por MARINA ESTARQUE
Em dezembro, mês de festas e comemorações, empresas de bebidas alcoólicas oferecem descontos de até R$ 50 e R$ 30 em corridas de táxi pelos aplicativos 99Taxis e Easy Taxi, em uma tentativa de conscientizar o público dos riscos de beber e dirigir.
A promoção da Ambev, que começou nesta segunda-feira (7) e segue até o fim do mês, dá R$ 50 de desconto em corridas realizadas entre 18h e 6h, todos os dias, pelo aplicativo Easy Taxi. Uma vez cadastrado na campanha, o participante pode usar o desconto duas vezes, economizando até R$ 100. A promoção é válida em todos os locais do Brasil onde o aplicativo estiver disponível.
Além do desconto, outra vantagem da campanha é que cada usuário cadastrado pode compartilhar seu código promocional com até nove amigos. Quem receber o código também terá direito ao desconto em duas corridas. Ou seja, quem já se cadastrou pode participar novamente, desde que ganhe um código de um amigo.
Para participar, é preciso se registrar no site da campanha. No dia do lançamento, entretanto, o mecanismo para encaminhar o código aos amigos não funcionou quando o acesso foi realizado por computador. Por celular, o envio por WhatsApp foi rápido, mas, por email, foi mais trabalhoso.
Se quiser utilizar o benefício, o usuário deve selecionar no Easy Taxi a opção de pagamento "cartão de crédito no app". Depois, deve inserir o código e pedir o carro.
JOHNNIE WALKER
Já a promoção do Johnnie Walker, realizada em parceria com o aplicativo 99Taxis, está em sua segunda temporada. No Estado de São Paulo, a marca oferece descontos de até R$ 30 em corridas. Em cidades como Fortaleza, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, o valor cai para R$ 20.
A promoção #hojenãodirijo vai até 26 de dezembro e é válida entre 21h e 4h de sexta para sábado e de sábado para domingo. Na última temporada, a campanha, que tem apoio institucional do Detran-SP, realizou 75.700 corridas gratuitas.
Para ter o benefício, o usuário deve escolher como método de pagamento a opção Johhnie Walker #hojenãodirijo e inserir alguns dados no site da campanha.
CAMPANHAS DE SUCESSO
Segundo a Ambev, dona de marcas de cerveja como Antarctica, Brahma, Bohemia, Budweiser, Skol e Stella Artois, a sua promoção é uma das maiores do tipo no país.
"A nossa campanha é maior no tamanho do desconto e na abrangência [válida em todo o país e todos os dias da semana]", diz a gerente de marketing institucional da Ambev, Julia Radaeli. Sobre a possibilidade de incluir amigos na promoção, ela diz que a ideia combina com o lema da empresa de "unir pessoas".
"Não queremos que o usuário tenha o benefício sozinho, queremos essa união de amigos. O nosso intuito é que isso se espalhe e se torne uma corrente de vouchers", afirma.
A Johnnie Walker, por outro lado, ressalta que a sua campanha tem maior duração e foi pioneira.
"Esse é nosso terceiro ano em promoções desse tipo, de doações de quilômetros de táxi via aplicativos. Já doamos mais de 1,5 milhão de quilômetros no Brasil. É a maior campanha de consumo responsável desse tipo no mundo", afirma o gerente de marketing da Johnnie Walker, Piero Franceschi.
O gerente diz que a campanha brasileira se tornou referência dentro da Johnnie Walker e está sendo exportada para outros países.
CONSUMO RESPONSÁVEL
Ambas as empresas afirmam que o objetivo das campanhas é criar uma cultura de consumo responsável de bebidas alcoólicas no Brasil.
"O objetivo é mostrar que bebida e direção não combinam. Queremos mudar o comportamento das pessoas. Somos a favor do consumo correto dos nossos produtos", diz Radaeli, da Ambev.
De acordo com ela, a empresa também é contra o consumo excessivo ou por menores. "Não é sustentável no longo prazo. E a gente quer que as pessoas tenham uma experiência boa com os nossos produtos", justifica.
No caso da Johnnie Walker, a empresa defende que incentivar o consumo responsável é mais do que uma obrigação, faz parte da construção da marca.
"A nossa campanha é o keep walking, que fala sobre progresso. E a gente entende que uma forma de pessoas evoluírem é adotar um comportamento mais responsável no consumo", diz Franceschi.
Fonte: Folha Online - 08/12/2015 e Endividado
Crise e WhatsApp geram queda no número de linhas de celular no Brasil
Em apenas seis meses, 10 milhões de linhas de celular foram canceladas no país. Inédita no tradicionalmente crescente mercado de telefonia móvel, a queda foi divulgada no começo de dezembro pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), cujos dados mostram que, de maio de 2015 a outubro, o número de acessos de telefonia móvel caiu de 284 milhões para 274 milhões, um decréscimo de quase 4%.
