Na tentativa de implantar o regime comunista no Brasil, militares equivocados, seduzidos por falaciosas fórmulas de renovação política e social, bravateadas nos andejos de um falso líder, cognominado “Cavaleiro da Esperança” - diplomado em Moscou, nos melhores cursos de capacitação marxista – leninista -, mataram e feriram, de maneira covarde e traiçoeira, companheiros de véspera. Surpreendidos na sangrenta madrugada de 27 de novembro de 1935, os que não morreram pelejando foram apanhados enquanto dormiam. A Intentona Comunista, como ficou conhecido o movimento, apesar de durar quatro dias, tornou rubro de sangue inocente os pátios dos quartéis do Exército no Nordeste e Rio de Janeiro. Começou em Natal dia 23. O 21º BC, foi rendido e o governador refugiou-se no consulado do Chile. O “Comitê popular revolucionário” tomou conta e nomeou o seu Ministério para governar o Rio Grande do Norte: um sapateiro era o ministro do Abastecimento, o sargento da banda de música, o da Defesa... Após três dias de caos, tropas de Alagoas e a Polícia da Paraíba restabeleceram a ordem.
Em Pernambuco, o movimento eclodiu no quartel do 29ºBC e no Q. G. da 7ª RM na manhã do dia 24.
Revolucionários civis, oficiais e praças foram dominados depois de dois dias de violenta refrega. No Rio, na Praia Vermelha, o entrevero começou pouco depois das 2h da madrugada do dia 27 e transformou o quartel do 3ºRI em fogueiras e escombros e, após o meio-dia, surgia uma bandeira de rendição dos amotinados.
Na Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, as ordens para redobrar a vigilância foram abafadas por tiros, gritos e correrias, que só cessaram às 17h30min, com os rebeldes em fuga e um rastro de sangue.
Todo o ano, no dia 27 de novembro, são prestadas homenagens àquelas vítimas do comunismo. Nos quartéis e junto a um movimento votivo na Praia Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro, edificando em sua memória, reúnem-se representantes de antigas e novas gerações das Forças Armadas e das Polícias Militares para referenciar os heróis tombados naquele trágico novembro, na defesa da democracia. As cerimônias são simples e tristes. Ao som de um trêmulo clarim, nas notas de toque de silêncio, é feita a chamada das 28 vítimas. A essa homenagem se junta o repúdio a traição e ao luto com que tentaram violentar os sentimentos de pátria, lealdade, camaradagem e honra, valores básicos da instituição.
Investigada agressão a aluno em Rio Grande (RS)
Um vídeo postado na Internet causou polêmica em Rio Grande, ao mostra um menino autista de 14 anos sendo agredido com uma vassoura. O ato teria sido praticado por um colega de 18 anos. O fato, na Escola Estadual Barão de Cerro Largo, é investigado pela Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente. A diretora do colégio, Alzira Paiva de Freitas, diz que soube da agressão pelas redes sociais. “O vídeo teria sido gravado antes das férias de julho.”
A diretora afirma que, quando soube do caso, chamou os responsáveis. O pai do adolescente agredido, do 8º ano do ensino fundamental, já o retirou da escola. “Os colegas dizem que o que ocorreu foi uma brincadeira”. A escola abriga 350 alunos e, destes, 40 têm alguma necessidade especial. A diretora confirma que o jovem que teria praticado a agressão foi afastado. “Como ele fez 18 anos, a família vai procurar uma escola para jovens e adultos.” Alzira destaca que foram tomadas medidas legais no âmbito escolar, e o colégio seguirá colaborando para uma solução. 'Foi um fato isolado, mas vamos fazer uma sindicância escolar para saber o que realmente aconteceu.”
Conforme a terapeuta ocupacional da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Grande, Rahiza Bueno, a família do adolescente não vai se manifestar. Ontem, o delegado Rafael Patella do Amaral ouviu a vítiam, os pais dele, o suspeito da agressão e testemunhas. Segundo ele, o menino autista estaria sendo vítima de bullying. Conforme o delegado, no caso, os crimes de injúria real, ameaça, lesão corporal e contravenção chamada vias de fato. Mais pessoas serão ouvidas.
Fonte: Correio do Povo, página 15 de 13 de agosto de 2015.
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