Emenda
pede recursos para a saúde pública
Frente parlamentar em Defesa da Saúde
Pública solicita 12% do orçamento para a saúde pública
A Frente Gaúcha em Defesa da Saúde
Pública protocolou, ontem, na Comissão de Finanças da Assembleia
Legislativa, uma emenda de iniciativa popular formulada para garantir
recursos para a saúde. O texto assinado pela Famurs, Associação
Gaúcha Municipalista (AGM), Federação dos Trabalhadores em Saúde
e Sindicato dos Enfermeiros do RS (Sergs), assegura 12% exclusivos
para a saúde no orçamento de 2016. Se aprovada, a saúde terá
acréscimo de R$ 770 milhões na comparação com o orçamento deste
ano.
O deputado Tarcísio Zimmermann (PT),
que integra a Frente, disse que é preocupação do grupo as
dificuldades que os municípios enfrentam para manter os programas de
assistência básica. “Sabemos que as prefeituras lutam para
complementar os recursos que tem faltado para os hospitais”,
destacou.
Fonte: Correio do Povo, página 20 de
29 de outubro de 2015.
Emergência
no limite: setor onde o paciente será estabilizado
Barulho, movimentação constante e
procedimentos rápidos marcam cotidiano da Emergência do Hospital de
Clínicas
São 15h de uma terça-feira e
ultrapassar as portas de uma das maiores emergências hospitalares
públicas do Estado, neste caso do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre (HCPA), é como adentrar em um mundo paralelo à ralidade
cotidiana. A agitação é intensa e constante de profissionais e de
pacientes. Os telefones tocam ao mesmo tempo em vários lugares, e o
som não são poucas vezes é abalado pelos ruídos emitidos pleos
equipamentos que monitoram os pacientes. E não teria para menos. No
espaço em que oficialmente há 41 leitos, o número de pacientes
dificilmente é inferior ao triplo da capacidade.
Na tarde da última terça-feira,
para esses leitos, existiam 132 enfermos em atendimento. Algumas
características se assemelham entre a maior parte. São idosos e com
doenças associativas, como diabetes e hipertensão, o que torna a
atenção mais cuidadosa. Mas como acomodá-los se não há leitos
suficientes? Como atendê-los em um espaço de tempo tão curto e em
condições tão limitadas?
Esses são alguns desafios que fazem
parte da rotina dos médicos que ali atuam. Parte deles
especializados ou residentes em Emergencista. O termo ainda é pouco
conhecido, mas é a base para manter o coração da emergência e de
muitos pacientes pulsando. “É uma formação nova e que busca ter
alguém pronto para receber o paciente e estabilizá-lo, tanto nas
questões de trauma como clínica. E que além da habilidade do
atendimento, porque eu não posso só estar vendo um paciente, mas
estou cuidando de 10 ou 15 ao mesmo tempo”, explica o médico
emergencista Márcio Rodrigues, que atua há oito no HCPA.
E não é necessário muito tempo
para compreender essa realidade. Os pacientes que ali entram precisam
ser estabilizados, o que exige dos profissionais rapidez. Por vezes é
preciso fazer a “escolha de Sofia” - expressão que invoca a
imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme
sacrifício pessoal, como a história de Sofia, uma polonesa que, sob
acusação de contrabando, é presa com um casal de filhos no campo
de concentração de Auschwitz durante a II Guerra. Ela tinha opção
de salvar apenas uma das crianças da execução, ou ambas morreria,
obrigando-a à terrível decisão.
Por vezes, é um drama decidir quem é
prioridade. Ali, entre os pacientes e as necessidades, não há tempo
de críticas sobre os problemas, falta de recursos ou de tempo,
porque o foco é salvar vidas. “e é essa a importância do
trabalho”, destaca.
Sobre a superlotação, as
justificativas são variadas, mas não simples. Existem os pacientes
que poderiam recorrer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), mas pela
dificuldade para conseguir uma consulta, buscam a emergência. Há
aqueles em nível tão grave que necessitam de internação
hospitalar.. Para eles, a passagem pode ser mais loga do que a
precista. Em média no Brasil, um paciente fica de 12 a 24 horas na
emergência hospitalar. Pela ausência de leitos, ficam em média
quatro dias na alado HCPA. O médico Daniel Fontana Pedrollo atua
como no Clínicas e no Hospital de Pronto Socorro. Mesmo diante de
tantas dificuldades, não imagina atuas em outras áreas.
“O problema não é a Emergência
do Clínicas estar lotada, mas todo o hospital enfrentar o mesmo
problema.”
Daniel Fontana Pedrollo
Médico
“Aqui o paciente tem um médico,
mas é um profissional que ele não escolhe. É o que está na hora
que ele precisar.”
Márcio Rodrigues
Médico
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
18 de outubro de 2015.
Emergência
nos EUA devido a incêndios
Sacramento
– Mais de 5,5 mil bombeiros
foram mobilizados para combater dois grandes incêndios no estado
americano da Califórnia, que decretou no domingo estado de
emergência. Segundo as autoridades, milhares de pessoas deixaram
suas casas e estão desalojadas em abrigos da Cruz Vermelha. Carca de
6,4 mil residências estão ameaçadas pelas chamas. Ontem, todas as
escolas continuaram em dois condados, e o tráfego foi interrompido
em várias estradas Desde o início do ano, mais de 36 mil
quilômetros quadrados foram consumidos pelo fogo nos EUA.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de
15 de setembro de 2015.
Emissão de licenças é facilitada
A
Metroplan busca agilizar a emissão de licenças de fretamento,
desburocratizando o processo. Anteriormente, a fundação exigia 22
documentos para a emissão de licença e, a partir do dia 5 de
novembro, será exigida a apresentação de apenas 14, o que
representa uma queda de 40% da documentação obrigatória. Com as
mudanças permitidas por novas resoluções, o registro de fretamento
poderá ser emitido no mesmo dia do pedido. Para isso, analistas
farão a verificação da documentação no horário agendado para o
pedido da emissão. Antes, era estipulado um prazo para esse serviço.
“Havia uma queixa pela dificuldade de fazer o registro”, afirmou
o diretor-superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto.
Outro objetivo a partir da
desburocratização é estimular a regularização do setor. Entre os
documentos dispensados estão a Certidão Negativa de Débito.
Atualmente, são 2.378 veículos cadastrados no fretamento. Até
abril eram 1.764 veículos. Cerca de 200 mil pessoas são
transportadas por dia nesse modelo.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
22 de outubro de 2015.
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