Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
(Ancelmo Góes – Globo, 30) Para o consultor Cláudio Frischtak, o endividamento nos governos Dilma deve praticamente dobrar como proporção do PIB. A dívida bruta do setor público como proporção do PIB que era de 51,3%, em 2011, elevou-se para 58,9%, em 2014, devendo chegar próximo a 70% (sempre do PIB), em 2015. Segundo Frischtak, nos próximos anos, a dívida deve se expandir numa média pouco inferior a nove pontos anuais, “impulsionada por uma combinação de déficits primários ou (na melhor das hipóteses) superávits mínimos, recessão ou crescimento pífio, e juros nas alturas, devendo chegar a 95% do PIB em 2018”.
Ex-Blog do Cesar Maia
TV E INTERNET!
(Sem Intervalo - Cristina Padiglione - Estado de SP, 29) 1. Um estudo distribuído ontem pelo Kantar Ibope Media atualiza os dados de consumo de televisão no Brasil e a relevância do aparelho. Numa alusão ao otimismo que o mercado publicitário deve ter em torno do veículo, o levantamento constata que aumentou o tempo de consumo da TV, com base no total de aparelhos ligados. Em 2012, o brasileiro passava, em média, 5 horas, 29 minutos e 42 segundos com a TV ligada. Agora, esse patamar sobe meia hora, somando 5 horas, 59 minutos e 45 segundos – ou 6 horas.
2. O parâmetro para tal resultado, no entanto, apoia-se no total de aparelhos ligados, dado que não distingue quem está de fato consumindo TV (linear ou sob demanda, incluindo serviços por streaming, como Netflix) de quem está consumindo TV para ver DVD, jogar videogame ou outros serviços. Outro ponto que interessa ao mercado anunciante diz respeito ao lugar onde esse consumidor agora acessa seus programas favoritos. Sabe-se que 40% da população já trabalha com três telas, o que pode variar entre televisor, computador, notebook ou celular.
3. Tomando apenas o universo de internautas, o consumo de TV não anima – 5% –, mas 53% desse consumo é feito por notebook, 44%, por desktop, 21% por smartphone e 8%, por tablet. Um aviso aos programadores é o tão aguardado diagnóstico sobre a correlação entre a audiência de uma atração na TV e sua repercussão no Twitter. Avaliando os programas mais tuitados, o Ibope concluiu que em 32% desses títulos há correlação direta entre o eco na web e a audiência da TV.
Ex-Blog do Cesar Maia
Chuva
provoca queda na captação do leite
A
captação de leite caiu da média diária de 13 milhões de litros
para 12,15 milhões de litros na primeira quinzena de outubro, com
uma variação, para menos, de 6,5%, por causa das chuvas constantes,
segundo o Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat/RS). O
presidente da entidade, Alexandre Guerra, diz que a indústria
trabalha com margens superajustadas e admite que as circunstâncias
podem ocasionar reajuste no preço do consumidor.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
20 de outubro de 2015.
Chuvarada
não dá trégua e Guaíba sobe
Em Porto Alegre, sinaleiras não
funcionam e agora a preocupação é com elevação das águas do
Guaíba
Mesmo com o volume elevado de chuva
no mês, batendo a média histórica de 114,3 mm, não há moradores
desabrigados em Porto Alegre, segundo A Defesa Civil. A preocupação
é com a elevação do nível do rio Guaíba que subiu 30 centímetros
entre a tarde de quinta e o final da madrugada de ontem.
A tendência é de que haja um
aumento no final de semana com a vazão de outros rio. Os dois
maiores afluentes do Guaíba são o Jacuí e o Taquari, justamente os
rio que receberam os maiores volumes de chuva em suas bacias.
A chuva manteve ontem as ruas da nona
Norte de Porto Alegre alagadas. Na rua José Pedro Boéssio, próximo
da Ernesto Neugebauer, carros de pequeno porte tinham dificuldades de
passar na via. Muitos até desistiram. Na Vila Ipiranga, uma árvore
caiu na rua Alberto Silva onde os veículos só conseguiam transitar
em um dos sentidos.
