domingo, 27 de dezembro de 2015

Especialistas defendem que combate à corrupção exige reforma penal


Por mais ingrato que possa parecer, o combate aos atos ilícitos é viável, segundo especialistas no tema ouvidos pelo Correio
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Exportação: desafios do RS na análise da FEE

A Fundação de Economia e Estatística lançou ontem o Panorama Internacional FEE, publicação trimestral sobre as interações do Rio Grande do Sul no cenário global. A primeira edição analisa os desafios para as exportações gaúchas no novo contexto global. Os destaques são o preço da soja nos últimos dez anos e a relevância do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para o Estado. O diretor técnico da FEE, Martinho Lazzari, ressaltou a importância da publicação, já que as dinâmicas econômicas são cada vez mais dependentes do mercado internacional. O Panorama bilíngue (português e inglês) está disponível on-line. Mais informações em www.fee.rs.gov.br.





Correio do Povo, página 5 de 3 de setembro de 2015.


Exportações: câmbio compensa preços internacionais

Volume de vendas ao exterior cresceu 11,9% enquanto receita caiu em dólares e cresceu em reais


O faturamento das exportações do agronegócio gaúcho caiu 17,7% na comparação entre setembro de 2014 e setembro de 2015, de 1,50 bilhão para 1,23 bilhão de dólares acompanhado de aumento de 11,9% no volume embarcado, de 1,74 milhão para 1,94 milhão de toneladas. Os dados, do Relatório do Comércio Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, foram divulgados ontem pela Farsul. A assessoria econômica da entidade considera a queda no total comercializado como reflexo da redução dos preços dolarizados do mercado internacional, menos percebida no mercado interno por causa da desvalorização do real. “Os preços dos principais produtos agrícolas no mundo estão baixos e não está se sentindo isso por causa da alta do dólar”, ressalta o economista Antônio da Luz, da Farsul.
O professor de Economia da Unijuí Argemiro Brum, concorda que a taxa cambial ameniza a queda de preços do agronegócio no mercado internacional. “Lá fora perdemos preço em dólares, mas aqui dentro não sentimos porque a desvalorização do real compensou”, observa. Ao mesmo tempo, diante da redução dos preços externos, os exportadores brasileiros têm de vender maior quantidade física para tentar manter a receita.
Segundo Brum, em 1º de julho de 2014 o bushel estava cotado a 14 dólares e ontem fechou, em Chicago, a 8,96 dólares. “Foi um tombo, mas como o real desvalorizou ( o dólar passou R$ 2,20 para R$ 3,90), compensou” analisa, lembrando que a cotação da soja em Chicago caiu 36% de 1º de julho de 2014 até hoje, enquanto a desvalorização de 77% do real fez com que o preço da oleaginosa subisse na conversão para a moeda brasileira. Brum destaca ainda que a média para o saco de 60 quilos de soja no Rio Grande do Sul era R$ 61,75 na primeira semana de julho de 2014 e de R$ 74,18 na semana passada, o que significa uma variação de 20% a mais, em reais.


Fonte: Correio do Povo, página 9 de 21 de outubro de 2015.



Exportação gaúcha: volume de vendas está em alta, mas receita cai

FEE apura US$ 5,5 bi no terceiro trimestre. A retração sobre igual período de 2014 é de US$ 330 milhões


As exportações do Rio Grande do Sul no terceiro trimestre de 2015 foram de 5,5 bilhões de dólares, redução de aproximadamente 330 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Trata-se de um trimestre que mantém crescimento de volume, mas redução dos preços. O crescimento do volume embarcado para o exterior (17,4%) foi bastante superior ao do Brasil (-0.8%), ainda que o trimestre registre queda em preços (-19,6% no RS). Os resultados foram divulgados ontem pelo Núcleo de Dados e Estudos Conjunturais da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Contribuiu para o desempenho a venda do casco da plataforma P-67 a China (394,2 milhões de dólares). Caso contrário, a retração do valor exportado seria de 12,4%.
Em setembro, as exportações do RS registraram 2,097 bilhões de dólares, um aumento de 30 milhões de dólares ante setembro de 2014. O desempenho fez com que o Estado ocupasse a segunda divisão no ranking nacional, apenas atrás de São Paulo. Se fosse desconsiderada a exportação do casco da P-67, que foi contabilizada no mês, as vendas externas gaúchas recuariam 17,6%, quase o mesmo desempenho apresentado pelo Brasil (-17,7%), e o Estado perderia uma posição no ranking.
Para dimensionar o “efeito-plataforma”, 18,8% das receitas de exportação do RS foram provenientes da venda do casco de plataforma de petróleo, participação maior que qualquer segmento industrial e só menor que a participação da soja em grão, que foi de 22%. No ano, a venda externa gaúcha alcançou 13,567 bilhões de dólares, recuo de 1,202 bilhão de dólares.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 28 de outubro de 2015.


Ex-presidente do STF na feira

Feira exclusiva de negócios, a 34ª Expoagas 2015 dará um tempero político às palestras. Às 9h45min do último dia do evento, na quinta-feira, o ex-presidente do Suprmo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa estará no Teatro do Sesi, na Fiergs, para falar sobre “Ética Política nos Negócios”. A presença está confirmada, informou o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
'Convidamos ele justamente por conta do momento que o Brasil vive. A população quer novo formato na política, quer o retorno da ética na prática política. Em síntese, a sociedade quer ver o Estado livre da corrupção”, observou Longo. São esperadas mais de 6 mil empresas de áreas do varejo de alimentos, indústria, fornecedores, hotéis, restaurantes e segmentos. “São 6 mil CNPJs”, reiterou o presidente da Agas. Estarão presentes empresários e executivos de organizações não só do Brasil, mas também do Uruguai, da Argentina, do Paraguai e da Bolívia.


Fonte: Correio do Povo, página 5 de 25 de agosto de 2015.

Exterior: gastos em dólar diminuem 47%


Brasília – Com o dólar mais caro, os gastos brasileiros no exterior continuaram em queda em setembro, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central. As despesas feitas nas viagens fora do país somaram 1,26 bilhão de dólares no mês passado, o que representa queda de 47% na comparação com setembro do ano passado (2,38 bilhões de dólares), Em relação a agosto, as despesas no exterior ficaram estáveis.
Nos nove primeiros meses deste ano, as despesas de brasileiros no exterior somaram 14,14 bilhões de dólares, com queda de 27,8% frente ao mesmo períoro de 2014 (19,58 bilhões de dólares). O dólar mais alto encarece as passagens e os hotéis cotados em moeda estrangeira, além das despesas com cartões de crédito e débito no exterior, que sofrem ainda a incidência de 6,38% de IOF.


Fonte: Correio do Povo, página 5 de 24 de outubro de 2015.


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