Segundo o estudioso, a palavra hebraica "tsela", que está no livro sagrado dos católicos, não teve a tradução correta
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Paulinho da força vira réu no STF
por desvios
Deputado é suspeito de lavagem de
dinheiro e formação de quadrilha
O Supremo Tribunal Federal (STF)
abriu ontem ação penal para investigar o deputado federal Paulinho
Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, por desvio de
dinheiro no do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). Segundo o Ministério Público Federal, há indícios de que
ele cometeu crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e
contra o sistema financeiro. A denúncia fi recebida pela Segunda
Turma do tribunal, por unanimidade.
As suspeitas sobre Paulinho vieram à
tona a partir da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal (PF),
em 2007. Segundo a denúncia, foi desviado dinheiro de três
financiamentos feitos pelo BNDES: um no valor de R$ 130 milhões para
obras da prefeitura de Praia Grande, em São Paulo, e dois para a
expansão e melhorias na rede de lojas Marisa, de R$ 220 milhões.
Nos três contratos, os desvios ultrapassariam R$ 2 milhões.
O dinheiro era dividido entre os
integrantes da suposta quadrilha. Também teriam sido beneficiados o
então prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), João Pedro
de Moura, assessor de Paulinho, Marcos Mantovani, dono de uma empresa
de consultoria, e o advogado Ricardo Tosto, ex-conselheiro do BNDES.
Eles são investigados perante a Justiça Federal em São Paulo, por
não terem direito a foro privilegiado.
Segundo a PF, a mulher do deputado,
Elza Pereira, teria permitido o uso da conta bancária da ONG Meu
Guri, presidida por ela, para ocultar parte dos valores desviados do
BNDES. “Os fatos foram bem delineados na denúncia (…) A situação
estampada nos autos merece ser melhor esclarecida, mediante o
recebimento da denúncia”, afirmou o subprocurador da República
Paulo Gonet. O advogado de Paulinho, Marcelo Leal, disse que o
deputado não teve participação nos desvios. “O objeto dessa
investigação deveria ser o tráfico de influência no qual o
Paulinho da Força foi envolvido. Com a ação penal aberta, será
iniciada a fase de produção de provas e de depoimentos de
testemunhas.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9
de setembro de 2015.
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