Odebrecht: 'Não sou dedo-duro'
O
presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, rejeitou ontem a
possibilidade d firmar acordo de delação premiada na Operação
Lava Jato. Preso desde 19 de junho, ele disse à CPI da Petrobras, em
Curitiba, não ser um “dedo-duro” por princípios morais e por
falta do que “dedurar”. Ele foi autorizado pelo Supremo a ficar
calado, mas respondeu a perguntas dos deputados.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 2
de setembro de 2015.
O recuo do rio Guaíba
Com
menor vazão dos rios e mudança do vento para Leste, o Guaíba
recuava ontem após bater marca histórica sábado como alagamento,
por refluxo da rede de drenagem e ondas, no Cais Mauá. Com a Lagoa
dos Patos alta, a volta da chuva e vento Sul mais tarde nesta semana,
alertamos que a cheia será longa. A MetSul adverte ainda sobre
temporais. Frente quente se organiza entre o Estado e o Uruguai hoje.
Entre amanhã e quarta a frente faz o caminho contrário, do Uruguai
para o Rio Grande do Sul, como fria. Seja no movimento de Norte para
Sul hoje como de Sul para Norte amanhã, há risco de chuva
localmente forte e de temporais isolados fortes e severos, granizo e
raios. Há risco para a região da Capital. Na quarta ainda chove com
temporais na Metade Norte.
Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo &
Clima, página 14 de 19 de outubro de 2015.
O ranking dos prefeitos, por Taline
Oppitz
Segundo
a pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus, entre os prefeitos dos
quatro maiores colégios eleitorais gaúchos, Jairo Jorge, de Canoas
é o mais bem avaliado. O petista obteve aprovação de 77,8% dos
moradores do município e média de 1 a 10, de 6,7. O segundo lugar
ficou com o prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho, do PDT.
Entre os entrevistados, 65,5% aprovam sua gestão. A média do
trabalhista ficou em 5,8. O prefeito de Porto Alegre, José
Fortunati, que está licenciado do PDT, alcançou avaliação
positiva de 56,2% dos ouvidos e nota média 5,7. Em quarto lugar no
ranking aparece o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, do PSDB, com
46,7% de aprovação e média de 4,8. A pesquisa ocorre a menos de um
ano das eleições municipais de 2016. dos quatro, dois podem tentar
novos mandatos nas prefeituras. Jairo Jorge não pode concorrer à
reeleição e tem planos maiores, visando à candidatura ao governo
do Estado em 2018. Ele enfrenta, no entanto, fortes e antigas
resistências de correntes internas do PT, o que pode levar o
prefeito a optar por outro partido. Jairo Jorge nega qualquer
movimento este sentido, mas vem enfrentando assédio de outras
siglas, como a novíssima Rede, de Marina Silva. José Fortunati
também está impedido de concorrer à reeleição e deve oficializar
apoio a seu vice, o já pré-candidato pelo PMDB Sebastião Melo. O
futuro político de Fortunati ainda é uma incógnita. Ele também
nega negociações com a Rede e diz que definirá seu destino apenas
após o fim do mandato no Paço Municipal. Eduardo Leite e Alceu
Barbosa Velho devem concorrer à reeleição em 2016.
“Estou vendo luz no fim do túnel,
mas o Congresso Nacional tem de mostrar seu compromisso com o país”.
Dilma Rousseff
Alimentando o 'status quo'
Em
meio aos desdobramentos dos processos no Tribunal de Contas da União
e no Tribunal Superior Eleitoral que poderão servir de estopim ao
impeachment, agravando a crise, o Planalto e a presidente Dilma
Rousseff se desdobram para tentar recompor sua base, repleta de
dissidentes apesar das mudanças ministeriais. Ontem, segundo dia em
que não foi possível garantir sequer quórum à análise dos
ventos, Dilma afirmou ser importante que parlamentares coloquem os
interesses do país acima dos partidários e pessoais. Dilma tem
razão ao reclamar, mas o Planalto, que se tornou refém de aliados
insaciáveis, tem colaborado para manter e reforçar o status
quo cada vez mais aos
interesses pouco republicanos em nome da governabilidade, que não se
concretiza na prática.
Provocação
O
presidente da Assembleia Edson Brum, afirmou em entrevista ao
programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, que respeita a
mobilização da OAB em relação a temas como o projeto do governo
que reduz o enquadramento das RPVs, classificado pela entidade como
“calote”. Brum destacou, no entanto, não entender por que a OAB
não se manifesta sobre outros assuntos com impacto nas finanças do
Estado, como as aposentadorias pelo IPE, de desembargadores indicados
pelo Quinto Constitucional.
Discurso vazio
A
declaração do presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, de que o
projeto de reajuste de 16,38% nos vencimentos de ministros da Corte,
que passariam de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, não gera efeito
cascata obrigatório na União, estados e municípios, não passa de
discurso vazio. Na prática, o aumento será utilizado como base para
reajustes com impactos milionários nos – vazios – cofres
públicos em todo o país. A proposta de reajuste foi aprovada na
Comissão de Trabalho na Câmara.
Apartes
antagonismos,
interesses e pressões políticas, muitas vezes moldando pareceres
técnico-jurídico. A constatação está no livro “Bastidores
Jurídicos – Ações em que Atuei para o Município de Porto
Alegre”, do procurador aposentado José Adão Figueiredo dos
Santos. Entre os episódios abordados no livro, estão os bastidores
da comissão que investigou suspeita de irregularidades em vendas e
doações de terrenos em Porto Alegre, em 1989, durante obra da II
Perimetral. Ele também foi coordenador jurídico das licitações da
obra da III Perimetral, do Camelódromo e da Copa do Mundo de 2014. O
livro aborda ainda o processo de licitação para restauração do
Araújo Viana e do Mercado Público, processo em que atuou a partir
do incêndio em 2013.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 8
de outubro de 2015.
O
retorno do inverno ao Rio Grande do Sul
A
madrugada de ontem foi a mais fria do mês até agora em grande
número de cidades, consequência muito mais da atmosfera seca do que
pela intensidade da massa de ar frio. As mínimas ficaram abaixo de
5ºC em várias regiões com marcas pelo de 0ºC nas áreas de mair
atitude do Nordeste do Estado. Em Santa Catarina, houve mínima
negativas com 1,8ºC abaixo de zero em Urupema. Houve geada tanto nas
áreas de altitude do Rio Grande do Sul como de Santa Catarina, o que
é má notícia pelos potenciais prejuízos para a fruticultura. A
temperatura muito acima da média em julho e agosto, com só 25% do
normal de horas de frio (horas com menos de 7ºC), fez com que as
plantas entrassem em fase de floração de frutos um mês antes do
normal. Casos do pêssego, ameixa, uva e maçã. Geada agora pode
trazer danos. E vem mais frio! Esquenta neste fim de semana e
segunda, porém massa de ar polar maior intensidade ingressa terça e
a primeira semana de setembro deve ter várias madrugadas frias com
provável geada.
Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo &
Clima, página 16 de 29 de agosto de 2015.
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