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Atingidos pela cheia continuam fora de casa
Na terceira enchente neste semestre, rio Uruguai prejudica moradores e vias em três municípios
A cheia do rio Uruguai na Fronteira-Oeste, a terceira neste semestre, continua provocando transtornos. Em Itaqui, a Aduana na fronteira com Alvear, na Argentina, ficou alagada e 20 casas volantes foram levadas para pontos mais altos. Os bairros Cerrinho Dois Umbus, Pote Seca e 24 de Maio são os mais afetados. Ontem à tarde, o rio media 9,46 metros. Segundo A Defesa Civil local, as águas devem subir até amanhã de hoje.
Em Uruguaiana, a cheia atingiu quatro famílias, que foram para o abrigo municipal, e outras 29, que estão em barracas ou na casa de parentes. Segundo a Defesa Civil, o rio continuava subindo ontem, porém o nível estava baixando na cabeceira.
Em São Borja, as águas começaram a baixar lentamente, mas ontem ainda estavam 11,15 metros acima do normal. Nesta cheia, o rio Uruguai subiu mais em relação às anteriores, em agosto e outubro. O número de atingidos também é maior, com 20 famílias removidas, entre moradores do Bairro do Passo e donos de bares no cais do porto. No interior, prosseguem interditados os acessos às localidades de Estiva, Salso e Santa Luzia. Foram quase 250 milímetros de chuva neste mês no município.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 16 de novembro de 2015.
Atirador mata jornalistas ao vivo
Homem atacou repórter e cinegrafista enquanto eles estavam no ar
Moneta – Dois jornalistas americanos foram mortos ontem enquanto estavam no ar fazendo uma entrevista em um shopping center em Roanoke, na região central da Virgínia. A ação foi filmada pelo assassino, um homem negro de 41 anos, e também pelo próprio cinegrafista, de ângulos diferentes. O gerente-geral do canal WDBJ-TV, Jeffrey A. Marks, confirmou as mortes da repórter Alison Parker, de 24 anos, e do cinegrafista Adam Ward, de 27. Vicki Gardner, que estava sendo entrevistada, também foi baleada e está internada.
O criminoso – que cometeu suicídio após difundir as imagens do ataque nas redes sociais – disse se tratar de uma vingança pelo recente massacre de negros em uma igreja em Charleston, na Carolina do Sul. Identificado como Vester Flanagan, mas também conhecido como Bryce Williams, ele tinha atuado na mesma empresa para a qual trabalhavam os jornalistas.
A emissora ABC News anunciou ter recebido um manifesto de 23 páginas duas horas após o trágico caso. “O ataque a tiros na igreja foi o ponto crítico (…), mas a minha raiva estava aumentando continuamente... Tenho sido uma bomba humana há algum tempo. So esperando para explodir!” No documento, que qualifica de aviso de “suicídio para amigos e familiares”, Vester se queixa de ter sido vítima de discriminação racial e assédio “por ser um homem gay negro”, mas destaca que o ataque em Charleston foi o que o levou a cometer os assassinatos.
O chocante caso desatou uma caçada para encontrar o atirador e provocou o fechamento das escolas locais. Segundo as autoridades do condado de Franklin, Flanagan “morreu no hospital Fairfax Inova, no Norte da Virgínia, em decorrência de um ferimento a bala causado por ele mesmo”. Perseguido pela Polícia, o veículo onde o assassino estava saiu da estrada e bateu. “Policiais se aproximaram e encontraram o motorista sofrendo com um ferimento provocado por um tiro. Ele foi transportado para um hospital...”, informaram os agentes. Em entrevista, o governador da Virgínia, Terry McAuliffe, fez eco às declarações da Casa Branca sobre a necessidade de aumentar o controle de armas no país.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 27 de agosto de 2015.
Ato no sanatório
Os profissionais estaduais da saúde fazem revezamento para manter as atividades no Hospital Sanatório Partenon. Um grupo de servidores fez manifestação ontem em frente à instituição. A técnica em Enfermagem Rosângela rodrigues, da comissão de greve, disse que o atendimento não foi prejudicado apesar da adesão dos trabalhadores.
Fonte:Correio do Povo, página 15 de 21 de agosto de 2015.
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