sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

CMN reduz em R$ 400 milhões recursos do Programa de Sustentação do Investimento


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (24) uma resolução que altera as condições e reduz o volume de recursos disponíveis para financiamentos passíveis de subvenção econômica do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) de R$ 19,5 bilhões para R$ 19,1 bilhões. Na decisão publicada depois de uma reunião extraordinária, ainda está previsto o remanejamento de recursos entre subprogramas do PSI, sem custos fiscais adicionais.
A alteração atendeu um pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Como os valores de subvenção econômica pagos pela União variam de acordo com os subprogramas, foi necessária a redução do limite global de financiamento para que as subvenções não ultrapassem o montante anteriormente estabelecido, mantendo inalterados os custos fiscais do programa”, destacaram os conselheiros.
Segundo o CMN, a redução não vai impactar as contratações em andamento da Finep, responsável pelo fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.
Os remanejamentos entre subprogramas do BNDES, por exemplo, ampliam de R$ 5 bilhões para R$ 5,185 bilhões os recursos de financiamento para a ônibus e caminhões destinados a micro e pequenas empresas. O mesmo segmento também teve incremento de R$ 50 milhões nas linhas para grandes empresas, passando de R$ 1,8 bilhão para R$ 1,85 bilhão .
Os financiamentos para inovação entre micro e pequenos empresários tiveram incremento de R$ 10 milhões, enquanto, para os grandes, houve queda de R$ 48 milhões nos recursos da linha de financiamento. Nos recursos para exportações de empresas de menor porte o valor foi mantido em R$ 30 milhões. Já para os grandes, houve decrescimento de R$ 150 milhões, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,05 bilhão.
O limite de financiamentos da Finep foi reduzido em R$ 400 milhões. O valor passa a ser de até R$ 600 milhões no total, sendo que houve redução de R$ 200 milhões tanto para grandes (passando de R$ 700 milhões para R$ 500 milhões) como para micro e pequenos empresários (que sai de R$ 300 milhões para R$ 100 milhões).



Gomes apoia PEC que barra encargos

Deputado federal Carlos Gomes (PRB) votou favorável à PEC 172/12, que impede a União de transferir encargos para estados e municípios sem previsão de verbas para sua manutenção. Para determinar aumento de despesa às unidades da federação, a União deverá disponibilizar recursos. Gomes frisou que a medida pode significar barreira para avalanche de atribuições repassadas aos estados.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 28 de agosto de 2015.

Governo pode antecipar votações, por Taline Oppitz


Está em análise no governo do Estado estratégia para antecipar a votação de alguns projetos que integram as quatro fases do ajuste fiscal. Caso a tese avance internamente no Piratini, o projeto d ampliação dos saques dos depósitos judiciais de 85% para 95%, assim como a proposta do Tribunal de Justiça, abrindo mão de parte dos juros que incidem sobre os valores sacados, devem ser enviados ao Legislativo até o dia 3 de setembro. Confirmada a hipótese, o governo irá articular acordo de líderes, que em função de recente alteração não precisa mais ser unânime, no dia 8, para viabilizar a votação em plenário, no dia 15, de propostas que têm gerado polêmica. Entre elas, as duas referentes aos depósitos judiciais – que ainda não estão na Casa -, a de aumento de alíquotas do ICMS, que estaria apta à votação apenas dia 22; e a de criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. Ao cogitar a antecipação de votação dos projetos, o governo dá indicativo de que o tempo não está a favor, mas contra seus planos. A avaliação é de que, além de ampliar o desgaste político atrelado aos debates, a pressão de setores, entidades e sindicatos de servidores sobre os parlamentares pela rejeição de projetos como o de elevação de tributos e de criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, pode ser mais efetiva do que a articulação do Palácio Piratini em busca do maior número possível de votos favoráveis.

Proposta ganha apelido nos bastidores

A Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, proposta pelo governo José Ivo Sartori, está sendo chamada, nos bastidores, por aliados, de “Lei Anti-Tarso”. Entre outros pontos, a proposta vincula à concessão de reajustes salariais à receita e impediria a aprovação de aumentos nos vencimentos como foi feito na gestão do petista, em calendário estendido, e juca parte da conta se estende ao longo do mandato do sucessor.

Cerco a irregularidades

O Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Secretaria da Fazenda firmaram termo inédito que permite o acesso dos dados informatizados das notas fiscais eletrônicas emitidas contra o poder público no Estado. A iniciativa viabiliza a formação de rede de compartilhamento de informações para a fiscalização e o controle. Ao tribunal, será possível, por meio de desenvolvimento de software, que está em fase de conclusão, identificar, por exemplo, despesas sem notas, execução de despesas sem licitação ou prévio empenho, sinais de conluio e compras d empresas inidôneas e impedida de contratar, além de outras possibilidades. Recentemente, graças a estes dados, o tribunal constatou a aquisição de retroescavadeira, de um mesmo fornecedor, com diferença de quase R$ 47 mil entre dois municípios.

Os números

Segundo informações do Tribunal de Contas do Estado, de 2011 até julho deste ano, ocorreram mais de R$ 22,6 bilhões em compras públicas no Estado, correspondendo a mais de R$ 6,6 milhões de notas fiscais eletrônicas, emitidas a partir de mais de 89 mil credores. O próximo passo será a criação de tabelas de preços de referência que sirvam como parâmetro às contratações públicas.