Algumas sinaleiras também ficaram
fora de operação em vários pontos da cidade. Foi o que ocorreu na
avenida Ipiranga, próximo à Praia de Belas, e na Rua dos Maias,
próximo à rua Nene Portalet.
A chuva não deve dar trégua até
segunda-feira. Com isso, o Metroclima alertou para a cheia do rio
Guaíba no Cais do Porto, onde atingiu 2 metros ontem à tarde. Nos
próximos dias, há risco de a chuva ser ocasionalmente forte em
alguns momentos. Por isso, é preciso também a atenção aos níveis
dos arroios.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de
10 de outubro de 2015.
Chuvarada
no RS: prejuízos atingem R$ 89 milhões
Cálculo é da CMN, ao contabilizar os
danos aos municípios com as enxurradas desde o início do ano
Os prejuízos materiais e todos os
danos causados pelas intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul
não estão restritos apenas aos acontecimentos dos dois últimos
meses, informa o presidente da Confederação Nacional de Municípios
(CNM), Paulo Ziukolski. Os desastres que comprometeram o transporte
público e o abastecimento de energia, água e esgoto, causaram a
morte de três pessoas e deixaram mais de 290 mil desabrigados. A CMN
apurou que os prejuízos entre janeiro e setembro totalizou R$ 89
milhões.
“As prefeituras tiveram que arcar
com R$ 17,8 milhões para restabelecer as redes públicas de
abastecimento de água e saneamento de esgoto”, destaca. A rede de
energia teve prejuízo de R$ 1,6 milhão entre janeiro e setembro. Já
no transporte público, as prefeituras tiveram que reconstruir os
danos da pavimentação causados por enxurradas e deslizamentos,
investindo quase R$ 500 mil.
As enchentes, oriundas de fortes
tempestades, deixaram neste mês milhares de pessoas desabrigadas.
Outras 130 mil pessoas foram afetadas. Dessas, 3,7 mil famílias
deixaram suas casas, sendo 2.360 desalojadas. Aproximadamente 1.410
foram desabrigadas, sendo alocadas em locais públicos pelas
prefeituras. “Diante do cenário de catástrofes decorrente dos
fenômenos naturais, cabe às prefeituras gerenciar a reconstrução
e o atendimento à população”, frisa. Nessas situações, o
governo federal apenas repassa os recursos por meio de programas que
socorrem as prefeituras em três ações prioritárias como a
Prevenção e Preparação para Desastres, Reconstrução e Reposta
aos Desastres e Gestão de Riscos e Resposta a Desastres.
Em 2014, a União repassou ao Fundo
Nacional de Defesa Civil do Rio Grande do Sul R$ 11,2 milhões para
gestão de riscos e respostas a desastres e R$ 2,4 milhões para oito
municípios do Estado para o mesmo tipo de ação. De 2012 a outubro
de 2015 os repasses da União aos estaods e municípios somaram R$
3,92 bilhões. “O governo federal repassa a maior parte dos
recursos para ações depois das catástrofes. Seria mais barato
investir em prevenção”, enfatiza.
O ano de 2015 é considerado um dos
mais chuvosos dos últimos 10 anos e mais uma vez o Rio Grande do Sul
sofre com temporais, vendavais e granizo. “Os efeitos negativos são
imensos, com milhares de casas danificadas, destruição de
edificações públicas e privadas, ruas e bairros inteiros debaixo
d'água e isolados”, ressalta.
Nível
do Guaíba em queda
Em
ritmo de queda, o nível Guaíba chegou a 2,69 metros no início da
tarde de ontem – 25 centímetros abaixo do volume de sábado,
segundo o Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic). Os moradores
do bairro Ipanema, em Porto Alegre, voltaram a caminhar na orla.
