Além da crença em um só Deus, o islamismo prega a crença em quatro anjos – Gabriel, Miguel , Azrael e Israel. Estes anjos, segundo o Corão, estabelecem um interrogatório após a morte. Interrogatório este sobre a fé desenvolvida pelo indivíduo. Se as respostas foram convincentes e satisfatórias, a alma vai para um lugar chamado al-Berzakh, que é o ponto de passagem onde espera a ressurreição final. Todavia, se não fora aprovada nesse julgamento, sofre açoites com varas de ferro como castigo. E aí, então, vem o ponto principal e ser salientado, o acesso direto ao paraíso é uma exclusividade dos mártires. Este paraíso é concebido como um lugar de intensos prazeres.
Se para os fanáticos religiosos estas ações representam a purificação da alma, para outros significam um ato de extremismo não compatível com os preceitos do islã. A aprovação e a condenação a esses atos coloca às claras a divisão que se estabelece no mundo árabe, que sempre teve a pretensão de ser uma só naçõ. Divisão que já aparece nas várias seitas em que se dividiu o islamismo. As duas correntes principais são a dos xiitas, considerados os mais radicais e que predominam no Irã e na Iêmen, e a dos sunitas, dominantes no restante do mundo muçulmano. Mas ainda existem outras menos expressivas como os sunitas, considerados místicos; os kharjistas, ortodoxos radicais; os mutajalitas, também chamados “livre-pensadores”, e os murjitas, uma seita inquietista que prega a predestinação. Mas seja qual for a seita, todos os muçulmanos obedecem aos quatro deveres básicos, que são a oração, o jejum, a esmola e a peregrinação à Meca. O ritual das orações e cumprindo em cinco oportunidades ao longo do mesmo dia. Antes de nascer do sol, o muçulmano já faz a sua oração, o que é repetido ao meio-dia, antes e depois do pôr-do-sol e após ter caído a noite. Para fazer a sua oração, o fiel comparece a um mesquita ou ora no próprio local em que se encontra, ajoelhando-se, baixando a cabeça até o chão, voltado a direção a Meca.
Em 1991 havia 150 milhões de árabes e os muçulmanos eram mais de 550 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo.
Contas externas decrescem 63%
Brasília – O Brasil registrou déficit nas contas externas de 3,076 bilhões em setembro, uma queda de 63% em relação a igual mês do ano passado, informou ontem o Banco Central. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o déficit em conta corrente – que engloba a balança comercial, os serviços e as rendas – somou 49,36 bilhões de dólares. Com isso, houve uma queda de 33% ante o mesmo período de 2014, quando somou 73,63 bilhões.
Neste ano, o rombo nas contas externas vem diminuindo com a ajuda da balança comercial, que mostra resultados melhores por conta da recessão, que reduz a importação, e da alta do dólar ante o real. No mês passado, o BC revisou sua projeção para as transações externas, passando a ver rombo no ano de 65 bilhões de dólares, abaixo da projeção anterior de 81 bilhões de dólares. No ano passado, o déficit havia ficado em 103,6 bilhões de dólares.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 24 de outubro de 2015.
Convenção do PP reelege hoje Bernardi
O PP gaúcho realiza hoje, na Assembleia Legislativa, convenção estadual onde reconduzirá o atual presidente Celso Bernardi para mais dois anos de mandato à frente do partido. A chapa de Bernardi foi a única inscrita para a disputa. Com grande número de prefeitos no Interior, o PP de Bernardi terá o desafio de se descolar da imagem deixada pela inclusão de cinco deputados federais gaúchos e um ex-parlamentar na lista de investigados pela Lava Jato.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 24 de outubro de 2015.
"Independente de opiniões políticas, filiação ou preferências, a democracia representativa não admite retrocessos" http://bit.ly/1IUFFQR
Evento termina sexta-feira (11) http://bit.ly/1Qvz9X9
Para deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), eleições devem ser secretas para evitar a interferência do Poder Executivo no Parlamentohttp://bit.ly/1SNYeMb
Para o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, "o Brasil não pode ficar paralisado diante de uma guerrilha jurídica" http://bit.ly/1REpn5P
Contas de Dilma: julgamento só deve sair no ano que vem
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem que as contas da presidente Dilma Rousseff não serão julgadas este ano no Congresso por falta de tempo.
Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 9 de outubro de 2015.
