manifestação da Controladoria-Geral da União. No dia 2, o ministro havia enviado mandado de intimação para manifestação do governo federal sobre o caso, para “elucidação da controvérsia”. A expectativa com a resposta da AGU é a de que Marco Aurélio se manifeste nos próximos dias.


Apoio de peso


Em entrevista ao programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, foi incisivo ao afirmar que não há motivos para a existência do Tribunal de Justiça Militar, que tem custo de R$ 40 milhões por ano. Segundo Aquino, as demandas do TJM poderiam ser facilmente incorporadas pelo Tribunal de Justiça. O desembargador afirmou ainda que a PEC de autoria do deputado Pedro Ruas, determinando a extinção do tribunal que aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia é constitucional.


Executivo justifica


O presidente do Tribunal de Justiça confirmou ainda que no dia 31 de agosto, data de pagamento dos salários do funcionalismo, havia na conta dos depósitos judiciais R$ 270 milhões, transferidos pelo Executivo. Aquino ponderou que a medida pode ter ocorrido para preservar os recursos do bloqueio pela União. O Executivo reconheceu que usou a estratégia para evitar o bloqueio, mas justifica que os recursos não poderiam ter sido utilizados para ampliar o valor da primeira parcela dos salários dos servidores, como cobra a oposição, pois a verba tinha destinações previstas. Entre elas, quitar sequestros relativos a RPVs e juros dos saques dos depósitos judiciais, entre outros. Ontem, o saldo na conta dos depósitos estava em R$ 125 milhões.


Muita conversa, nenhum resultado


A conversa de cerca de uma hora e meia, a portas fechadas, entre o governador José Ivo Sartori, o líder da bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, e o vice-líder do partido Tarcísio Zimmermann, para tratar da posição do partido sobre projetos do Executivo, não deve ter resultados efetivos, na prática.


Apartes


Lideranças dos demais partidos de oposição, além do PT, aguardam contato co Executivo, já que na última terça-feira o líder do governo, Alexandre Postal, afirmou em reunião, que todos seriam chamados para discutir os projetos dos pacotes de ajuste fiscal e a situação do Estado.





Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de setembro de 2015.



Crédito para infraestrutura


Da arrecadação dos tributos é que o governo deve retirar os valores destinados a investimentos, como é o caso da infraestrutura. Contudo, já é sobejamente conhecido o fato de que o gasto público nesse segmento é de baixa qualidade. A logística brasileira é reconhecidamente ruim para tornar o país competitivo no mercado internacional, fazendo com que o chamado Custo Brasil leve a que nossos produtos não tenham a receptividade esperada para enfrentar o mercado externo.
Agora, buscando amealhar mais verbas para áreas estratégicas, como estradas, portos, aeroportos e inovação, o governo federal prepara uma debênture, título privado, com o apoio do Banco Mundial. O objetivo é sensibilizar investidores estrangeiros para que venham a direcionar recursos a serem aplicados em setores importantes para a economia brasileira. Além do Banco Mundial, que, inicialmente, inicialmente, realizará aporte de 500 milhões de dólares, também o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) deverá ser parceiro do projeto. O Tesouro Nacional poderá emitir títulos públicos nacionais como garantia em inadimplementos.
Sem dúvida, o fato de que haverá um crédito desde o início vinculado a investimentos específicos é bastante promissor para a economia nacional. Isso poderá gerar um maior índice de confiança e o montante de negócios nos mercados externo e interno poderá então aumentar. Espera-se que essa iniciativa seja realmente implementada em breve como forma de o país poder produzir, armazenar sua produção e realizar o escoamento em condições superiores às atuais, muito aquém do necessário.



Fonte: Correio do Povo, página 2, editorial da edição de 12 de outubro de 2015. 


Cresce total de ações trabalhistas

No 1º grau, até agosto, foram 128 mil novos processos, 9,5% a mais do que em 2014. No TRT4, volume aumenta 24% ao ano


Jéssica Mello


A grande rotatividade no mercado de trabalho provocou o aumento de 40% no número de processo trabalhistas no Rio Grande do Sul nos últimos cinco anos. A demanda fez do tribunal do Estado especializado na área o quinto maior do país, ficando atrás apenas de Campinas, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso porque há diversas oportunidades no mercado, o que traz segurança ao trabalhador para conseguir uma nova função.
Nos oito primeiros meses do ano, foram julgadas 109.499 ações no 1º grau e 36.543 no 2º. “Há descumprimento das leis por parte do empregador e alta rotatividade de mão de obra. Geralmente o trabalhador ingressa com processo após perder o vínculo com o contratante”, explica o juiz auxiliar da presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), Ricardo Fioreze.
Foram 128.528 novas ações até agosto deste ano no 1º grau, um volume 9,5% maior do que o mesmo período de 2014. Em todo o ano passado, foram julgadas 153.468 ações no 1º grau e 59.397 no 2º.
Na segunda instância, o número de processos novos aumenta anualmente 24% desde 2010. Porém, até agosto de 2015, foram 40.161 novos processos, 12,6% a menos do que o registrado no ano anterior.
De acordo com Fioreze, os pedidos mais frequentes estão relacionados ao pagamento de horas extras e valores rescisórios, insalubridade e periculosidade, além de acordos gerados por contratos e serviços terceirizados. “O acesso à Justiça ficou mais fácil com os processos eletrônicos, e os trabalhadores têm mais conhecimento sobre direitos, até mesmo em casos de danos morais.” O sistema on-line funciona em 75% do 1º grau e em toda a segunda instância. A expectativa é de finalização da instalação no Estado neste ano.
De todas as ações, 55% necessitam de julgamento, o restante consegue-se resolver por meio de conciliação. “Na maioria dos casos, empregado cita muitos itens com supostas irregularidades e acaba ganhando em pelo menos um aspecto”, analisa.
São 48 desembargadores no RS. No primeiro semestre, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho João Batista Brito Pereira ficou uma semana no RS e mostrou preocupação com a produtividade do órgão. O prazo médio de permanência dos processos dos processos é de 120 dias, enquanto a media nacional é de 114. A taxa de produtividade no 1º grau é de 88,5% (nacional de 97,7%) e no 2º, 81,% (nacional de 87,1%).