Apesar da queda, nova previsão de chuva preocupa, pois a água
chegou a cobrir a calçada nos últimos dias. “Acho que não vai
passar disso, porque se subir mais, cobre a cidade”, afirmou o
aposentado Roberto Alves da Silva, 67 anos. Flávio Indicatti, 62,
que vive a poucos metros da orla, acredita que, por enquanto, não há
motivo para alarme.
Uma
das comportas do sistema de proteção contra enchentes foi aberta no
Cais Mauá ontem. Embora a previsão fosse às 8h, a liberação
ocorreu às 6h30min. Outra entrada na avenida Mauá permaneceu
cerrada, com sacos de areia para impedir o escoamento da água para a
via. De acordo com o prefeito José Fortunati, 12 mil pessoas foram
atingidas pela enchente e estragos do temporal da última
quarta-feira.
Moradores
das ilhas acampados
Muitos
moradores das ilhas de Porto Alegre não quiseram ir para abrigos e
acamparam nas partes secas. Com medo de saques, Clóvis José Flores,
59, passou a dormir dentro de um Fiat Uno, na Ilha da Pintada. “Tem
que ficar encolhido. Passo a noite apreensivo.” Dono de uma
lancheria, perdeu quase todas as mercadorias e equipamentos.
Seis famílias, incluindo a dele,
montaram barracas nas margens da BR 290. A doméstica Rosimeri
Flores, 45 anos, mostrou a cozinha montada para o grupo sobreviver
enquanto não baixa a água dentro das casas na Ilha da Pintada. Já
nas ilhas das Flores e Grande dos Marinheiros, havia desabrigados
dormindo em carros, caminhões, micro-ônibus e barracas feitas com
lonas. Muitos se reuniram embaixo das pontes. Uma cancha de bocha
também foi improvisada como moradia pelos desalojados.
Temporais
deverão retornar
Novos
temporais devem atingir o Estado nesta terça-feira. O alerta é de
que no final da tarde a combinação de chuva, vento forte e granizo
possa causar novos danos. Segundo a meteorologista do Sistema
Metroclima/MetSul Meteorologia Estael Sias, desde 1997 o El Niño não
atuava com tanta intensidade. “O período vai ser de bastante chuva
e o com risco de temporais”, projeta.
Estael explica que as chuvas são
mais frequentes na primavera, mas com intensidade do El Niño a
situação deve se agravar. “É um acontecimento natural da
primavera, mas com a previsão do El Niño intenso os temporais devem
ser mais fortes e frequentes”, afirmou. Amanhã, a chuva deve ser
generalizada. “Podem ocorrer mais quedas de árvores pela situação
em que o solo se encontra”, frisou. A Defesa Civil do Estado
alertou a população para o risco de alagamentos, queda de granizo e
de galhos de árvores e descargas elétricas.
Sem
previsão para reabertura de canal
A
navegação no Canal Santa Clara segue suspensa, impedindo a passagem
de navios para o Polo Petroquímico, em Triunfo. Equipes da CEEE
ainda não concluíram a retirada de equipamentos energizados e
submersos. Segundo o diretor-superintendente de Portos e Hidrovias,
Luiz Alcides Capoani, o trabalho é complexo. A Marinha disse que não
há previsão de liberação da navegação no trecho.
Alagamento
altera duas linhas da Carris
O
alagamento na rua Voluntários da Pátria junto à Estação São
Pedro, da Tensurb, obrigou a Carris a alterar o trajeto de duas
linhas de ônibus que passam no local. Os percursos das linhas T8 e
T3 foram desviados. Segundo a Carris, os coletivos seguem pela
avenida Pernambuco, entrando à esquerda na Cairu e, à esquerda, na
avenida Presidente Roosevelt.
Cachoeirinha
tem acesso liberado
A
água baixou e permitiu o acesso Cachoeirinha ontem, na Região
Metropolitana. A passagem, que estava bloqueada por causa de
alagamento, foi desobstruída, apesar de o acostamento ainda estar
restrito, com cones sinalizando o bloqueio parcial ao trânsito. A
entrada de Eldorado do Sul também estava liberada, mas ainda havia
água na pista em alguns pontos.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
20 de outubro de 2015.
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