A rentabilidade de um ano da poupança, no mês de novembro, foi de 7,95%, enquanto a inflação oficial em 12 meses foi de 10,48%, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (9).
Isso significa que quem guardou suas economias na poupança ao longo deste ano viu seu poder de compra cair, em vez de aumentar.
A rentabilidade real da poupança (descontada a inflação), de 30 de novembro de 2014 a 30 de novembro de 2015, foi negativa de 2,29%. É o pior resultado mensal desde setembro de 2003, quando a poupança teve rentabilidade negativa de 3,21%.
O cálculo foi feito pela consultoria Economatica, com o alerta de que não basta subtrair as porcentagens para chegar ao resultado final.
A expectativa é que a poupança termine o ano com perda real (rendimento descontando a inflação) pela primeira vez em 13 anos, desde 2002.
Saldo da poupança foi negativo em R$ 1,303 bilhão
Os saques da poupança superaram os depósitos em novembro, pelo décimo primeiro mês seguido, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A diferença foi de R$ 1,303 bilhão.
Foi o pior resultado para o mês de novembro desde 1995, quando começa a série histórica do BC.
No ano, a poupança já perdeu R$ 58,358 bilhões.
As pessoas estão tirando dinheiro da caderneta de poupança, principalmente por causa do aumento do desemprego e alta do endividamento, que acabam consumindo as economias da população.
Além disso, com a taxa de juros mais alta, outros investimentos ficam mais atrativos que a poupança.
Fonte: Uol - 10/12/2015 e Endividado
PREFEITURA DE S. PAULO PREPARADA PARA UM FORTE FINAL DE GOVERNO!
1. A execução orçamentária da Prefeitura de S. Paulo, até outubro 2015, mostra uma significativa perda real de ICMS de 26,7%, ou R$ 1 bilhão de reais. Essa perda foi compensada pela redução real dos juros pagos da dívida, conforme a re-renegociação com o Governo Federal, de também 1 bilhão de reais. A amortização da dívida se manteve no mesmo nível real (deflator IPCA). As despesas de pessoal corrigidas pelo IPCA cresceram 5,5%, ou 737 milhões de reais.
2. A Prefeitura de S. Paulo não recorreu às operações de crédito que fecharam outubro em ínfimos 15 milhões de reais.
3. Os investimentos liquidados até outubro alcançaram R$ 2,4 bilhões de reais, uma redução real em relação ao mesmo período de 2014 de 611 milhões de reais. O total de investimento empenhado alcançou R$ 3,4 bilhões de reais, abrindo um espaço orçamentário de R$ 1 bilhão de reais. Em 2014 ocorreu a mesma coisa, mas ainda não havia espaço aberto com a redução dos juros.
4. A Prefeitura de S. Paulo apresenta robustez financeira, fechando a execução orçamentária até outubro com um Resultado Primário positivo de R$ 4,7 bilhões de reais, com as despesas liquidadas. Quando se analisa o Resultado Primário pelas Despesas Empenhadas, o déficit seria de (-R$ 539 milhões de reais), R$ 300 milhões a menos que em 2014.
5. Combinando as operações de crédito ínfimas, com espaço orçamentário de R$ 1 bilhão de reais para investimentos, e com o superávit primário amplo, se pode concluir que a Prefeitura de S.Paulo tem gordura para gastar num ano eleitoral como o de 2016, com todos os problemas da economia nacional. Se a expansão possível do gasto em 2016, se der através dos investimentos, estes terão que ser de prazo curto –e pulverizados- para que possam ser efetivamente realizados.
Ex-Blog do Cesar Maia
59 MILHÕES DE CONSUMIDORES IMPEDIDOS DE OBTER NOVOS CRÉDITOS POR ATRASOS!
(Editorial da Folha de SP, 08) 1. São preocupantes os dados mais recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédito, que congrega empresas do setor de crédito e financiamento. Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhões de consumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois meses. O valor em atraso (de 30 a 60 dias) monta a R$ 255 bilhões e inclui dívidas variadas, de financiamentos a débitos com varejistas, passando por contas de luz, água etc.
2. Até há pouco, as empresas evitavam demitir, pois tendem a perder investimentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da atividade econômica, porém, jogaram a toalha. A partir do segundo trimestre deste ano, o fechamento de postos formais de trabalho escalou para cerca de 170 mil ao mês, em média. Desde setembro do ano passado, o desemprego nacional subiu de 6,8% para 8,9%. Tudo se passa como se deixasse de integrar o universo de pessoas elegíveis para crédito. Está fora do jogo da economia de mercado, por assim dizer.
