Europa tenta conter a chegada de
imigrantes
Tovarnik
– Os
países dos Bálcãs e da Europa central adotaram medidas nesta
sexta-feira para impedir a entrada de migrantes: a Croácia fechou
várias passagens de fronteira com a Sérvia, a Hungria instalou
novas cercas fronteiriças e a Eslovênia suspendeu o tráfego
rodoviário.
Desde que a Hungria fechou na última
terça-feira a fronteira com a Sérvia com a finalização de uma
cerca reforçada, as milhares de pessoas que fogem da Síria e do
Iraque tentam abrir caminho através de outros países –
principalmente Croácia e Eslovênia. Em dois dias, o governo croata
contabilizou a entrada de 13 mil migrantes, que passaram pela Sérvia.
Dizendo estar “saturado”, o país anunciou o fechamento “até
nova ordem” de sete dos oito postos de fronteira com a Sérvia.
Mas o fluxo está longe de diminuir.
Ônibus com migrantes chegaram na quinta-feira à noite à cidade
sérvia de Sid, na fronteira com a Croácia, perto de Tovarnik.
Depois de passar por Tovarnik, milhares de pessoas acampam ao relento
à espera da daída de algum trem.
Ao menos 473 mil pessoas atravessaram
este ano o Mediterrâneo para chegar à Europa.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de
19 de setembro de 2015.
EUA anuncia morte de um líder da
Al-Qaeda
Tel-Aviv
– O
Exército dos EUA confirmou que um ataque aéreo na Síria matou um
alto comandante da Al-Qaeda. O Pentágono informou que um cidadão
saudita conhecido como al-Nasr Sanafi era “um jihadista veterano e
experiente em canalizar dinheiro e combatentes” para a rede
terrorista. Os EUA dizem que ele era uma figura de destaque no grupo
de Khorasan, uma célula secreta de agentes da Al-Qaeda. Um
comunicado do Departamento de Defesa dos EUA disse que as forças da
coalizão conduziram o ataque aéreo na quinta-feira sobre o Noroeste
da Síria.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
19 de outubro de 2015.
Expointer:
Bombeiro vão liberar parque
Os
Bombeiros desinterditam o Parque Assis Brasil na segunda-feira. O
local sediará a 38ª Expointer no período de 29 de agosto a 6 de
fevereiro.
Fonte:
Correio do Povo, capa da edição de 22 de agosto de 2015.
Expoagas tem avanço de 9% nos
negócios
Resultado ante edição anterior já
era festejado ontem. Mostra termina hoje
A um dia de encerrar, a 34ª Expoagas
já registrava ontem crescimento de 9% nos negócios e de 15% do
número de participantes em relação a 2014. Para o presidente da
Associação Gaúchas de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo,
os dados parciais surpreendem e mostram que o setor busca enfrentar a
crise. Até ontem, mais de 5,5 mil empresas já tinham visitado a
mostra, que termina hoje na Fiergs. Longo acredita que o lançamento
de 800 itens na feira e as palestras agregam valor ao evento e são
formas de atração do público.
“Estamos nos surpreendendo com a
resposta deste povo. Este é um recado para os governos. As pessoas
mostram a criatividade de que têm até para se preparar para
momentos piores que possam vir”, avaliou. Longo voltou a criticar o
governo do Estado pela proposta de aumento de ICMS: “É uma solução
simplista. O consumidor não precisa de mais remédio amargo”.
Entre os temas das palestras de ontem
estavam assuntos como a redução de desperdício e de custos. Para o
palestrante Vanderlei Goulart, a redução de custos passa por
controle maior nas áreas financeira e tributária. “São áreas
que têm muito valor para economizar. Às vezes, o dono de mercado
acha que para ter economia tem que diminuir o uso de energia
elétrica, de telefone, cortar horas extras, mas ele precisa ver
outros detalhes que podem gerar mais eficiência”, assinalou.
Fonte: Correio do Povo, página 7 de
27 de agosto de 2015.
Exportação
do RS cai quase 10% em julho
Indústria
de transformação puxa o resultado, apurou pesquisa da Fiergs
As
exportações do Rio Grande do Sul recuaram 9,8% em julho ante igual
mês de 2014, e somaram 1,83 bilhão de dólares. No acumulado de
janeiro a julho a venda externa também caiu 9,8% (9,87 bilhões de
dólares), com a indústria recuando 10,1% (6,78 bilhões). As
principais contribuições negativas vieram de coque e derivados de
petróleo (-88,6%) e máquinas e equipamentos (-19,6%). Já o
resultado do mês passado foi determinado pela indústria de
transformação, que teve retração de 14,9%, ao somar 1,15 bilhão
de dólares, valor mais baixo para o mês desde 2006. O arrefecimento
da demanda externa do Paraguai (-68,4%) e da Argentina (-24,4%)
explica metade das perdas.
“A
desvalorização da taxa de câmbio não tem gerado um benefício
sobre as nossas exportações, uma vez que a elevação dos custos de
produção acaba neutralizando esse efeito. Além disso, o cenário
para a demanda externa por nossos produtos piorou, a partir da
intensificação da desaceleração econômica em vários países,
sobretudo os emergentes”, analisou o presidente da Federação das
Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller. Os
segmentos com maior desaceleração em julho foram coque e derivados
de petróleo (-58,9%), tabaco (-27,1%), máquinas e equipamentos
(-22,9%), veículos automotores (-22,3%) e produtos alimentícios
(-17,1%). Já celulose e papel (193,3%), madeira (55,6%) e produtos
de metal (23,5%) elevaram os embarques.
As
importações totais caíram 20,4%, somando 1,12 bilhão de dólares.
É o valor mais baixo desde 2009. Essa contração ocorreu puxada
pelo grupo combustíveis e lubrificantes (-63,6%) em função do
quadro recessivo.
Os
produtos básicos (commodities) tiveram leve alta (0,9%) na
exportação de julho, determinada pela venda de soja à China. O
país asiático está em primeiro lugar entre os parceiros do Estado
(634 milhões de dólares). Os Estados Unidos ficaram na segunda
posição (138,5 milhões), comprando especialmente tabaco
não-manufaturado, apesar de os embarques terem caído 2,7%. A
Argentina vem em terceiro lugar (99,8 milhões), obtendo basicamente
polietilenos.
Fonte:
Correio do Povo, página 6 de 14 de agosto de 2015.
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