segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Anvisa aprova vacina contra a dengue no Brasil

Segundo a Anvisa, o medicamento só funciona no combate à dengue. Ele não protege contra outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como chikungunya e zika ‪#‎Época‬ ‪#‎Saúde‬
Vacina protege contra a dengue, mas não é eficaz contra chikungunya e zika
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..era tudo mentira mas, a gente ia inventado números, disse LULA no vídeo que está acabando com sua cerreira política no Brasil e no mundo.. Assista Link…
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“Natal, Ano-Novo e Carnaval. Ninguém merece passar isso tudo preso”. A postagem foi feita na manhã do último dia 17, no Facebook, por Hudson Henrique…
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iG Último Segundo: Ela é a primeira vacina contra dengue no Brasil e pretende proteger contra 93% dos casos graves da doença.

Operação Zelotes: Procuradoria fecha cerco a sonegadores

Subcomissão de Fiscalização da Câmara aguarda para esta semana denúncia contra empresas envolvidas em esquema de corrupção

O destino de bilhões de reais devidos por empresas – que pagariam propina a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para se livrarem de dívidas com impostos – deverá ser conhecido ainda nesta semana como um dos resultados da Operação Zelotes. A informação foi divulgada ontem, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, com a presença do relator da Subcomissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados, que acompanha as investigações da Operação Zelotes, Paulo Pimenta (PT). Durante o evento, a deputada estadual Stela Farias (PT) afirmou que poderá ser pedido o fim da concessão “se ficar provado que alguma empresa concessionária do serviço público estiver envolvida”.
Paulo Pimenta confirmou a informação antecipada à Rádio Guaíba pelo procurador da República Frederico Paiva, integrante do Ministério Público Federal, que está à frente das investigações, de que seis empresas serão denunciadas ainda em setembro. A Zelotes, desencadeada pela Polícia Federal, investiga sonegação de R$ 19,6 bilhões, com indícios de irregularidades em 74 julgamentos realizados pelo Carf, entre 2005 e 2015. Contudo, o montante em discussão no Carf é de R$ 565 bilhões, o que representa 11% do Produto Interno Bruto do país.
As irregularidades encontradas são de venda de sentença, negociação para indicar conselheiros, redução do valor da multa, pedido de vista ao processo, entre outros. “O suborno a integrantes do Carf para um simples pedido de vista ao processo, que protela o julgamento, poderia ser negociado em valores de R$ 20 mil a R$ 100 mil”, contou Pimenta. O relator citou que a corrupção investigada é de elite. “Aqui (na Zelotes) ninguém rouba pouquinho, o menor valor é R$ 100 milhões.” Pimenta revelou ainda que o conselho é formado por 108 auditores da Receita Federal, que não recebem nenhuma remuneração extra para integrarem o órgão. Ele salientou que, ainda assim, as vagas são disputadíssimas. Os outros 108 conselheiros são representantes da sociedade. “A maioria empresários ligados a grandes corporações”, assinalou.
Representante da Ajuris, o juiz Mauro Caum Gonçalves alertou sobre a necessidade de intolerância à sonegação. “Vemos cidadãos, em atos públicos recentes, defendendo que sonegação não é corrupção. Isso não é verdade. Sonegação é crime. É corrupção sim e representa um terço da arrecadação de impostos”, definiu.


Entenda o esquema de corrupção


Deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano, a operação investiga um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos no Brasil. As investigações buscam informações sobre a atualização de quadrilhas junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal (Carf), revertendo ou anulando multas.
Estão sendo analisados 74 julgamentos do conselho realizados entre 2005 e 2015, nos quais, R$ 19,6 bilhões teriam deixados de ser recolhidos aos cofres públicos.
De acordo com o procurador Frederico Paiva, em pelo menos 20 o Ministério Público Federal (MPF) conseguirá comprovar de maneira sólida que houve atos ilícitos. Este volume representa cerca de R$ 6 bilhões.
Segundo o deputado Paulo Pimenta (PT), um serviço de consultoria era oferecido às empresas por um sistema de captadores com a promessa de redução de valores de multas ou débitos fiscais em mais de 90%.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, que teve acesso à lista de envolvidos, os maiores débitos seriam do banco Santander, com R$ 3,3 bilhões, Banco Bradesco e Bradesco Saúde, com R$ 2,7 bilhões e Ford, com R$ 1,7 bilhão.
Entre os gaúchos estão o Grupo Gerdau, com débito de R$ 1,2 bilhão, a RBS com R$ 672 milhões e a Marcopolo com R$ 260 milhões.
Seis empresas devem ser as primeiras denunciadas nos próximos dias por crime de sonegação de impostos e corrupção no Carf. Uma delas poderá ser gaúcha.
Parte dos conselheiros evolvidos, segundo o MPF, era do Ministério da Fazenda, mas a maioria pertencia ao Sistema 'S', que compreende entidades voltadas ao treinamento profissional, entre as quais estão Senais, Sesc, Sesi e Senac.
O Carf tem ainda, em estoque,processos a serem julgados no valor total de R$ 565 bilhões.


