quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Brasil no ranking das 500 melhores universidades


Universidades americanas ocupam oito dos dez primeiros lugares na classificação do centro Jiaotong, em Xangai, das 560 melhores universidades do mundo. A Harvard (EUA) lidera o ranking. E na América Latina, a primeira é a Universidade de SP (USP), na 143ª posição, seguida das universidades federais de MG (317ª) e RJ (318ª); Estadual Paulista (362ª); Unicamp (365ª); e a Federal do RS (Ufrgs), em 421ª. A classificação de Xangai, criada em 2003 e com 1,2 mil universidades pesquisadas no mundo, tem critérios como prêmio Nobel entre ex-alunos, pesquisadores citados ou publicações nas revistas “Science” e “Nature”.


Fonte: Correio do Povo, 18 de agosto de 2015, página 7.

Governo pode avançar em reforma trabalhista no próximo ano, diz Barbosa



Brasília - O ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, durante solenidade de transmissão de cargo ao novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, diz que reforma trabalhista pode avançar em 2016Antonio Cruz/Agência Brasil
Além de encaminhar uma proposta de reforma da Previdência nos próximos seis meses, o governo pretende avançar na reforma trabalhista em 2016, disse hoje (22) o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Em teleconferência com jornalistas estrangeiros, ele disse que as discussões com as centrais sindicais estão avançando e que há uma chance de mudanças na legislação trabalhista no próximo ano.
Segundo o ministro, os debates no Fórum Nacional de Previdência e Trabalho resultarão em propostas conjuntas a serem enviadas ao Congresso Nacional. O fórum teve a primeira reunião em setembro, com a presença de representantes de trabalhadores, empresários, aposentados e pensionistas.
Ontem (21), na cerimônia de transmissão de cargo, Barbosa tinha anunciado que o governo pretende enviar ao Congresso, no primeiro semestre de 2016, a proposta de reforma da Previdência, principal fonte de gastos primários do governo. Horas antes, em teleconferência com investidores nacionais e estrangeiros, ele tinha dito que a proposta pode incluir uma idade mínima para aposentadoria ou flexibilizar a fórmula 85/95 para aumentar a pontuação requerida para receber o benefício integral.
Na teleconferência de hoje, Barbosa voltou a afirmar o compromisso com o ajuste fiscal e o controle da inflação. Ele descartou a possibilidade de o governo instituir uma banda para a meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – em 2016. “Não há uma proposta neste momento para uma banda para a meta fiscal do ano que vem”, declarou.
Na semana passada, o Congresso aprovou o Orçamento do próximo ano com meta de esforço fiscal de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), mas excluiu a possibilidade de o governo usar mecanismos de abatimento que permitiriam zerar a meta. A ideia havia sido defendida por Barbosa antes de assumir a Fazenda.
O ministro rechaçou ainda a necessidade de a União fazer aportes de dinheiro na Petrobras. Segundo ele, essa seria uma medida extrema, e o cenário atual está longe de uma decisão do tipo. Em relação à inflação, Barbosa disse que os índices de preços devem cair no próximo ano com o fim do realinhamento de preços administrados, como energia e combustíveis.
Para reequilibrar as contas públicas, o ministro disse que conta com a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até junho, para que o tributo comece a ser cobrado em setembro. Caso a proposta não seja aprovada, ele afirmou que o governo terá de tomar medidas de ajuste tanto do lado das receitas, com aumento de impostos, como do lado das despesas, com novos cortes de gastos.



Após incêndio em museu, Estação da Luz deve permanecer fechada


A Estação da Luz, usada pelos trens da Companhia Paulista de Transporte Metropolitano (CPTM), deverá permanecer fechada hoje (22). A estação foi atingida parcialmente pelo incêndio que destruiu ontem (21) o Museu da Língua Portuguesa, que fica em um prédio anexo às plataformas da estação.
“A reabertura hoje fica mais difícil. Talvez para a madrugada de amanhã. Hoje, [a reabertura] vai se tornando cada vez mais ineficiente, porque o público já está indo embora. O pico [da movimentação dos trens] já começou. É uma decisão que não pode ser apressada”, disse o coordenador-geral da Defesa Civil da cidade de São Paulo, Milton Roberto Persoli.
Segundo Persoli, os primeiros testes com os trens foram realizados nesta terça-feira com sucesso. Composições, sem passageiros, transitaram em duas das três plataformas da estação sem causar nenhum tipo de intercorrência. A plataforma mais próxima do prédio do museu incendiado não será usada pelos trens devido ao alto risco de desabamento de partes das estrutura atingida pelas chamas. 
Persoli ressaltou que a ideia é que, em um primeiro momento, os trens com passageiros apenas passem pela estação, sem parar. E, em segundo momento, passem a fazer paradas para embarque e desembarque de passageiros – que deverão usar somente as entradas da Rua Mauá para acessar a estação.
A decisão da reabertura da estação para passagem dos trens será feita de forma colegiada: pela Defesa Civil, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), pela CPTM e por engenheiros do museu. Técnicos do IPT ainda fazem um vistoria no interior do prédio do museu e da estação. As causas do incêndio estão sendo investigadas pelo 3º Distrito Polícial da capital.

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