quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Os partidos de esquerda e os movimentos sociais precisam ser responsabilizados pela grave crise que atravessa o RS, por Lúcio Machado Borges*

Eles conseguiram! Os partidos de esquerda e os movimentos sociais conseguiram quebrar no RS. Será que agora eles estão satisfeitos? Como é sabido e notório, há mais de 40 anos que o Estado do Rio Grande do Sul está tendo déficit em suas contas, mas mesmo assim, os movimentos sociais e os partidos de esquerda sempre fizeram a sua velha demagogia pelo estado máximo. Eles sempre acharam que o Estado deveria sempre fornecer as benesses para a sua companheirada. Os partidos de esquerda e os movimentos sociais sempre foram contras as mudanças estruturais que o Estado precisava fazer. Eles se aproveitavam da ignorância do povo gaúcho, sempre dizendo que as mudanças estruturais era “entreguismo”, que os governos estavam apenas “servindo o capital especulativo internacional”.
Os dois últimos grandes governadores que o Estado do Rio Grande do Sul teve foram Antônio Britto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB). Britto fez uma série de privatizações e só não fez mais porque primeiro é sabido e notório que o povo gaúcho é o povo mais esquerdista do Brasil. Tanto que, na minha opinião, o termo gaúcho vem do francês “gauche”, que significa esquerda. Na época que Britto tentava a reeleição, o PT lançou a candidatura de Olívio Dutra. Na época, um dos slogans do PT era que “Britto é o pedágio e Olívio é o caminho”. O pior é que muita gente caiu no golpe do PT e acabou elegendo Olívio Dutra para “governar” o Estado do RS. Olívio, além de afundar ainda mais o Rio Grande do Sul com dívidas, mandou a montadora Ford embora do RS, que acabou se instalando na Bahia. Hoje, melhorou muito a arrecadação de impostos e o aumento de empregos diretos e indiretos naquele estado, devido a presença da montadora.
Depois, tivemos o governo de Yeda Crusius, que era uma gestora nata, mas mesmo assim, foi incompreendida pelo povo gaúcho. Yeda tentou fazer mudanças estruturais no Estado, mas mais uma vez, o Cpers, a Fesseergs, o PT e demais movimentos de esquerda ficaram contra a governadora, já que ficaram com medo de perder “a teta no Estado”. Yeda Crusius foi a única governadora que conseguiu devolver boa parte dos recursos que ela pegou dos depósitos judiciais. Yeda é economista, ela sabia o que estava fazendo. Assim como Britto e Rigotto, Yeda Crusius tentou resolver o problema de gestão do IPE (Instituto de Previdência do Estado do RS), já que ele é deficitário. Hoje o IPÊ já tem mais pensionistas e aposentados do que pessoas ativas no serviço público. Era óbvio que isso iria quebrar o Estado, mas mesmo assim os irresponsáveis sindicalistas e partidos de esquerda não deram bola pra isso.
O golpe de misericórdia no Rio Grande do Sul foi quando Tarso Genro do PT assumiu o comando do Estado. Além de ter tirado da iniciativa privada a gestão das rodovias, que hoje em dia estão todas sucateadas, ele não pagou o Piso Nacional da Educação, que a própria gestão do PT criou e ainda por cima, limpou os cofres da Justiça, sacando o máximo que pode dos depósitos judiciais. Por essas e por outras é que o Rio Grande do Sul está passando por sérias dificuldades financeiras, sempre com a complacência do PT e dos movimentos sociais.



*Editor do site RS Notícias


Artigo escrito no dia 31 de agosto de 2015.


Outra adulteração no transporte do leite


O transporte de leite foi o alvo da 9ª fase da Operação Leite Compensado, deflagrada ontem, em Esmeralda, no Nordeste do Estado, pelo Ministério Público e pela Superintendência do Ministério da Agricultura (Mapa/RS). Um empresário do setor e três motoristas foram presos sob a acusação de adulteração do produto, após quatro meses de investigação. O destino do leite adulterado ainda está sob investigação.
Segundo o promotor de Justiça Criminal Mauro Rckenbach, a empresa recolhia leite até sete dias após a ordenha, enquanto que o prazo máximo é de 48 horas, conforme a legislação. Rockenbach revelou que o grupo adicionava bicarbonato de sódio e água para mascarar a acidez do leite velho. A substância foi encontrada em dois locais nos quais o MP efetuou buscas na manhã de ontem. A investigação aponta que o proprietário orientava os motoristas a executar a fraude.
O leite transportado seria encaminhado para a Laticínios Unibom, de Água Santa. De acordo com o promotor, não foi identificada a participação do posto de resfriamento na fraude. “Eles recebiam a carga já adulterada”, aponta Rockenbach. De acordo com o promotor, os quatro envolvidos poderão responder por fraude de produto alimentício e associação criminosa, entre outros crimes. A empresa recolhia entre 40 e 50 mil litros de leite cru diariamente junto aos produtores de vários municípios da região.
O leite que es´ta ácido, com cinco a sete dias, já perdeu todos os nutrientes”, afirma o promotor de Defesa do Consumidor, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho. O trabalho de investigação segue nos próximos dias, com tomada de depoimentos. O MP tem dez dias para oferecer denúncia à Justiça. Ao falar com jornalistas, o proprietário da empresa alegou inocência.
A chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência do Ministério da Agricultura, Ana Stepan, revelou frustração com o fato de a fraude envolver novamente os transportadores, que têm sido alvo de qualificação por meio do Programa Alimentos Seguros (PAS) Leite. “Ficamos muito decepcionados quando vemos que, mesmo com treinamento e capacitação, mesmo com oito operações, eles continuam fraudando o leite”, afirmou. Ainda conforme Ana, a greve dos fiscais federais agropecuários não prejudicou a operação realizada ontem. O Sindicato da Indústria de Laticínios emitiu nota de apoio à operação e repúdio a qualquer adulteração do leite.


