A 10ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada esta semana em Nairobi, no Quênia, gerou resultados comemorados pelo governo brasileiro em decorrência da facilidade que vai gerar para as exportações. Durante o encontro, foram proibidos imediatamente os subsídios à exportação de produtos agrícolas por países desenvolvidos.
Principal deliberação da conferência, a medida vai melhorar a competitividade dos países exportadores e diminuir as distorções do comércio internacional.
Em três anos, também haverá a proibição desse tipo de favorecimento para os países em desenvolvimento. A partir de agora, o financiamento de exportações com apoio oficial ficará limitado ao prazo de um ano e meio, com o objetivo de evitar distorcê-las por meio de crédito subsidiado.
Uma das medidas do encontro foi a proibição imediata dos subsídios à exportação de produtos agrícolas por países desenvolvidos Cruz/Agência Brasil)
Outra decisão da conferência, que terminou na sexta-feira (18), é a elaboração de regras que não permitam a empresas estatais exportadoras concederem subsídios disfarçados, e que evitem que a ajuda alimentar distorça a concorrência e afete os mercados locais destinatários dessa ajuda.
De acordo com o ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro demonstrou “satisfação” com a aprovação das medidas. Os itens são demanda antiga dos países em desenvolvimento e vão gerar simetria de tratamento entre bens industriais e agrícolas.
Por meio de nota, o Itamaraty informou que os resultados alcançados "comprovam a capacidade da OMC em alcançar resultados relevantes num contexto multilateral e não discriminatório, quando há efetivo engajamento de seus membros”.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, também comemorou as mudanças. Segundo a pasta, a conferência garante competição internacional dos produtos brasileiros em condições mais justas e equitativa.
“O acordo representa um avanço no processo de reformas das regras que regem o sistema multilateral de comércio e foi uma vitória da OMC", afirmaram integrantes da equipe brasileira.
"Isso porque prevaleceu o argumento dos que acreditam no sistema multilateral de comércio, e, sobretudo, para o agronegócio brasileiro”, elogiou o ministério por meio de comunicado à imprensa.
Ingressos para os Jogos Paralímpicos do Rio estão disponíveis para compra
Está disponível a venda online dos ingressos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. São mais de 2,5 milhões de entradas para um total de 22 esportes e as cerimônias de abertura e de encerramento. A venda direta de ingressos é feita pelo site rio2016.com.
As competições ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro do próximo ano. O preço dos ingressos varia de R$ 10 a R$ 130. O pagamento pode ser parcelado em até três vezes, caso seja feito com cartão de crédito Visa. Quem optar pela solução de Pagamento Virtual Rio 2016 deve observar o prazo de até três dias úteis para o carregamento dos créditos, que pode ser efetuado via boleto bancário, cartão de crédito, cartão de débito ou PagSeguro (transferência bancária).
Residentes no Brasil com 60 anos ou mais, obesos e pessoas com deficiência pagam meia-entrada em qualquer ingresso. Professores da rede municipal de ensino e estudantes em geral também têm direito a 50% de desconto no preço, mas apenas nos ingressos da categoria mais barata de cada sessão. Pessoas com deficiência e obesos deverão ligar para o centro de atendimento telefônico (021 3004-2016) para realizar suas compras com direito à meia-entrada.
São dez os esportes com preços a partir de R$ 10: maratona, bocha, esgrima em cadeira de rodas, goalball, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, halterofilismo, ciclismo de estrada e vela.
As sessões esportivas com ingressos mais caros são a final do basquetebol em cadeira de rodas, com entradas que vão de R$ 90 a R$ 130, e a superfinal do atletismo, que custará entre R$ 70 e R$ 110. As cerimônias de abertura e encerramento custam de R$ 100 a R$ 1,2 mil.
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