Ex-Blog do Cesar Maia
Isso significa que quem guardou suas economias na poupança ao longo deste ano viu seu poder de compra cair, em vez de aumentar.
A rentabilidade real da poupança (descontada a inflação), de 30 de novembro de 2014 a 30 de novembro de 2015, foi negativa de 2,29%. É o pior resultado mensal desde setembro de 2003, quando a poupança teve rentabilidade negativa de 3,21%.
O cálculo foi feito pela consultoria Economatica, com o alerta de que não basta subtrair as porcentagens para chegar ao resultado final.
A expectativa é que a poupança termine o ano com perda real (rendimento descontando a inflação) pela primeira vez em 13 anos, desde 2002.
Saldo da poupança foi negativo em R$ 1,303 bilhão
Os saques da poupança superaram os depósitos em novembro, pelo décimo primeiro mês seguido, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A diferença foi de R$ 1,303 bilhão.
Foi o pior resultado para o mês de novembro desde 1995, quando começa a série histórica do BC.
No ano, a poupança já perdeu R$ 58,358 bilhões.
As pessoas estão tirando dinheiro da caderneta de poupança, principalmente por causa do aumento do desemprego e alta do endividamento, que acabam consumindo as economias da população.
Além disso, com a taxa de juros mais alta, outros investimentos ficam mais atrativos que a poupança.
Fonte: Uol - 10/12/2015 e Endividado
Tenha a sensação de estar no meio do filme "Querida, Encolhi as Crianças"! (via Hypeness)
PREFEITURA DE S. PAULO PREPARADA PARA UM FORTE FINAL DE GOVERNO!
1. A execução orçamentária da Prefeitura de S. Paulo, até outubro 2015, mostra uma significativa perda real de ICMS de 26,7%, ou R$ 1 bilhão de reais. Essa perda foi compensada pela redução real dos juros pagos da dívida, conforme a re-renegociação com o Governo Federal, de também 1 bilhão de reais. A amortização da dívida se manteve no mesmo nível real (deflator IPCA). As despesas de pessoal corrigidas pelo IPCA cresceram 5,5%, ou 737 milhões de reais.
2. A Prefeitura de S. Paulo não recorreu às operações de crédito que fecharam outubro em ínfimos 15 milhões de reais.
3. Os investimentos liquidados até outubro alcançaram R$ 2,4 bilhões de reais, uma redução real em relação ao mesmo período de 2014 de 611 milhões de reais. O total de investimento empenhado alcançou R$ 3,4 bilhões de reais, abrindo um espaço orçamentário de R$ 1 bilhão de reais. Em 2014 ocorreu a mesma coisa, mas ainda não havia espaço aberto com a redução dos juros.
4. A Prefeitura de S. Paulo apresenta robustez financeira, fechando a execução orçamentária até outubro com um Resultado Primário positivo de R$ 4,7 bilhões de reais, com as despesas liquidadas. Quando se analisa o Resultado Primário pelas Despesas Empenhadas, o déficit seria de (-R$ 539 milhões de reais), R$ 300 milhões a menos que em 2014.
5. Combinando as operações de crédito ínfimas, com espaço orçamentário de R$ 1 bilhão de reais para investimentos, e com o superávit primário amplo, se pode concluir que a Prefeitura de S.Paulo tem gordura para gastar num ano eleitoral como o de 2016, com todos os problemas da economia nacional. Se a expansão possível do gasto em 2016, se der através dos investimentos, estes terão que ser de prazo curto –e pulverizados- para que possam ser efetivamente realizados.
Ex-Blog do Cesar Maia
59 MILHÕES DE CONSUMIDORES IMPEDIDOS DE OBTER NOVOS CRÉDITOS POR ATRASOS!
(Editorial da Folha de SP, 08) 1. São preocupantes os dados mais recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédito, que congrega empresas do setor de crédito e financiamento. Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhões de consumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois meses. O valor em atraso (de 30 a 60 dias) monta a R$ 255 bilhões e inclui dívidas variadas, de financiamentos a débitos com varejistas, passando por contas de luz, água etc.
2. Até há pouco, as empresas evitavam demitir, pois tendem a perder investimentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da atividade econômica, porém, jogaram a toalha. A partir do segundo trimestre deste ano, o fechamento de postos formais de trabalho escalou para cerca de 170 mil ao mês, em média. Desde setembro do ano passado, o desemprego nacional subiu de 6,8% para 8,9%. Tudo se passa como se deixasse de integrar o universo de pessoas elegíveis para crédito. Está fora do jogo da economia de mercado, por assim dizer.
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