Fonte: Correio do Povo, página 8 de 18 de setembro de 2015.


PAE: diferença de R$ 900 milhões, por Taline Oppitz


Está em andamento no Tribunal de Contas do Estado, sem alarde, desde dezembro de 2014, inspeção especial sobre os valores referentes à Parcela Autônoma de Equivalência no âmbito do Tribunal de Justiça. O processo envolveu divergências de valores que atualizados chegam a cerca de R$ 900 milhões. A Parcela Autônoma de Equivalência, chamada PAE, significa a paridade dos vencimentos, primeiro entre ministros do Supremo e congressistas, uma vez que apenas estes recebiam auxílio-moradia. O benefício acabou estendido, em efeito cascata, para magistrados e membros do Ministério Público de todo o país. No Rio Grande do Sul, auditores do TCE e o Ministério Público de Contas estão questionando os valores envolvidos devido a discrepâncias nos critérios de cálculo. Entre elas, o percentual de juros e o índice de atualização monetária que incidem sobre o benefício. A área técnica do TCE sustenta que o devido aos magistrados gaúchos, em fevereiro de 2014, eram R$ 184 milhões. Em julho de 2015, o saldo devedor seria de apenas R$ 27 milhões. O TJ, por sua vez, alegava, inicialmente, que o valor era de R$ 971 milhões. Uma diferença, portanto, de R$ 787 milhões, que atualizados chegariam hoje a cerca de R$ 900 milhões. No decorrer do processo, novo entendimento representou recuo do TJ, que passou a sustentar considerável baixa nos valores a serem pagos, segundo o próprio poder: R$ 237 milhões. No dia 2 deste mês, foi encaminhada nova intimação ao TJ para que sejam esclarecidos mais alguns dados referentes a pagamentos. O Judiciário tem prazo de 30 dias para se manifestar junto ao Tribunal de Contas.


Em outubro


Em função dos altos valores em recursos públicos envolvidos, a expectativa é a de que o relator do processo relativo à PAE no Tribunal de Contas, conselheiro Marco Peixoto, após a resposta do TJ, leve o processo à apreciação do Plano da Corte ainda em outubro. A partir do momento em que houver decisão do colegiado, se este for o entendimento, o TJ terá de readequar os pagamentos.


Sigilo levantado


Na última quinta-feira, o conselheiro Marco Peixoto indeferiu medida cautelar do Ministério Público de Contas, que solicitava a limitação dos pagamentos da PAE devido às divergências nos valores. Pedidos idênticos já haviam sido feitos pela área técnica do TCE em três oportunidades. Apesar de ter rejeitado o objeto principal da cautelar, Peixoto atendeu a outra parte do pedido feito pelo procurador-geral do MPC, Geraldo da Camino, e levantou o sigilo do processo.


Sanção garantida


Marcelo Sgarbossa irá entregar na próxima semana ao prefeito José Fortunati o projeto de sua autoria, aprovado pela Câmara em dezembro de 2014, que proíbe empresas financiadoras de campanhas de contratar o poder público municipal por qutro anos a contar da data da doação. Ontem, a assessoria de Fortunati afirmou ao repórter Lucas Rivas, da Rádio Guaíba, que o prefeito irá sancionar a proposta. Há meses Sgarbossa realizava movimento pedindo pela sanção. A decisão de Fortunati foi anunciada um dia depois de o Supremo decidir pela inconstitucionalidade das doações de empresas privadas às campanhas e de a Câmara de Pelotas derrubar veto à proposta inspirada no projeto de Sgarbossa, de autoria de Marcus Cunha, do PDT.


Apartes


O Diário Oficial da última quarta-feira publicou as alterações administrativas, como a redução no número de secretarias, de 29 para 20. A adequação foi aprovada pela Assembleia no dia 8.
O presidente da Frente Parlamentar da Aviação Civil Regional da Assembleia, Frederico Antunes, e o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, se reuniram, em São Paulo, com diretores em Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas. No encontro, foi oficializada a ampliação da capacidade de passageiros dos voos Campinas-Passo Fundo e Passo Fundo-Campinas. Substituindo a aeronave com capacidade para 70 passageiros, o Jato da Embraer 190, com 106 assentos, passa a operar em Passo Fundo em um mês, no dia 15 de outubro. Foi confirmado ainda que Uruguaiana será o mais novo destino atendido. A companhia irá iniciar voo diário, sem escalas, no município, a partir de 27 de outubro, com destino a Porto Alegre.




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 19 de setembro de 2015.



Ela fez um clipe para incentivar os americanos a irem à faculdade
Foto: Youtube/Reprodução
CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR|POR CORREIO BRAZILIENSE

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