domingo, 13 de dezembro de 2015

Milhares de pessoas vão às ruas pedir o impeachment de Dilma Rousseff


Manifestação em Brasília - 13/12/15
Segundo o G1, atos foram realizados neste domingo no Distrito Federal e em pelo menos dez estados
CONGRESSOEMFOCO.UOL.COM.BR





Lava Jato: Mercadante e Edinho recebem apoio


Três ministros defenderam ontem os colegas Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Defesa) e Ricardo Berzoini (Comunicações) disseram que os dois não praticaram ato ilícito na arrecadação para campanhas eleitorais.
O ministro Teori Zavaski do Supremo, acatou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a abertura de inquérito sobre os dois. Edinho será investigado porque o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, disse em delação premiada que fez doações para a campanha da presidente Dilma Rousseff em troca de benefícios em contratos com a Petrobras. Edinho foi tesoureiro da campanha.
Cardozo disse conhecer os dois ministros há muitos anos e tem “convicção absoluta” da inocência deles. “A orientação que a presidente Dilma deu nessa campanha foi de absoluta lisura e de absoluto respeito à lei.”
Mercadante será investigado porque Pessoa disse ter feito, em 2010, doações não contabilizadas para a campanha do atual ministro ao governo de São Paulo. “Conheço o ministro Mercadante há muitos anos e sei do respeito que ele tem em relação à lei”, afirmou Cardozo.
Wagner lembrou que não pode haver julgamento precipitado. Berzoini afirmou não haver “preocupação”. “Achamos que, se as investigações são conduzidas da maneira correta, não há nada com que se preocupar. Os dois ministros são as pessoas da maior credibilidade”, disse Berzoini.



Fonte: Correio do Povo, página 4 de 8 de setembro de 2015.



Lâmpadas antigas têm fim

Desde 30 de junho, só são vendidas incandescentes de até 40 W. Consomem 4 vezes mais que fluorescentes

Heron Vidal

Invenção de Thomas Edison nos em 1870, a lâmpada incandescente está com seus dias de brilho contados no Brasil. Depois de 30 de junho de 2017 deixará de ser vendida. Até lá, a comercialização está autorizada, mediante obediência a uma escala decrescente de potência. Por exemplo, desde 30 de junho, só podem ser vendidas lâmpadas incandescentes de até 40 W. A partir de 30 de junho de 2016, a potência cai para 25 W. O fim resulta das metas mínimas de eficiência fixadas pela portaria interministerial 1007/2010.
Nos últimos anos, o mercado passou a usar lâmpadas fluorescentes, criadas pelo físico Nikola Tesla, no começo do século passado. Hoje, elas são compactas e sua principal vantagem sobre as incandescentes é a maior capacidade de iluminação com menor consumo de energia, explica o presidente da Apliquim Brasil Recicle, engenheiro eletricista Mário Sebben. O problema é o descarte: a fluorescente contém mercúrio, agente tóxico, cancerígeno, biocumulativo e mutagênico, define Sebben.
Quem substituir dez lâmpadas incandescentes de 60 W em sua moradia, por fluorescentes, gastará, na média, R$ 80,00 na compra. Economizará, porém, R$ 4,85 por lâmpada ao mês ou R$ 582,00 por ano em sua conta de luz, explica o engenheiro. Uma lâmpada incandescente (60 W) consome R$ 0,23 por cinco horas do uso, enquanto a fluorescente gasta R$ 0,07.
Ao Brasil, com suas 60 milhões de residências (na média cada uma tem dez lâmpadas incandescentes), o benefício é expressivo: “essas 600 milhões de lâmpadas consomem 36GW. É a energia de duas usinas Itaipu. Quando todas forem fluorescentes, haverá economia de 70% na potência”, projeta Sebben.
Segundo o coordenador do Programa de Eficiência Energética da CEEE-D, Francisco Evaristo Gomes, a iluminação representa entre 15 e 20% do consumo de energia elétrica de uma residência. O mais comum, atualmente, é a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas, que consomem, em média, quatro vezes menos e duram oito vezes mais. Gomes prevê, nos próximos anos, queda nos preços das lâmpadas de LED (Light Emitting Diode). Quando isso acontecer, assumirão papel cada vez maior nas preferências. São mais duráveis e eficientes, em relação às fluorescentes. Com a mudança, todo o sistema ganha. 'A nova lâmpadas geram menos calor e mais luz.”

Porto Alegre ganhará postos de coleta

Termo de cooperação operacional implantará projeto piloto em Porto Alegre, por 90 dias, para o recolhimento de lâmpadas fluorescentes. Foram signatários a Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), o Ministério Público Estadual (MPE/RS) e o Departamento Municipal d Limpeza Urbana (DMLU). A assinatura ocorreu na última semana, durante a 34ª Expoagas, na Fiergs. “É uma proposta de educação para criar a cultura do cuidado no descarte das fluorescentes”, afirma a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, do MPR/RS,Caroline Vaz.
Supermercados informarão consumidores sobre os postos de coleta do DMLU. Cada consumidor poderá deixar até cinco lâmpadas no local, adianta Caroline. O projeto será examinado e aperfeiçoado nos três meses. Poderá ser estendido a outros municípios, o que colocaria o Rio Grande do Sul na vanguarda do tema no Brasil. Duas empresas farão o recolhimento do descarte das fluorescentes na Capital: a Apliquim Brasil Recicle e a Recilux.
O projeto será o começo da implantação da “logística reversa”, criada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/10): a cadeia do setor (fabricantes, importadores, comércio e consumidores) é responsável tanto pelo retorno das lâmpadas como por seu encaminhamento à descontaminação. É crime ambiental jogar fluorescentes no meio ambiente. A lei trouxe o acordo setorial (cadeia de entidades envolvidas) e a responsabilidade compartilhada. Mas falta ainda decreto normativo de regulamentação do descarte das fluorescentes.
Quando o decreto for editado pela presidente Dilma, estados e municípios terão a regra final, acredita o coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Valtemir Goldmeyer. Enquanto isso, a logística reversa é parcial. Só funciona bem o descarte de algumas grandes empresas. No cotidiano dos cidadãos ela inexiste. Lâmpadas são lançadas no lixo comum, junto a vidros e garrafas, e “no comércio poucos recebem o descarte”, observa Goldmeyer. A última etapa é a criação da entidade gestora, responsável por custos, recolhimento, transporte e armazenamento.




