domingo, 27 de dezembro de 2015

Dilma sobrevoa áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul


Uruguaiana - A presidenta Dilma Rousseff, durante sobrevoo a s a reas alagadas em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul (Roberto Stuckert Filho/PR)
Durante o sobrevoo, a presidenta Dilma Rousseff e o prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider, examinam um  levantamento  de  locais  atingidos  pelas  enchentes Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou hoje (26) as áreas atingidas pelas enchentes em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, fronteira do Brasil com a Argentina. Antes de sobrevoar a região, a presidenta fez uma reunião com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos do governo federal.
Dilma mostrou preocupação com a situação na área afetada pelas enchentes, mas considerou produtiva a reunião deste sábado. A presidenta informou que o plano para socorrer a região será executado em três eixos: resgate das pessoas, restauração das cidades e rodovias atingidas, principalmente estradas vicinais, e projetos voltados para a retirada de pessoas das áreas de risco e fixação delas em lugares seguros para moradia.
Citando o Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidenta destacou a importância de remover as pessoas para um lugar que seja permanente e sem riscos. Segundo a presidenta, um dos objetivos do programa é justamente colocar as pessoas em lugares seguros. Ela ressaltou que, quando se retiram pessoas de uma área de risco, elas não podem voltar para essas áreas, nem outras pessoas podem ir para esses locais.

"É uma exigência do programa impedir o uso da área para construção de outras moradias”, disse a presidenta. Se isso não for feito sistematicamente, volta-se ao problema anterior e pessoas atingidas por enchentes, ou outros desastres, voltam para áreas vedadas, acrescentou Dilma. “Porque, se não, nós vamos ficar, usando a expressão popular, enxugando gelo.”
Dilma afirmou que o governo tem todo interesse em fazer a recuperação, da melhor forma possível, dos lugares atingidos. “Daí , portanto, que nos comprometemos com os prefeitos para que o ministro Gilberto Occhi, da Integração Regional, volte aqui na semana que vem e faça uma discussão para que todos saibam que o que é possível fazer para uma ação concreta pelas pessoas e pelos municípios da região”. Uma dessas ações é a liberação do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para que as pessoas recuperem as casas que perderam com as enchentes.
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 38 municípios foram atingidos pelas fortes chuvas, com perdas para 1.795 famílias, das quais 1.479 estão desalojadas e 66, desabrigadas. A previsão para os próximos dias é de tempo parcialmente nublado, com pancadas de chuva e trovoadas.

Além do ministro da Integração, Gilberto Occhi, acompanharam a presidenta na visita o secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, o governador do Rio Grande do Sul em exercício, Edson Brum, e do prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider.




Fed traz risco de turbulência

Juros mais altos nos EUA tendem a atrair os recursos aplicados em outros mercados, como o Brasil


Washington – O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, pode iniciar o processo de elevação dos juros na reunião que teve o início ontem e termina hoje. O Brasil, segundo o relatório da agência de classificação de risco Moody's, está entre os países emergentes mais ameaçados de sofrer turbulência em seus mercados financeiros com a possível elevação das taxas de juros americanos.
Juros mais altos nos EUA tendem a atrair para o país recursos atualmente aplicados em outros mercados, como o Brasil. Por isso, expectativas sobre aumento da taxa podem motivar movimentos de alta do dólar frente ao real, como vem acontecendo nas últimas semanas. Outros países que devem ser afetados pelas medida são Rússia, Turquia e África do Sul, conforme a agência. A esperada alta do Fed, que é prevista em 0,25 pontos percentual, pode ser a primeira em mais de nove anos, depois que o órgão manteve as taxas próximas de zero desde 2008, quando decidiu intervir para conter a crise econômica global. Os economistas acreditam que essa alta provavelmente será o início de uma série de aumentos até que fique em torno de 3% nos próximos dois anos.
Também o Banco Mundial (Bird) alertou em relatório para os prejuízos em países emergentes caso o Fed se decida pela alta dos juros. Segundo o banco, uma mudança na política econômica pelo Fed pode estimular uma “tempestade” que afetaria o crescimento nas economias em desenvolvimento.
A mudança, observa o Bird, aconteceria em um momento de desaceleração do comércio, somado à queda dos preços das matérias-primas, o que tem castigado países emergentes. “Dados os riscos substanciais, (esses países) fariam bem em apertar os cintos caso o caminho se torne irregular”, sugeriu Carlos Arleta, economistas do Bird.




Fonte: Correio do Povo, página 9 de 17 de setembro de 2015. 

Feriado: comércio atende com empregados


O Sindilojas Porto Alegre informa que no feriado do dia 7 de Setembro as lojas de rua e de shoppings da Capital poderão atender com empregados. No entanto, para abrir seu estabelecimento o lojista deve ter assinado a declaração de opção pelo trabalho em feriados e possuir a certidão de regularidade sindical emitida pelo Sindilojas Porto Alegre e pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec). Esta indicação vale para todos os feriados deste ano, exceto para o dia 25 de dezembro.




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 5 de setembro de 2015.


Fenômeno El Niño já no nível de intenso


O último dado semanal de anomalia de temperatura da superfície do mar (TSM) indicou o Pacífico Central com águas 2,2ºC mais quentes que o normal. Trata-se da denominada região Niño 3,4, utilizada para classificar a intensidade do fenômeno El Niño, o que faz esta região ser de grande importância no monitoramento. A anomalia positiva +2,2ºC é extremamente relevante. Trata-se de uma das mais altas já observadas até hoje nesta parte do Pacífico. Apresentou valor mais alto do que no agosto de 1997, quando do Super El Niño de 1997/1998. O máximo no oitavo mês de 1997 foi +2,1ºC. Já o pico anotado no evento final da década de 90 nesta parte do Pacífico foi de +2,8ºC em novembro de 1997. Na prática, ao menos no que se refere a valores semanais, o atual evento de El Niño está dentro do território de intenso (anomalia acima de +2,0ºC). O aquecimento do Pacífico que mexeu com o inverno gaúcho terá reflexos significativos também durante a primavera deste ano.



Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo & Clima, página 16 de 6 de setembro de 2015. 


Feltes diz que falta verba para 13º


A Secretaria da Fazenda postergou para hoje a divulgação sobre a forma de pagamento dos salários do funcionalismo no mês de outubro. Segundo o secretário Giovani Feltes (PMDB), além da insegurança sobre a possibilidade de pagar integralmente os salários, o Executivo trabalha com a hipótese da incapacidade de saldar os repasses mensais aos poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, o que coloca sob ameaça o pagamento do 13º salário aos servidores do Parlamento e da Justiça e do Executivo estadual.
A informação causou estranhamento entre os representantes dos poderes. Conforme o presidente da Assembleia, deputado Edson Brum (PMDB), o Legislativo não recebeu nenhum comunicado oficial. “Sobre assuntos como esse, somente posso considerar o posicionamento do próprio governador José Ivo Sartori”, disse Brum. Os dois têm reunião na manhã de hoje, quando podem discutir o assunto.
O presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça, desembargador Túlio Martins, afirmou que o tribunal não recebeu nenhuma comunicação do Executivo acerca dos repasses. “Precisamos aguardar por uma posição oficial do governador”, declarou Martins.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 28 de outubro de 2015.

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