sábado, 26 de dezembro de 2015

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Motoristas apelam por mais segurança

Doze ônibus foram usados em ato por mais segurança em Porto Alegre. A fila de veículos acompanhou a caminhada de motoristas, taxistas e representantes de 15 associações de bairros. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Adair Silva, disse que os coletivos foram cedidos pelas empresas. “Todos são da frota reserva, e isso não afetou o serviço.”
O grupo se concentrou ao Largo Glênio Peres e seguiu pela Borges de Medeiros até o Tribunal de Justiça (TJ) interrompendo o trânsito no sentido Centro-bairro. O tráfego foi liberado em uma das pistas.
Silva disse que, do início do ano para cá, aconteceram cerca 300 assaltos a ônibus. Pelo menos uma lotação é atacada por dia. “Estamos preocupados com o motorista e o passageiro”, declarou o gerente executivo da ATL, Rogério Lago. O presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, calcula que cinco ou seis taxistas são vítimas por dia. Conforme ele, a intenção foi fazer pressão no poder Judiciário para aplicar as leis penais com rigidez.
O 2º vice-presidente do TJ, desembargador Manuel José Martinez Lucas, recebeu ofício e abaixo-assinado. Explicou que as questões referentes à legislação devem ser encaminhadas ao Congresso. Os sindicatos querem uma Vara Criminal especializada em crimes no transporte público. Lucas vai enviar o pedido para a Corregedoria-Geral.


Fonte: Correio do Povo, página 15 de 26 de agosto de 2015.

Mortes em rodovias federais caem 19,3%

Uma queda de 19,3% no número de mortes nas rodovias federais gaúchas foi registrada no primeiro semestre em relação ao mesmo período em 2014. Neste ano ocorreu ainda a redução de 21,5% nos acidentes de trânsito atendidos pela Polícia Rodoviária (PRF). De janeiro até junho passado. 104.416 motoristas foram autuados por excesso de velocidade.



Fonte: Correio do Povo, página 15 de 26 de agosto de 2015.



Moody's rebaixa nota de bancos e Bovespa

São Paulo – A agência de classificação de risco Moody's rebaixou ontem as notas de crédito de bancos e empresas, além dos ratings dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Maranhão e de duas capitais – Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As perspectivas, que eram negativas, foram definidas como estáveis, assim como a do Brasil. Segundo a Moody's, as ações são consequência direta do rebaixamento da nota do Brasil, anunciado na véspera: “baa2” para “Baa3”, a nota mais baixa dentro da classificação que garante ao país o selo de bom pagador.
Na visão da agência, a contínua deterioração da economia do Brasil e a posição fiscal soberana “terão impacto direto no ambiente operacional dos estados e municípios brasileiros. Paraná e Minas Gerais, assim como sua capital Belo Horizonte, perderam o selo de grau de investimento, caindo para a categoria especulativa. Foram rebaixadas as notas de 12 bancos, de Baa2 para Baa3: Alfa, Bradesco, Citibank, Banco do Brasil, BNDES, Itaú Unibanco, Mizuho, Safra, Santander, Caixa Econômica, HSBC e ING. Desta forma, os principais bancos do país também ficam a um degrau de perderem o grau de investimento.
Em nota, a Moody's aponta que o ambiente de atividade deve permanecer fraco em 2015 e 2016, com queda na produção industrial e alta do desemprego e da inflação, com deterioração da capacidade de pagamento das empresas e das famílias – o que deve levar só bancos a reofrçar suas provisões. “Embora a perfomance recente dos bancos tenha se beneficiado dos altos spreads, a desaceleração das empresas e o aumento dos custos de crédito podem desafiar a geração de receitas”, diz a Moody's. A agência rebaixou ainda as notas de empresas e seguradoras: BM&FBovespa, Globo Comunicação e Participações, ACE Seguradora, Chubb Companhia de Seguros e Munich Re Resseguradora. A BM&FBovespa ficou a dois passos de perder o grau de investimento.
Embora o rebaixamento seja uma notícia ruim, de falta de confiança na economia brasileira, o fato de a Moody's ter indicado perspectiva estável tanto para a dívida do país quanto para estados, municípios, bancos e empresas, foi interpretado pelo mercado como um bom sinal, de que o país ganhou tempo, para tentar evitar a perda de grau de investimento. A perspectiva estável significa que é baixa a chance de um novo rebaixamento da nota no curto prazo.



Fonte: Correio do Povo, página 6 de 13 de agosto de 2015.


MP mostra o caminho da propina a Cunha


Documentos enviados pelo MP suíço às autoridades brasileiras apontam o caminho do dinheiro supostamente repassando a contas bancárias atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). As investigações indicam que Cunha manteve quatro contas na Suíça, entre 2007 e 2008. Dessas, duas teriam sido fechadas pelo peemedebista em 2014. Segundo as investigações, o empresário Idalecio de Oliveira era proprietário de um campo d petróleo em Benin e fez um contrato de US$ 34,5 milhões com a Petrobras para exploração desse campo com a ajuda de Cunha, que então teria recebido a propina.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 10 de outubro de 2015.



MPE é favorável a registro da Rede

O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer favorável à criação da Rede sustentabilidade, partido idealizado pela ex-senadora Marina Silva. Na manifestação, enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MPE afirma que o partido conseguiu ultrapassar o número mínimo de 486 mil assinaturas de apoiadores para obter o registro. Ainda não há previsão para que registro do partido seja analisado pelo plenário da Corte. Em outubro de 2013, por 6 votos a ', o TSE negou registro ao partido, porque a legenda não havia conseguido, o mínimo de assinaturas exigidas pela Justiça Eleitoral. O tribunal só validou 442.524 assinaturas. Com a decisão, a Rede não conseguiu participar das eleições de 2014.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 28 de agosto de 2015.

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