Brasil segue tendência mundial

Portaria interministerial 1007/2010 definiu valores mínimos de eficiência energética, no Plano Nacional de Eficiência energética. A portaria integra a legislação do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética. A meta é substituir lâmpadas de baixo rendimento por modelos mais eficientes. Com essa política, o Brasil segue tendência mundial no setor elétrico.

milhões de fluorescentes ao ano é o que consomem Capital e região.

Descarte incorreto no setor público-alvo

O problema de descarte incorreto de lâmpadas fluorescentes não envolve apenas empresas e pessoas físicas. No setor público do RS (prefeituras, Estado e União), a maioria dos órgãos não obedece aos preceitos da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos na eliminação das fluorescentes. No projeto piloto em Porto Alegre, atuarão as empresas Apliquim Brasil Recicle e Recilux.


Capital e região eliminam 600 mil unidades ao ano

Porto Alegre e Região Metropolitana consomem 4 milhões de lâmpadas fluorescentes e descartam 600 mil por ano, calcula o presidente da Apliquim Brasil Recicle, Mário Sebben. Uma lâmpada tubular contamina com mercúrio, por exemplo, 15 mil litros de água potável. Para onde vão essas lâmpadas vencidas? “A grande maioria está por aí, em aterros”, diz. Entre as grandes empresas, 5% fazem o descarte correto; entre as medidas, 60% o ignoram; e nas pequenas a quase totalidade se livra das fluorescentes no lixo comum..
Promover o descarte correto não é apenas recolher a lâmpada. Em uma lâmpada, 10% do mercúrio está sob forma de vapor. A descontaminação exige ambiente hermético sob pressão (vácuo) para a retirada do vapor. Os demais 90% ficam retidos no pó branco da lâmpada. Na reciclagem completa, o vidro é quebrado. O pó é removido, aspirado e filtrado. Após essas etapas, o mercúrio extraído é destilado a 357º – vaporiza-se para ser resfriado. Quando se torna líquido, o metal é purificado e vendido em fábricas de lâmpadas.
A Apliquim, diz Sebben, faz todo o processo. “Reciclamos 94% e sobram 6% de pó descontaminado, sem riscos ao aterro. Somos os únicos no país.” Muitas empresas recolhem as lâmpadas, moem o vidro e as remetem para aterro sem extrair o mercúrio.


Fonte: Correio do Povo, página 15 de 30 de agosto de 2015.

'Lava Jato não é salvação nacional'

O juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava Jato, disse ontem, em São Paulo, que o caso não determina uma “mudança nas práticas culturais”. “Muitos disseram que a ação penal 470 (caso do mensalão) iria mudar o país. Não sei se mudou. Me pergunto se não estamos esperando que esses casos sejam uma espécie de sebastianismo da salvação nacional.”

No meio de corrupção você tem dois culpados: quem paga e quem recebe.”
Sérgio Moro
Juiz Federal

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 21 de agosto de 2015.

Nível do Guaíba recua


O nível do Guaíba recuou para 2,83 metros no final da manhã de ontem na Capital conforme medição do Sistema de Vigilância Meteorológica de Porto Alegre, composto pelo Centro Integrado de comando (CEIC) da Prefeitura Municipal e MetSul Meteorologia. As 14 comportas do Cais Mauá permanecerão fechadas até o início da manhã desta segunda-feira por precaução.
Na tarde de sábado, diante da ameaça do avanço das águas, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) montou barreira com sacos de areia em uma das comportas, situada na avenida Mauá. A medida impediu o vazamento no local devido ao extravasamento da água em um trecho interno do pátio do cais. No mesmo período, o nível do Guaíba havia atingido a marca máxima de 2,94 metros.
Na transição de sábado para domingo foi constatada a tendência de baixa em decorrência da queda na vazão dos rios que desembocam no Guaíba, sobretudo o Jacuí, que diminuiu 13 centímetros em 24 horas. O enfraquecimento do vento Sul, responsável pelo represamento das águas, também colaborou para afastar a ameaça. No início da manhã de ontem, o nível das águas na Ilha Pintada era de 2,34 metros.


Fonte: Correio do Povo, página 11 de 19 de outubro de 2015.

Nível do rio Guaíba em outubro


O rio Guaíba baixou, finalmente, da cota de alerta (2,10 metros) ontem no começo da madrugada no Cais Mauá. Foram 18 dias, 8 horas e 40 minutos acima da cota definidora do estado de cheia. Não só foi uma cheia histórica pelo altíssimo nível alcançado no seu pico de 2,94 metros no dia 17 como também pela longa duração de quase três semanas. No gráfico, observe como o nível do rio Guaíba evoluiu no cais do começo de outubro até ontem e atente para a forte subida das águas após o evento de chuva extrema nas bacias dos rios após os dias 7 e 8. A vazão dos rios seguirá diminuindo nos próximos dias, mas há expectativa de vento do quadrante Sul que deve represar as águas do rio Guaíba.


Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo & Clima, página 23 de 29 de outubro de 2015.

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