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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Aécio Neves é citado por delator da Operação Lava Jato como destinatário de propina

Senadores Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues também foram mencionados: http://glo.bo/1UhoWxc


Dilma muda ministros para enfrentar a crise

Presidente elimina oito ministérios, entrega a Saúde ao PMDB, corta salários de ministros e acaba com 3 mil CCs

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem uma reforma de gabinete que busca fortalecer seu apoio no Congresso para aprovar um pacote de ajuste e afastar o fantasma de um impeachment. A governabilidade se converteu em prioridade para a presidente, que tem um apoio de apenas 10% dos cidadãos e está asfixiada por uma recessão econômica num momento em que o Partido dos Trabalhadores é bombardeado por denúncias de corrupção na Petrobras.
Precisamos de estabilidade política. Por isso, erra reforma tem também um propósito. O de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie nossa governabilidade”, disse Dilma em uma em Brasília. “Governos de coalizão (…) precisam de apoio do Congresso”, acrescentou Dilma.
A modificação elimina oito dos 39 ministérios atuais e entrega a pasta da Saúde – a de maior orçamento do Estado – ao deputado Marcelo Castro, do PMDB, principal sócio do PT no Congresso. Com esta mudança, o PMDB passara´a administrar sete áreas do governo, uma a mais do que tinha, incluindo a de Ciência e Tecnologia, que ficará nas mãos do deputado Celso Pansera. Como parte da reestruturação, Dilma anunciou que a máquina pública perderá 30 secretárias nacionais e 3 mil cargos comissionados.
As mudanças também incluem o corte de 10% no salário dos ministros, incluindo os vencimentos da presidente e do vice Michel Temer.


Os novos ministros
Casa Civil
Jaques Wagner (PT)
Ciência e Tecnologia
Celso Pansera (PDBB)
Comunicações
André Figueiredo (PDT)
Defesa
Aldo Rebelo (PCdoB)
Educação
Aloizio Mercadante (PT)
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Nilma Lino Gomes (sem partido)
Portos
Helder Barbalho (PMDB)
Saúde
Marcelo Castro (PMDB)
Secretaria de Governo
Ricardo Berzoini (PT)
Trabalho e Previdência
Miguel Rossetto (PT)

A presidente também anunciou ontem medidas de enxugamento da máquina administrativa do governo federal:

Criação de Comissão Permanente da Reforma do Estado
Extinção e fusão de ministérios Pesca, Assuntos Estratégicos; Segurança Institucional; Relações Institucionais; Micro e Pequena Empresa; Secretaria-Geral da Presidência; Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; e Previdência Social e Trabalho
Extinção de 3 mil cargos
Eliminação de 30 secretarias
Criação de uma central de transporte por ministério, com vista a reduzir a frota e otimizá-la
Corte de até 20% nos gastos
Imposição de limite de gastos com telefone, passagens e diárias
Revisão de contratos de serviços terceirizados
Revisão de todos os contratos de aluguel do governo
Revisão do uso de patrimônio público e dos imóveis da União
Redução de 10% nos salários da presidente, do vice e dos ministros (de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23)




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 3 de outubro de 2015. 


Dilma faz apelo contra o vale-tudo na política

Presidente diz que é hora de pensar mais no Brasil do que em projetos pessoais ou partidários.


Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 11 de agosto de 2015.

Discussão em fase final sobre o porte de armas


Favoráveis à flexibilização das regras para a posse e o porte de arma, principalmente para quem mora no campo, os presidentes da Farsul, Carlos Sperotto, e da Fetag, Carlos Joel da Silva, entendem que permitir que a população se arme, com fins de autodefesa, é o mínimo que o Estado pode fazer. O assunto está em fase final de discussão na Comissão Especial criada para tratar da revisão do Estatuto do Desarmamento na Câmara dos Deputados e pode ser votado na reunião de amanhã, às 14h. “A realidade é que ao existe policiamento e, nestas circunstâncias, é justo que se dê às pessoas condições de defesa, sua e da família”, afirma Sperotto. “Defendemos a flexibilização por não enxergarmos outro jeito de dar alguma segurança ao produtor, já que o poder público não está conseguindo”, opinou Silva.
Segundo o advogado Ricardo Alfonsin, as principais mudanças propostas no relatória do deputado mineiro Laudivio Carvalho são redução da idade mínima para posse ou porte, de 25 para 21 anos, e isenção de taxa. Membro da Comissão, o deputado Luis Carlos Heinze disse que as novas regras simplificarão o processo de aquisição da arma.


Fonte: Correio do Povo, página 10 de 26 de outubro de 2015.

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