Indícios apontam ramificação no RS


este modelo do Carf está totalmente superado, viciado.” A declaração do deputado Paulo Pimenta (PT) sobre o sistema de escolha de conselheiros é da ordem dos julgamentos realizados na Receita Federal ganhou o apoio, ontem, da maioria dos participantes da audiência pública da Assembleia. Pimenta destacou que “nós temos um conjunto de indícios que a Zelotes tem uma ramificação aqui no RS e por isso esse debate é importante, até para se for o caso, reaver parte do dinheiro”. Propondo correções, o governo federal criou projeto de lei complementar que tramita no Congresso.
As mudanças propostas criam remuneração para exigir dedicação exclusiva dos conselheiros. Além disso, os conselheiros não poderão advogar em processos do conselho, prática desvelada pela Zelotes. “ainda acho que as mudanças são insuficientes para a magnitude do problema”, declarou Pimenta.
Porém, antes da votação das propostas do Executivo é necessário que o Congresso vote os vetos presidenciais, marcados, a princípio, para o dia 22 deste mês. “Após a deflagração da Zelotes, os trabalhos do Carf foram suspensos. Sem julgamentos, 8.160 processos deixaram de ser julgados, representando R$ 35 bilhões”, completou.
Outra situação que requer atenção, na avaliação do superintendente da Receita Federal do RS, Paulo Renato Paz, é a revisão sobre a regra do sigilo fiscal. “É preciso saber quem interessa e quem se beneficia do sigilo”, sublinhou Paz.


Investigação sobre Nardes vai ao STF


O ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, teve o procedimento de investigação que corre em seu nome remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, contou com o deputado Paulo Pimenta (PT), decorreu da necessidade de assegurar foro especial ao ministro.
Investigadores da Operação Zelotes detectaram indícios de suposto envolvimento do ministro no esquema de corrupção de tráfico de influência no Carf, disse Pimenta. “O MPF chegou ao nome de pessoas com foro privilegiado, entre elas o ministro. Automaticamente cessou tudo e o MPF pediu uma investigação específica. Caso contrário, anulariam a investigação”, explicou. Durante sua explanação, Pimenta fez menção ao inusitado da cidade de Santo Ângelo estar na lista dos cenários da investigação. “A Zelotes foi deflagrada no Distrito Federal, centro do poder, e em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, centros econômicos. Nos chamou muito a atenção que Santo Ângelo esteja na lista”, disparou o parlamentar.





No Brasil só paga imposto quem quer”.
Conversa telefônica interceptada pela Operação Zelotes




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 15 de setembro de 2015.


Operações Zelotes: jornal revela operações suspeitas


Matéria publicada neste sábado pelo jornal Folha de São Paulo revela que documentos apreendidos pela Operação Zelotes apontam que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes ainda seria um dos donos da empresa Planalto Soluções quando ela teria fechado uma parceria com uma das principais firmas de consultoria envolvidas no escândalo do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A empresa de Nardes teria sido contratada pela SGR Consultoria, pertencente ao ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, alvo da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Ele estaria envolvido na compra de decisões no Carf, que analisa recursos contra multas. Relator das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU, Nardes foi sócio da Planalto até maio de 2005. Seu sobrinho Carlos Juliano ainda é sócio da empresa.
De acordo com a matéria da Folha, a SGR seria investigada por atuar em prol da RBS, que disputava no Carf a possibilidade de reduzir multas aplicadas pela Receita. A empresa de comunicação teria pago em 2011 R$ 11,9 milhões para a SGR, que teria repassado R$ 2,55 milhões à Planalto entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Os pagamentos coincidiram com a vitória da RBS em um processo no Carf.
Segundo os investigadores, e-mails enviados pela secretária da SGR ao dono da empresa que citam pagamentos a “Tio” indicariam que Nardes foi remunerado com R$ 1,6 milhão e Carlos Juliano com R$ 900 mil por supostamente terem feito a ponte entre a RBS e a SGR. O ministro tem dito que desconhece os supostos depósitos. Ele argumenta que deixou o Planalto em 2005 e não assinou nada com a RBS. O grupo de mídia também nega relações com o Planalto e diz não ter autorizado que a SGR subcontratasse outras firmas.


Nardes nega participação no caso


Conforme a Folha de São Paulo, Nardes reiterou que não teve participação nas negociações com a SGR Consultoria. Já a SGR informou que “firmou parceria com a empresa liderada pelo autor Carlos Juliano Ribeiro Nardes com o objetivo de atuar na defesa do Grupo RBS, em processo no Carf”. Acrescentou que os repasses da SGR se referem a honorários. A empresa afirmou que o processo de negociação foi conduzido exclusivamente por Calos Juliano e que os sócios da SGR não tiveram contato com o ministro Nardes.
Já Carlos Juliano Ribeiro Nardes negou ao jornal paulista que a Planalto tenha trabalhado em parceria com a SGR. Admite apenas ter negociado com a empresa, mas que seu tio não participou das conversas.
Para a Folha de São Paulo, a RBS informou que jamais celebrou contratos nem manteve qualquer relação com a Planalto, pessoas a elas vinculadas ou com Nardes. Acrescenta que jamais autorizou subcontratação por parte da empresa escolhida para representá-la junto ao Carf. De acordo com a empresa de comunicação gaúcha, os honorários eferentes ao processo iniciado em 2000 e concluído após 11 anos foram informados às autoridades competentes.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de outubro de 2015. 


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