Em Brasília, manifestantes se concentram na Esplanada dos Ministérios#G1
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Governo anuncia hoje série de cortes
Para atender ao PMDB, a presidente Dilma Rousseff decidiu uma série de cortes de gastos e aglutinação de ministérios, informou o líder do governo no Senado. Delcídio Amaral (PT-MS). Segundo ele, o assunto foi tratado na reunião de ontem da coordenação de governo. “A partir de amanhã (hoje), os cortes e a reforma de ministérios começarão a ser anunciados”, disse. Ele confirmou que a decisão de Dilma foi motivada pelas reclamações do PMDB. O partido cobra o corte de despesas antes qualquer tipo de aumento de tributos.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 11 de setembro de 2015.
Governadores pedem CPMF maior, de 0,38%
Apelo é que imposto deveria ser dividido entre União, estados e municípios
Brasília – Governadores de sete dos 27 estados brasileiros e uma vice-governadora fizeram um apelo ontem a deputados e senadores da base aliada para que aprovem a proposta de recriar a CPMF com uma alíquota de 0,38%, maior do que a proposta de 0,20% feita pelo governo federal no pacote de ajuste fiscal anunciado na segunda-feira passada. Para eles, o imposto deveria ser dividido entre União, estados e municípios – 0,20% ficariam com a União e 0,18% para os Executivos locais.
O bloco é composto por governadores de partidos da base aliada do governo federal. Foram ao Congresso os governadores Luiz Fernando Pezão (RJ), Rui Costa (BA), Waldez Góes( AP), Camilo Santana (CE), Renan Filho (AL), Belivaldo Chagas (em exercício, SE), Marcelo Miranda (TO), Wellington Dias (PI) e a vice-governadora Nazareth Araújo (AC). Pezão reuniu-se também pela manhã com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir preliminarmente a visibilidade do percentual que seria destinado aos estados. O governador carioca disse que ouviu retorno positivo de outros governadores, como José Ivo Sartori, Rio Grande do Sul, e até de Marconi Perillo, do PSDB de Goiás. O governador gaúcho enviou apenas um emissário ao encontro.
Para tentar aliviar um pouco os caixas estaduais, Cunha propôs que todo o recurso que vier da repatriação de dinheiro não declarado no exterior fique com estados e municípios. Um projeto que visa taxar esses recursos foi enviado pelo governo ao Congresso, mas, em princípio, ficaria tudo com a União.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 17 de setembro de 2015.
Governo estuda novo imposto 'temporário'
Plano para sanear contas públicas está em fase de construção, diz Levy
Ancara – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em Ancara, na Turquia, onde participou da reunião do G-20, as 20 maiores economias do planeta, que o governo estuda a criação de um imposto temporário para aumentar a arrecadação, após apresentar a peça orçamentária de 2016com uma previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões.
O ministro disse que o plano para enfrentar o problema nas contas públicas está em fase de construção, e citou o possível novo imposto. “Pode ser um imposto para atravessar essa travessia. E depois se retiraria. Estamos no meio de uma discussão sobre isso”, afirmou. A ideia de encontrar novas formas de receita vem sendo defendida em público pela presidente Dilma Rousseff como forma de evitar o déficit no orçamento do ano que vem.
Levy garantiu que há um “compromisso do governo” em cumprir a meta de superávit primário” para o próximo ano, que ele afirmou ser de 0,7% do PIB. No campo das receitas para 2016, afirmou que “há diversas coisas sendo consideradas, como venda de ativos do governo”. Também apontou que a regularização de recursos de brasileiros que estão no exterior sem declaração ao Fisco deve gerar R$ 20 bilhões. A repatriação, segundo ele, pode ser votada nesta semana no Congresso.
Levy disse, ainda, que as especulações sobre sua saída do cargo são um “folhetim”. Perguntado sobre qual foi o tema da conversa com Dilma na Semana passada, disse que ambos trataram de “temática fiscal”. Essa foi a primeira vez que o ministro falou em público sobre seu futuro no governo, após uma semana de especulações sobre a possibilidade de deixar a pasta.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 7 de setembro de 2015.
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