Relação cada vez pior

Não bastasse a disposição natural de ala do PMDB de atuar como oposição, o Planalto e a própria presidente Dilma Rousseff se encarregam de deixar as relações ainda mais tensas. Foi o que ocorreu no episódio envolvendo a recriação da CPMF. Questionado sobre o tema, Michel Temer afirmou nesta semana que não passava de “burburinho”. Na prática, o vice-presidente não havia sido informado, tampouco consultado, sobre as articulações em torno da proposta. A postura de Dilma, aliás, não desagrada apenas a peemedebistas. Lideranças do PT, com trânsito nacional, afirmam desconhecer alguém que seja ouvido, de fato, pela presidente.

Apartes

Cada vez mais o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, responsável pela área mais sensível da administração, se credencia como o homem forte do governo Sartori.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 30 de agosto de 2015.Governo fala em 'calamidade'

Durante o seu breve pronunciamento ontem, no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori salientou que considera a situação do Estado difícil. “Mas estamos diante de uma grande oportunidade de começar a virar esse jogo. Chegou a hora da verdade para o Rio Grande do Sul no campo financeiro”, declarou. Em seguida, afirmou que tem dito aos secretários que a situação financeira do Estado “é emergencial e nós poderíamos chamá-la quase de calamidade”.
O governador pediu que, mesmo com as dificuldades, ninguém caia no oportunismo político ou tente criar um clima de rivalidade exacerbada. “Protestem, reclamem, reivindiquem, mas vamos lembrar que, acima de todos nós, está o bem comum do Rio Grande e de toda a sociedade. O que importa é mudar essa situação, mas sem mentira. Sem prometer aquilo que não podemos cumprir, sem atitudes demagógicas.”
Conforme Sartori, o governo optou por agir com transparência e verdade. Ele detalhou o que considera ser grave situação financeira do RS e reiterou as ações que estão sendo tomadas para mudar a situação.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 1º de setembro de 2015.

GM suspenderá sua produção

A General Motos (GM) voltará a suspender a produção do Onix e do Prisma na fábrica de Gravataí (RS) devido a falta de reação na venda de automóveis no país. Com isso, serão adotadas férias coletivas de 8 a 23 de setembro, além de folgas entre os dias 24 e 26 de setembro. A medida atinge funcionários administrativos e linha de produção. Cerca de 9 mil trabalham no complexo: metade na montadora e metade sistemistas.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 19 de agosto de 2015.


Grêmio e prefeitura lançam projeto


O Grêmio lançou ontem, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, seu projeto de Integração com os bairros Humaitá, Farrapos e Navegantes. A iniciativa chamada de Comunidade Tri, busca o aprimoramento do entorno do estádio com melhorias nos espaços de convívio e serviços, como ajardinamento, remoção de focos de lixo, regularização de comércios, reforço de sinalização, plantio de árvores e pintura das casas nas cores do time.
O presidente do Grêmio, Romildo Bonzan, explicou que o objetivo é buscar articulação de ações comunitárias para que todos possam ser beneficiados. Já o prefeito em exercício, Sebastião Melo, disse que “o projeto mostra que é possível reunir ativos públicos com entidades e sociedade em favor do bem-estar da coletividade”. O Grêmio acredita que essas ações irão contribuir para que a região fique mais agradável, segura e interessante para visitação.


Fonte: Correio do Povo, página 14 de 14 de setembro de 2015.



Israel interdita Esplanada

Local sagrado para o Islã fica na Cidade Velha de Jerusalém, quase esvaziada pela violência


Jerusalém – Israel voltou a proibir o acesso à Esplanada das Mesquitas em Jerusalém aos homens com menos de 50 anos durante as orações muçulmanas de sexta-feira, informou ontem a Polícia. Tais restrições de idade, regularmente promulgadas em momentos de tensão, são concebidas como uma tentativa de reduzir os confrontos nas imediações da Esplanada – terceiro lugar mais sagrado para o Islã. Além disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, proibiu deputados e ministros de irem à Esplanada. A visita de judeus ao local é considerada pelos palestinos uma provocação. O controle do acesso ao complexo, sagrado também para judeus, é um fator-chave nas tensões.
Para Netanyahu, o país enfrenta uma “onda de terrorismo”, principalmente não organizado, mas fortalecido pela incitação ao ódio por parte da Autoridade Palestina, do movimento islamita Hamas e de alguns países regionais. A nova onda de violência tem provocado há uma semana comparações com as Intifadas palestinas de 1987 e 2000. Os palestinos, em sua maioria jovens, têm deixado explodir sua raiva contra décadas de ocupação. Desde 1º de outubro, data da morte de dois colonos na Cisjordânia, quatro israelenses e sete palestinos morreram em meio à violência, incluindo quatro supostos agressores.
Israel vem instalando detectores de metais na Cidade Velha de Jerusalém, importante centro religioso e turístico. Normalmente, muito movimentadas, as ruas dessa parte palestina de Jerusalém, anexada e ocupada por Israel, exibiam ontem centenas de policiais e apenas alguns turistas e peregrinos.


Fonte: Correio do Povo, página 13 de 9 de outubro de 2015.

Lava Jato revela operador de Cunha


A força-tarefa da Operação Lava Jato acredita ter identificado o misterioso “sr. Altair”, suposto emissário do deputado Eduardo Cunha (PMDB) para a retirada e transporte de valores de propinas junto a lobistas do esquema de corrupção na Petrobras entre 2004 e 2014. Altair Alves Pinto, fr 67 anos, que se identifica como “comerciante”, seria o personagem a quem Cunha confiava as missões para transportar dinheiro em espécie a ele destinado. Altair foi citado pelo delator Fernando Soares, o Fernando Baiano – pivô do cerco a Cunha –, como o enviado do peemedebista nessas ocasiões. Os investigadores verificaram que Altair frequentava o gabinete usado por Cunha na Câmara.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 19 de outubro de 2015.



Nenhum comentário:

Postar um comentário