Focos nas condições do emprego


O Ministério Público do Trabalho registrou aumento de 25% nas denúncias entre 2013 e 2014, chamando atenção a casos de assédio moral, discriminação por gênero ou problemas de tratamento. Para o procurador-chefe adjunto, Rogério Fleischmann, com situação de pleno emprego, as pessoas têm se preocupado mais com as condições de trabalho e há maior disputa nos postos qualificados.

Dez anos atrás não havia preocupação com condições do ambiente de trabalho”.
Rogério Fleischmann
Procurador-chefe adjunto/MPT


TRT soma 44% de conciliações


Os casos solucionados por conciliação representam 44,7% dos processos concluídos no TRT4. A média nacional é de 39,3%. Em 2014, houve a Semana Nacional de Conciliação, que teve 45,84% mais audiências do que no ano anterior. “Muitas vezes, ambos estão dispostos a negociar, mas o empregado opta por entrar na Justiça porque a relação fica mais igualitária”, diz o juiz Ricardo Fioreze.



Terceirizações preocupam


Ações motivadas pelo não cumprimento dos direitos dos trabalhadores por empresas de serviços terceirizados são comuns. A partir da possibilidade de aprovação da prática para atividade-fim, com o projeto 4.330, que tramita no Congresso, advogados e representantes do Judiciário temem maior volume de ações. “Essas empresas se mantêm com contratos fixos. Com o rompimento de acordos de serviços, acabam fechando as portas não têm condições de pagar os funcionários”, projeta o advogado trabalhista Antônio Escosteguy Castro.
Nesses casos, segundo o especialista, o trabalhador não faz muitas exigências, deseja só receber salários e valores de rescisão. “Com a aprovação da normativa, de ter aumento de pedidos de direitos elementares, pois as empresas não têm segurança, patrimônio ou capital. Abrindo e fechando com facilidade, deixam os empregados sem apoio financeiro.”
No Ministério Público do Trabalho, há a certeza de que a medida pode trazer prejuízos. Recebemos inúmeras denúncias. As terceirizadas têm condições de trabalho mais precárias”, afirma o procurador-chefe adjunto Rogério Fleischmann. As principais reclamações estão relacionadas ao atraso de pagamentos e contratos informais. “A decisão pode afetar oferta de vagas a deficientes e aprendizes. É difícil imaginar que as empresas terão gastos maiores para qualificar direitos dos trabalhadores.”


Processo coletivo contra Iesa


Cerca de mil trabalhadores da Iesa Óleo & Gás passaram por problemas financeiros no final de 2014 devido à suspensão da prestação de serviço da empresa para a Petrobras. Os colaboradores ficaram assustados com a iminente demissão em massa e tiveram os salários de novembro e dezembro pagos só próximo ao Natal. Os profissionais entraram com ação coletiva no Ministério Público do Trabalho por danos morais causados pelo atraso nos salários e acúmulo de dívidas. O processo ainda não foi julgado.
O não recebimento resultou em dívidas na tentativa de manter a vida normalmente e muitos precisaram contar com a ajuda de amigos e familiares. Juarez dos Santos, de 55 anos, atuava como torneiro mecânico na companhia. Nesses dois meses, usou o limite de crédito da conta bancária e ficou com uma dívida pelo uso do cartão de crédito. “Quando recebemos a indenização pela rescisão do contrato, em janeiro, consegui pagar, mas os juros eram muito altos.”
Essa foi a situação da maioria dos trabalhadores da empresa. Individualmente, Santos reivindica também, por ação judicial, o pagamento por insalubridade e acúmulo de função. Ele espera pela decisão para ajudar nas despesas. Desde o fechamento da empresa em Charqueadas, não conseguiu mais emprego. “Com a minha idade é mais difícil, mesmo que eu tenha trabalhado no setor desde os 18 anos. Agora, tenho feito trabalhos informais de serralheiro”, relata.




Fonte: Correio do Povo, página 10 de 13 de setembro de 2015. 


CPI das Próteses define plano na AL

A CPI das Próteses e Medicamentos da Assembleia Legislativa gaúcha esteve reunida no final da tarde de ontem para definir o seu plano de trabalho. Ficaram aprovados seis requerimentos, sendo um deles para oitiva de vítimas que procuraram a CPI ara fazer denúncias contra a “Máfia das próteses” no Rio Grande do Sul. A CPI é presidida pelo deputado Missionário Volnei (PR) e o relator é o deputado Enio Bacci (PDT).





Fonte: Correio do Povo, página 16 de 13 de agosto de 2015.


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