Diógenes
foi um célebre filósofo grego. Passou à história como um dos
maiores símbolos do cinismo. O cinismo, doutrina fundada por
Antístenes de Atenas, rezava que a riqueza e a fama são os males e
pobreza e obscuridade, os bens. Apesar disso, foi acusado de fabricar
moeda falsa e expulso de Sinope, onde nasceu, indo para Atenas, onde
morreu em 323 a.C. em Atenas, estudou com Antítenes, fundador da
escola dos cínicos, que, por sua vez, foi discípulo do grande
Sócrates. Fazia questão de ser pobre e consta que morava dentro de
um barril. Quando Alexandre, o Magno, parou diante de sua
casa-barril, perguntou-lhe o que desejava. Diógenes respondeu: “Que
não me tires o que não podes me dar”, referindo-se ao sol que a
silhueta do imperador barrava, fazendo sombra.
Volta e meia, cansava do barri e,
mesmo com o sol alto, acendia uma lanterna e saía gritando: “Procuro
um homem honesto”. Parece que não encontrou nenhum.
Dilma:
meta é reduzir em 43% as emissões
Nova
Iorque – A presidente Dilma
Rousseff anunciou neste domingo nas Nações Unidas, em Nova Iorque
(EUA), os objetivos do Brasil para conter a emissão de gases que
causam o efeito estufa. Até 2030, a meta é reduzir em 43% a
emissão, tendo em conta o ano-base de 2005. Dilma explicou ainda que
o Brasil se compromete com o fim do desmatamento ilegal até 2030, a
recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, a integrar
5 milhões de hectares de lavouras, pecuárias e florestas e ainda a
reflorestar 12 milhões de hectares. “Nossas obrigações devem ser
ambiciosas”, disse ela, ressaltando que os riscos das mudanças
climáticas sobre a população mais pobre são grandes.
A presidente citou que o Brasil vem
diversificando as fontes de energia e que tem uma das “matrizes
energéticas mais limpas do mundo”. Além disso, frisou ela, o país
vai aumentar em 10% a eficiência energética até 0 ano de 2030.
Dilma ressaltou ainda que houve uma redução de 82% no desmatamento
da Amazônia brasileira.
Um grande impacto global para o clima
é aguardado para novembro, durante a COP21, na capital da França.
Segundo o presidente francês, François Hollande, 81 entre 190
países apresentaram seus planos para conter as emissões de carbono,
respondendo por 75% do total de emissões mundiais. “O mundo todo
está convencido de que haverá um acordo em Paris, mas a questão é
que tipo de acordo”, afirmou. A COP21 visa limitar a elevação das
temperaturas em até 2 graus com base nos níveis pré-industriais,
um limite que os cientistas afirmam que reduziria os riscos dos
efeitos devastadores das mudanças climáticas.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de
28 de setembro de 2015.
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