domingo, 27 de dezembro de 2015

Putin cria cinco novas bases de comando para combater terrorismo marítimo

Da Agência Lusa
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou hoje (26) a criação de cinco bases de comando em cidades russas,para combater o terrorismo marítimo, e na plataforma continental do país.
As bases ficarão nos portos de Murmansk (no Mar de Barents), Kaspiysk (Mar Cáspio), Petropavlosk Kamchatski e Yuzno-Sajalinsk (ambos no Pacífico) e Simferopol, capital da anexada Crimeia (Mar Negro), indica o decreto assinado por Putin e divulgado pela imprensa russa.
As bases deverão organizar operações antiterroristas nas águas territoriais, zona econômica exclusiva e plataforma continental da Rússia, bem como em outros espaços marítimos em que Moscou exerce  sua soberania, e ainda nos navios com bandeira russa, diz o documento.
A aviação militar russa, protegida por um reduzido grupo naval, está, desde o fim de novembro, executando operação de apoio aéreo à ofensiva terrestre do Exército sírio contra várias organizações terroristas na Síria.



Farsul calcula maior custo em 21 anos

Projeção feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a pedido da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) indica que a alta nos custos de produção para a safra 2015/2016 será a maior dos últimos 21 anos.
Para a soja, o desembolso aumentará 19% - de R$ 37,79 na safra 2014/2015 para R$ 45,04 por saco de 60 quilos em 2015/2016. O custo operacional total, que considera as depreciações e parcelas de investimentos, vai crescer 17%, passando de R$ 41,0 para R$ 48,23. O mesmo índice porcentual deverá ser verificado no custo total, que leva em conta o valor da terra e passará de R$ 61,75 para R$ 72,52.
No caso do arroz, a alta no desembolso do próximo ciclo deve ser de 15%, subindo de R$ 31,29 para R$ 35,83 a saca de 50 quilos. A projeção de alta para o custo operacional total, que vai de R$ 35,00 para R$ 39,55, é de 13%. Já o custo total sobe 12%, de R$ 38,92 para R$ 43,64.
O estudo é feito com base em levantamento dos custos de produção consolidados na safra 2014/2015. Desde a criação do Plano Real, os produtores não verificavam altas nestas proporções. A projeção considera a pressão do aumento dos preços de fertilizantes, agroquímicos, energia e diesel, além da alta das taxas de juros e taxa de câmbio. “Não queremos driblar a realidade, mas queremos consciência das autoridades para mecanismos que levem em conta estes dados”, ressaltou o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
O economista-chefe da entidade Antônio da Luz, alerta que o momento requer negociação firme com os fornecedores. O receio é que este cenário possa reduzir as margens de lucro dos produtores, colocando em risco a lavoura 2015/2016.


Fonte: Correio do Povo, página 7 de 3 de setembro de 2015.


Farsul: Carlos Rivaci Sperotto é reeleito


Com a conquista de 104 votos 133 votos colocados nas urnas ontem, o atual presidente da Farsul, Carlos Rivaci Sperotto, encabeçando a chapa 1, foi reeleito para o cargo que exerce há 18 anos. O candidato da chapa 2, João Batista Fernandes da Silveira, ex-presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo, recebeu 29 votos. Estavam aptos a votar 135 representantes de sindicatos rurais, mas dois avisaram que não compareceriam.
A contagem dos votos – depositados das 9h às 16h – e anúncio do resultado ocorreram no auditório da entidade. Assim que a reeleição de Sperotto para mais três anos de mandato foi confirmada, Silveira foi cumprimentá-lo, em um clima amistoso. “Defendemos uma ideia de alternância, para surgirem novos líderes da classe rural”, comentou o candidato derrotado. “Tínhamos um projeto novo para conquistar mais benesses para nossa classe, mas as pessoas escolheram ficar como está”, completou, ressalvando que não tem qualquer problema com o vencedor.
Emocionado, Sperotto destacou que, nesta eleição, houve mais de uma chapa concorrendo e saudou as atitudes dos participantes que deram “grandeza” à disputa. Afirmou, ainda, que o processo começou e terminou em clima de lealdade e dignidade. “Aqui não existem inimigos, apenas pessoas de pensamentos diferentes”, salientou. Para Sperotto, sua eleição não é simples continuidade, mas uma sequência de gestões com propostas diferentes.
O presidente reeleito destacou que tem muitas coisas a fazer e uma das primeiras será buscar, junto com a Confederação Nacional da Agricultura, um seguro agrícola condizente com as necessidades do setor, pois entende que o atual não é. Outra medida a ser adotada em seguida, será submeter ao Conselho de Representantes da Farsul o planejamento estratégico feito em 2006 ara ver o que já foi feito e reprogramar o que ainda não foi.



Fonte: Correio do Povo, página 14 de 6 de outubro de 2015.



Fecomércio: Bohn pede apoio contra ICMS

Contra a proposta de aumento da carga tributária no Rio Grande do Sul, a Fecomércio-RS fez nova mobilização na Assembleia Legislativa esta semana. O presidente da entidade que representa o setor terciário gaúcho, Luiz Carlos Bohn, acompanhado de vice-presidentes e integrantes de sindicatos patronais, esteve com deputados de vários partidos, quando discutiu e apresentou os impactos negativos que a alta do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pode causar sobre a economia e a sociedade gaúcha. A Fecomércio-RS lidera o movimento “Basta de tanto imposto! Contra o aumento de ICMS”.
Bohn destacou sensibilizar os parlamentares sobre os efeitos da proposta que penalizaria ainda mais a sociedade e o setor empresarial: “A cada ano, os brasileiros entregam R$ 2 trilhões aos cofres do governo em forma de impostos. E trabalham cinco meses do ano apenas para esta finalidade”.
O problema não é a falta de recursos. Temos uma relação ICMS/PIB semelhante ou maior do que outros estados. A arrecadação de ICMS cresceu 132,7% entre 1997 e 2014. Apenas no ano passado cada gaúcho pagou R$ 2.306,91 em imposto”, afirmou Bohn, ao justificar que “a saída para a crise financeira do RS está na geração de receita por outras fontes, correção de distorções, redução de gastos da máquina pública e gestão”.


Fonte: Correio do Povo, página 10 de 28 de agosto de 2015. 

FGTS de domésticos agora é obrigatório


Começa a valer em 1º de outubro a obrigação dos empregadores de pagar, aos trabalhadores domésticos, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Até então, esse benefício era opcional. Os novos direitos estão previstos na chamada PEC das Domésticas, aprovada em 2013. Mas eles só foram regulamentados em junho deste ano, e apenas agora entram em vigor. O 1º pagamento, referente a outubro, deve ser feito até 7 de novembro.



Fonte: Correio do Povo, página 6 de 26 de setembro de 2015.


FHC sugere que Dilma renuncie

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez ontem a mais dura manifestação sobre o governo Dilma Rousseff e seu partido, o PT, até agora. Em texto publicado na sua conta em uma rede social, FHC disse que o “mais significativo das demonstrações, como a de ontem” é a persistência do sentimento popular de que o governo “embora legal, é ilegítimo”.
O tucano foi ainda mais longe e disse que Dilma precisa ter “gesto de grandeza” e cita a renúncia como um dos caminhos disponíveis à petista. “Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo”, prevê o tucano. FHC disse ainda que falta ao atual governo a “base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo”.



Fonte: Correio do Povo, página 4 de 18 de agosto de 2015.

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