Exportação: desafios do RS na
análise da FEE
A
Fundação de Economia e Estatística lançou ontem o Panorama
Internacional FEE, publicação trimestral sobre as interações do
Rio Grande do Sul no cenário global. A primeira edição analisa os
desafios para as exportações gaúchas no novo contexto global. Os
destaques são o preço da soja nos últimos dez anos e a relevância
do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para o
Estado. O diretor técnico da FEE, Martinho Lazzari, ressaltou a
importância da publicação, já que as dinâmicas econômicas são
cada vez mais dependentes do mercado internacional. O Panorama
bilíngue (português e inglês) está disponível on-line.
Mais
informações em www.fee.rs.gov.br.
Correio do Povo, página 5 de 3 de
setembro de 2015.
Exportações:
câmbio compensa preços internacionais
Volume de vendas ao exterior cresceu
11,9% enquanto receita caiu em dólares e cresceu em reais
O faturamento das exportações do
agronegócio gaúcho caiu 17,7% na comparação entre setembro de
2014 e setembro de 2015, de 1,50 bilhão para 1,23 bilhão de dólares
acompanhado de aumento de 11,9% no volume embarcado, de 1,74 milhão
para 1,94 milhão de toneladas. Os dados, do Relatório do Comércio
Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, foram divulgados ontem
pela Farsul. A assessoria econômica da entidade considera a queda no
total comercializado como reflexo da redução dos preços
dolarizados do mercado internacional, menos percebida no mercado
interno por causa da desvalorização do real. “Os preços dos
principais produtos agrícolas no mundo estão baixos e não está se
sentindo isso por causa da alta do dólar”, ressalta o economista
Antônio da Luz, da Farsul.
O professor de Economia da Unijuí
Argemiro Brum, concorda que a taxa cambial ameniza a queda de preços
do agronegócio no mercado internacional. “Lá fora perdemos preço
em dólares, mas aqui dentro não sentimos porque a desvalorização
do real compensou”, observa. Ao mesmo tempo, diante da redução
dos preços externos, os exportadores brasileiros têm de vender
maior quantidade física para tentar manter a receita.
Segundo Brum, em 1º de julho de 2014
o bushel estava cotado a 14 dólares e ontem fechou, em Chicago, a
8,96 dólares. “Foi um tombo, mas como o real desvalorizou ( o
dólar passou R$ 2,20 para R$ 3,90), compensou” analisa, lembrando
que a cotação da soja em Chicago caiu 36% de 1º de julho de 2014
até hoje, enquanto a desvalorização de 77% do real fez com que o
preço da oleaginosa subisse na conversão para a moeda brasileira.
Brum destaca ainda que a média para o saco de 60 quilos de soja no
Rio Grande do Sul era R$ 61,75 na primeira semana de julho de 2014 e
de R$ 74,18 na semana passada, o que significa uma variação de 20%
a mais, em reais.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de
21 de outubro de 2015.
Exportação gaúcha: volume de
vendas está em alta, mas receita cai
FEE apura US$ 5,5 bi no terceiro
trimestre. A retração sobre igual período de 2014 é de US$ 330
milhões
As exportações do Rio Grande do Sul
no terceiro trimestre de 2015 foram de 5,5 bilhões de dólares,
redução de aproximadamente 330 milhões em relação ao mesmo
período do ano anterior. Trata-se de um trimestre que mantém
crescimento de volume, mas redução dos preços. O crescimento do
volume embarcado para o exterior (17,4%) foi bastante superior ao do
Brasil (-0.8%), ainda que o trimestre registre queda em preços
(-19,6% no RS). Os resultados foram divulgados ontem pelo Núcleo de
Dados e Estudos Conjunturais da Fundação de Economia e Estatística
(FEE).
Contribuiu para o desempenho a venda
do casco da plataforma P-67 a China (394,2 milhões de dólares).
Caso contrário, a retração do valor exportado seria de 12,4%.
Em setembro, as exportações do RS
registraram 2,097 bilhões de dólares, um aumento de 30 milhões de
dólares ante setembro de 2014. O desempenho fez com que o Estado
ocupasse a segunda divisão no ranking nacional, apenas atrás de São
Paulo. Se fosse desconsiderada a exportação do casco da P-67, que
foi contabilizada no mês, as vendas externas gaúchas recuariam
17,6%, quase o mesmo desempenho apresentado pelo Brasil (-17,7%), e o
Estado perderia uma posição no ranking.
Para dimensionar o
“efeito-plataforma”, 18,8% das receitas de exportação do RS
foram provenientes da venda do casco de plataforma de petróleo,
participação maior que qualquer segmento industrial e só menor que
a participação da soja em grão, que foi de 22%. No ano, a venda
externa gaúcha alcançou 13,567 bilhões de dólares, recuo de 1,202
bilhão de dólares.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
28 de outubro de 2015.
Ex-presidente do STF na feira
Feira
exclusiva de negócios, a 34ª Expoagas 2015 dará um tempero
político às palestras. Às 9h45min do último dia do evento, na
quinta-feira, o ex-presidente do Suprmo Tribunal Federal (STF)
Joaquim Barbosa estará no Teatro do Sesi, na Fiergs, para falar
sobre “Ética Política nos Negócios”. A presença está
confirmada, informou o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
'Convidamos ele justamente por conta
do momento que o Brasil vive. A população quer novo formato na
política, quer o retorno da ética na prática política. Em
síntese, a sociedade quer ver o Estado livre da corrupção”,
observou Longo. São esperadas mais de 6 mil empresas de áreas do
varejo de alimentos, indústria, fornecedores, hotéis, restaurantes
e segmentos. “São 6 mil CNPJs”, reiterou o presidente da Agas.
Estarão presentes empresários e executivos de organizações não
só do Brasil, mas também do Uruguai, da Argentina, do Paraguai e da
Bolívia.
Fonte: Correio do Povo, página 5 de
25 de agosto de 2015.
Exterior: gastos em dólar diminuem
47%
Brasília
– Com
o dólar mais caro, os gastos brasileiros no exterior continuaram em
queda em setembro, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central.
As despesas feitas nas viagens fora do país somaram 1,26 bilhão de
dólares no mês passado, o que representa queda de 47% na comparação
com setembro do ano passado (2,38 bilhões de dólares), Em relação
a agosto, as despesas no exterior ficaram estáveis.
Nos nove primeiros meses deste ano,
as despesas de brasileiros no exterior somaram 14,14 bilhões de
dólares, com queda de 27,8% frente ao mesmo períoro de 2014 (19,58
bilhões de dólares). O dólar mais alto encarece as passagens e os
hotéis cotados em moeda estrangeira, além das despesas com cartões
de crédito e débito no exterior, que sofrem ainda a incidência de
6,38% de IOF.
Fonte: Correio do Povo, página 5 de
24 de outubro de 2015.
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