Contragolpe há 50 anos, por Armando Burd
O 11 de novembro de 1955 entrou na história como o dia do contragolpe do ministro licenciado da Guerra, Henrique Lott, que depôs o presidente interino da República, Carlos Luz. Este ocupava a vaga de Café Filho, afastado por motivos de saúde e que apoiava a conspiração militar e da UDN. Luz foi substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. Lott garantiu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart. A União Democrática Nacional (UDN) estava frustrada com o resultado das eleições. Desde 1945, sonhava com a conquista do poder. O suicídio de Getúlio Vargas enfraqueceu os udenistas, que passaram a planejar o golpe que impediria a consagração da vontade das urnas. Erraram o tiro mais uma vez.
Não é a hora
Disputas internas nos ministérios remontam ao tempo da descoberta da roda. Porém, expor armas em momento de extrema crise política é olhar apenas para o próprio umbigo. Perderam toda a noção.
Falou e errou
O vice-presidente José Alencar, que andava silencioso, resolveu tomar partido de Dilma Rousseff na guerra contra Antonio Palocci. O lado é certo, mas o momento, errado. Joga gasolina na grande fogueira.
Entornou todas – A CPI dos Bingos incorporou a figura do bufão. Vladimir Poleto, economista e ex-assessor de Antonio Palocci, disse que estava bêbado quando denunciou suposto esquema de remessa de dinheiro de Cuba para campanha de Lula. Deveria encerrar o pós-etílico depoimento cantando o maior sucesso dos botequins brasileiros: “Eu bebo sim/ Estou vivendo/ Tem gente que não bebe/ Está morrendo/ Eu bebo sim”.
Desperdício
O país seria outro. Bastaria que empenho e energia do Congresso na apuração de escândalos e desvios fossem os mesmos em votações da simplificação do sistema tributário, fechamento da porta para o caixa 2 e criação de mecanismos para aferir a qualidade dos serviços públicos.
Olho no índice
Circula em certo andar da Prefeitura de Porto Alegre proposta para trocar o índice de reajuste do IPTU. Sairia o IGP-M para entrar o IPCA, que é mais alto. Caberá à Câmara Municipal descascar o abacaxi.
Reclamam
Os presidentes dos diretórios municipais de PSDB, PDT e PP se reúnem hoje para acertar esquema de pressão. Querem romper o que julgam ser barreira no Paço Municipal, impedindo que se integrem mais na administração Fogaça.
Pressão
Parlamentares de dez estados dizem que não votam o orçamento da União sem a inclusão dos R$ 900 milhões de ressarcimento pela isenção das exportações. Sairá mais barato ao Planalto se negociar logo.
É proibido
Em dia de votação de projeto de seus interesse, empresário afoito não pode entrar no plenário para aliciar votos. Fez bem o vereador Professor Garcia ao pedir que a segurança da Câmara o convidasse a se retirar.
Igualdade
A longa briga da Famurs para abafar a Associação Gaucha Municipal chega ao capítulo final. O governador Germano Rigotto sanciona hoje lei reconhecendo a AGM como um órgão legítimo de representação.
Foguetinho
Eva Valença: “Brasília merece título de capital mundial da mentira”.
Apartes
Conclusão do comando nacional do PT: para ter o PMDB ao lado e reeleger o presidente Lula, precisará fazer concessões nos governos estaduais.
No depoimento à CPI, Vladimir Poleto foi chamado de “mentiroso e cara de pau”. Nem ficou vermelho.
CPIs do Valerioduto e dos Pedágios perderam ontem número necessário de assinaturas para serem instaladas.
Empréstimo bancário para saldar o 13º salário, este ano, custou R$ 60 milhões aos cofres públicos.
Suplementação no orçamento do Senado foi a R$ 160 milhões em 2004. Pois não ficará menos neste ano.
Na balança das denúncias, o ministro Palocci começa a ficar mal.
Deu no jornal: “Ex-ministro diz que sempre usou caixa 2”. Revelação dessas provoca bronquite aguda.
Outra: “PT e PSDB fazem acordo para abafar depoimentos”. São inimigos, menos na hora de negociar.
Mais uma: “Notas frias esquentam acusação”. Olha o choque térmico.
E-mail: burd@correiodopovo.com.br
Fonte: Correio do Povo, coluna Panorama Político, página 4 de 11 de novembro de 2005.
Coreia do Norte não permite avanços na questão nuclear
Pequim – A quinta rodada de negociações entre diplomatas de seis países para que a Coreia do Norte ponha fim ao seu programa nuclear acabou sem acordo. Realizada na última semana em Pequim, na China, a reunião não conseguiu dissipar as divergências entre os Estados Unidos e o representante do presidente norte-coreano, Kim Jong-Il. O país asiático possui um reator em que é produzido plutônio.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 13 de novembro de 2005.
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