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Em alguns trechos do cânion Fortaleza, em Aparados da Serra, têm quase mil metros de desnível. Para abrir caminho entre a América espanhola e a portuguesa, os colonizadores tiveram de galgar as escarpas dos maiores cânions do Brasil. Saiba mais http://abr.ai/1DyUOa8
Em alguns trechos do cânion Fortaleza, em Aparados da Serra, têm quase mil metros de desnível. Para abrir caminho entre a América espanhola e a portuguesa, os colonizadores tiveram de galgar as escarpas dos maiores cânions do Brasil. Saiba mais http://abr.ai/1DyUOa8
MPF
quer aumentar condenação de réus
Para procuradores, lobistas fizeram da
Petrobras um balcão de negócios
O Ministério Público Federal quer
aumentar a condenação de três personagens emblemáticos da
Operação Lava Jato – o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
(Internacional), o lobista do PMDB na estatal, Fernando Falcão
Soares, o Fernando Baiano, e o também lobista Júlio Camargo, que
acusou o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), de
pressioná-lo por uma propina de US$ 5 milhões, em 2011.
Em recurso de apelação ao Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, nove procuradores da República que
integram a força-tarefa da Lava Jato sustentam a necessidade de
ampliar as penas impostas aos três réus pelo juiz federal Sérgio
Moro. Cerveró pegou 12 anos e três meses de prisão, Baiano 16 anos
e um mês e Júlio Camargo – que fez delação premiada – recebeu
sanção de 14 anos de prisão, mas em regime aberto.
O MPF sustenta que o processo aborda
dois atos de corrupção praticados por Cerveró e Fernando Baiano,
operador financeiro que agia em prol dos interesses do PMDB, acusados
de terem solicitado, aceitado promessa e recebido, “para si e para
outrem, de forma direta e indireta”, vantagens indevidas no
montante aproximado de US$ 40 milhões de Júlio Camargo, para que
fosse viabilizada a contratação do estaleiro sul coreano Samsumg
Heavy Industries na construção de dois navios-sondas.
Ao apelar por uma condenação mais
pesada para o ex-diretor da Petrobras e os outros dois réus, o
Ministério Público Federal afirma: “Resta evidente que Nestor
Cerveró agiu com total desrespeito ao patrimônio e aos objetivos da
Petrobras, fazendo da empresa um verdadeiro balcão de negócios, que
servia não apenas aos seus propósitos e interesses, particulares,
mas também as do grupo político que o colocou no cargo. Por essas
razões, sua culpabilidade deve ser valorada negativamente. “Os
mesmos argumentos valem para os apelados Júlio Camargo e Fernando
Soares”, insiste a Procuradoria.
“Cerveró agiu com total
desrespeito ao patrimônio e aos objetivos da Petrobras”.
Argumento do MPF ao pedir ampliação
de pena
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
20 de setembro de 2015.
MSF:
EUA indenizará vitimas de ataque
Washington
– O Pentágono anunciou que
indenizará os familiares dos mortos e também feridos no ataque
aéreo americano contra o hospital da organização Médicos Sem
Fronteiras (MSF) em Kunduz, no Afeganistão. O valor da indenização,
contudo, não foi especificado. No início do mês, o bombardeio
matou 22 pessoas, entre os pacientes e pessoal médico da ONG.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
12 de outubro de 2015.
MSF: hospital é alvo no Iêmen
Sanaa
– Uma
pequena unidade médica administrada pela organização Médicos Sem
Fronteiras na província de Saa, no Iêmen, foi destruída por dois
ataques aéreos, mas não houve vítimas – disse ontem o chefe do
grupo de ajuda humanitária no país, Hassan Boucenine. O primeiro
ataque ocorreu perto das 23h (no horário local, 4h em Brasília) de
segunda-feira e atingiu um prédio que abriga os escritórios de
administração. O local estava vazio no momento. O segundo ataque
atingiu o prédio vizinho, cerca de 10 minutos depois, e as 12
pessoas que estavam na instalação – entre funcionários e
pacientes – foram retiradas. “O prédio ficou completamente
destruído”, disse Hassan Boucenine.
Uma coalizão liderada pela Arábia
Saudita e apoiada pelos EUA tem lançando ataques aéreos contra os
rebeldes xiitas do Iêmen, também conhecidos como houthis, e seus
aliados desde março. Este foi o segundo ataque neste mês a uma
instalação da Médicos sem Fronteiras. Em 3 de outubro,
helicópteros norte-americanos bombardearam um hospital da
organização na cidade de Kunduz, no Afeganistão, matando 30
pessoas.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de
28 de outubro de 2015.
Montenegro:
vereadores investigam recuperação de talude
Os
vereadores de Montenegro pretendem criar uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para investigar as obras de recuperação do talude
do rio Caí. A partir de um projeto do Executivo, em julho deste ano
foi aprovada a abertura de crédito especial de R$ 930 mil para os
trabalhos. Na quinta-feira, no entanto, foi aberta uma sindicância
pelos parlamentares para investigar o pedido, já que os serviços
contam com investimentos federais desde 2011.
O desmoronamento das margens do rio
Caí ocorreu em março daquele ano, e o valor disponível para a
recuperação do trecho, que abrange a extensão final do Porto das
Laranjas, foi repassada ao município ainda em 2011 pelo Ministério
da Integração Nacional. O total foi de R$ 730 mil, sendo a primeira
parcela – de R$ 400 mil – investida na recuperação da ponte do
arroio São Miguel, e o restante, depositado na conta da prefeitura
no final de 2012.
O primeiro prazo para utilização do
recurso esgotou em outubro de 2013, mas o município pediu
prorrogação e conseguiu extensão até 12 de dezembro daquele ano.
Houve nova solicitação, para que a cidade não perdesse o montante,
e o prazo passou para junho de 2014. Um novo prazo então foi
conseguido, mais uma vez, mas esgotado em dezembro do ano passado.
Segundo o prefeito da época, Paulo Azeredo, os trabalhos não foram
concluídos por readequações no projeto inicial.
O atual prefeito, Luiz Américo
Aldana, solicitou a abertura de crédito para que a obra finalmente
seja concluída já que, segundo ele, as chuvas de julho deste ano,
pioraram ainda mais as margens do rio. “Para evitar que ocasione
mais danos, precisa ser realizado de imediato uma intervenção
através de estaqueamento com objetivo de evitar o desabamento do
local”, afirma Aldana. Os vereadores, porém, querem saber quanto
do valor total da obra já foi aplicado desde 2011. um ofício foi
remetido pelos vereadores ao prefeito, solicitando a abertura de
sindicância. Ele será chamado para restar esclarecimentos.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de
30 de agosto de 2015.
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