Senadores Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues também foram mencionados: http://glo.bo/1UhoWxc
Dilma
muda ministros para enfrentar a crise
Presidente elimina oito ministérios,
entrega a Saúde ao PMDB, corta salários de ministros e acaba com 3
mil CCs
A
presidente Dilma Rousseff anunciou ontem uma reforma de gabinete que
busca fortalecer seu apoio no Congresso para aprovar um pacote de
ajuste e afastar o fantasma de um impeachment. A governabilidade se
converteu em prioridade para a presidente, que tem um apoio de apenas
10% dos cidadãos e está asfixiada por uma recessão econômica num
momento em que o Partido dos Trabalhadores é bombardeado por
denúncias de corrupção na Petrobras.
“Precisamos de estabilidade
política. Por isso, erra reforma tem também um propósito. O de
atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie
nossa governabilidade”, disse Dilma em uma em Brasília. “Governos
de coalizão (…) precisam de apoio do Congresso”, acrescentou
Dilma.
A modificação elimina oito dos 39
ministérios atuais e entrega a pasta da Saúde – a de maior
orçamento do Estado – ao deputado Marcelo Castro, do PMDB,
principal sócio do PT no Congresso. Com esta mudança, o PMDB
passara´a administrar sete áreas do governo, uma a mais do que
tinha, incluindo a de Ciência e Tecnologia, que ficará nas mãos do
deputado Celso Pansera. Como parte da reestruturação, Dilma
anunciou que a máquina pública perderá 30 secretárias nacionais e
3 mil cargos comissionados.
As mudanças também incluem o corte
de 10% no salário dos ministros, incluindo os vencimentos da
presidente e do vice Michel Temer.
Os
novos ministros
|
Casa
Civil
Jaques
Wagner (PT)
|
Ciência
e Tecnologia
Celso
Pansera (PDBB)
|
Comunicações
André
Figueiredo (PDT)
|
Defesa
Aldo
Rebelo (PCdoB)
|
Educação
Aloizio
Mercadante (PT)
|
Mulheres,
Igualdade Racial e Direitos Humanos
Nilma
Lino Gomes (sem partido)
|
Portos
Helder
Barbalho (PMDB)
|
Saúde
Marcelo
Castro (PMDB)
|
Secretaria
de Governo
Ricardo
Berzoini (PT)
|
Trabalho
e Previdência
Miguel
Rossetto (PT)
|
A presidente também anunciou
ontem medidas de enxugamento da máquina administrativa do governo
federal:
Criação
de Comissão Permanente da Reforma do Estado
|
Extinção
e fusão de ministérios Pesca, Assuntos Estratégicos; Segurança
Institucional; Relações Institucionais; Micro e Pequena Empresa;
Secretaria-Geral da Presidência; Mulheres, Igualdade Racial e
Direitos Humanos; e Previdência Social e Trabalho
|
Extinção
de 3 mil cargos
|
Eliminação
de 30 secretarias
|
Criação
de uma central de transporte por ministério, com vista a reduzir
a frota e otimizá-la
|
Corte
de até 20% nos gastos
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Imposição
de limite de gastos com telefone, passagens e diárias
|
Revisão
de contratos de serviços terceirizados
|
Revisão
de todos os contratos de aluguel do governo
|
Revisão
do uso de patrimônio público e dos imóveis da União
|
Redução
de 10% nos salários da presidente, do vice e dos ministros (de R$
30.934,70 para R$ 27.841,23)
|
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 3
de outubro de 2015.
Dilma
faz apelo contra o vale-tudo na política
Presidente
diz que é hora de pensar mais no Brasil do que em projetos pessoais
ou partidários.
Fonte:
Correio do Povo, capa da edição de 11 de agosto de 2015.
Discussão
em fase final sobre o porte de armas
Favoráveis
à flexibilização das regras para a posse e o porte de arma,
principalmente para quem mora no campo, os presidentes da Farsul,
Carlos Sperotto, e da Fetag, Carlos Joel da Silva, entendem que
permitir que a população se arme, com fins de autodefesa, é o
mínimo que o Estado pode fazer. O assunto está em fase final de
discussão na Comissão Especial criada para tratar da revisão do
Estatuto do Desarmamento na Câmara dos Deputados e pode ser votado
na reunião de amanhã, às 14h. “A realidade é que ao existe
policiamento e, nestas circunstâncias, é justo que se dê às
pessoas condições de defesa, sua e da família”, afirma Sperotto.
“Defendemos a flexibilização por não enxergarmos outro jeito de
dar alguma segurança ao produtor, já que o poder público não está
conseguindo”, opinou Silva.
Segundo o advogado Ricardo Alfonsin,
as principais mudanças propostas no relatória do deputado mineiro
Laudivio Carvalho são redução da idade mínima para posse ou
porte, de 25 para 21 anos, e isenção de taxa. Membro da Comissão,
o deputado Luis Carlos Heinze disse que as novas regras simplificarão
o processo de aquisição da arma.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
26 de outubro de 2015.
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