De acordo com Eduardo Levy, presidente da Febratel (Federação Brasileira de Telecomunicações), há uma combinação de razões para o movimento decrescente."É preciso considerar a redução do preço adicional por ligações entre operadoras diferentes, a migração de voz para dados, o aumento de encargos e a situação econômica do país", diz ele. "Tudo isso faz com que as empresas adaptem seus modelos de negócios."
Um dos principais fatores da diminuição, segundo as operadoras ouvidas pela Folha, é a redução da base de usuários do mercado pré-pago –justamente aquele que puxou a queda apontada pela Anatel. Embora não gerem receita, as linhas ociosas continuam a gerar custos operacionais e encargos como o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) paras as empresas de telefonia. Cortá-las com mais rigor significa redução de gastos.
É a Anatel que estabelece as diretrizes básicas para cancelar a linha de usuários inativos: atualmente, são necessários 90 dias de ociosidade para que isso aconteça. Mas são as operadoras que ajustam a régua de corte de acordo com suas políticas. Em tempos de bonança, era comum que empresas engordassem suas bases mantendo a conexão de usuários que fizessem até mesmo uma única ligação não tarifada. Durante crise econômica, elas aceleram o desligamento até os limites permitidos pela agência reguladora.
ME CHAMA NO ZAP
Embora a crescente adoção de planos de dados seja contabilizada pela Anatel no número total de acessos de telefonia móvel, a tendência de aumento também pode resultar em curvas negativas. Isso porque o uso de aplicativos como WhatsApp dá a liberdade para que o usuário fale, pelo mesmo preço, com assinantes de diversas operadoras e evite o custo adicional das taxas de interconexão, incidentes em ligações de uma empresa para outra.
Quanto mais as pessoas usam o plano de dados, menos precisam ter uma segunda ou terceira linha. É o que o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, chama de consolidação de chips. "Esse movimento já começou no Brasil há algum tempo, com o uso de aplicativos", diz ele. "A tendência é que ele continue na medida que se ofereçam produtos com planos de dados."
Para o executivo da Oi, a queda apontada pela Anatel não é necessariamente ruim, senão uma redistribuição de receita. "Antes o usuário gastava um tanto em duas ou três operadoras. Agora, ele gasta o mesmo tanto em uma única. Nós observamos que, em média, as pessoas gastam R$ 50 em telefonia. Queremos que elas gastem toda essa quantia conosco."
Além disso, há a resolução da Anatel de diminuir gradualmente o preço cobrado pelas serviços entre operadoras até 2019. Conforme o custo diminui, os usuários tenderiam a não mais precisar de vários chips para aproveitar preços mais baixos.
Para Winik, tudo isso representa a necessidade de adaptação. Questionado se as operadores deveriam considerar aplicativos como o WhatsApp como inimigo, ele respondeu que "não adianta remar contra a maré". "Concordamos com nossos concorrentes quando eles dizem que é preciso haver simetria regulatória. Não é justo que tenhamos tantas obrigações e os aplicativos, nenhuma. Mas não vamos proibir nossos usuários de usá-los."
Fonte: Folha Online - 08/12/2015 e Endividado
ÍNDICE DE EMPREENDEDORISMO! AS DEZ PRIMEIRAS CIDADES BRASILEIRAS!
(Estado de SP, 04) 1. Índice elaborado pela Endeavor, instituição sem fins lucrativos que fomenta a livre iniciativa de alto impacto econômico em todo o mundo. Além de concentrar cerca de 60% do capital disponível para o financiamento de negócios em estágio inicial (o chamado venture capital), São Paulo reúne outros fatores que contribuem para a posição de liderança, como a infraestrutura logística privilegiada, pois está próxima do principal porto (Santos) e aeroporto (Guarulhos) do País.
2. O estudo da Endeavor leva em consideração sete pilares: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. Neste ano, a Endeavor analisou a situação de 32 cidades brasileiras. As 10 primeiras posições da lista: 1. São Paulo 8,45 / 2. Florianópolis 8,36 / 3. Vitória 7,70 / 4. Recife 6,94 / 5. Campinas 6,83 / 6. São José dos Campos 6,74 / 7. Porto Alegre 6,60 / 8. Curitiba 6,54 / 9. Joinville 6,51 / 10. Rio de Janeiro 6,48.
Ex-Blog do Cesar Maia
André Esteves está preso há 12 dias http://bit.ly/1OO1gks
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