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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Versão de Marcelino não convence deputados

O depoimento de Marcelino Pires, ex-tesoureiro do PT do Rio Grande do Sul, à CPI do Mensalão não contentou deputados estaduais que querem explicações mais claras sobre o envio de dinheiro de empresas de Marcos Valério de Souza para pagamento de dívidas do partido, em 2003. Os parlamentares também pediram maior agilidade da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual nas investigações. Segundo Vieira da Cunha, do PDT, as declarações de Marcelino reforçam a necessidade de criação da CPI do Valerioduto no Estado.

O deputado Jerônimo Goergen, do PP, entende que o esclarecimento reforça o trabalho da Polícia. “Ela precisa aprofundar as investigações e agir com mais celeridade”, disse. Na avaliação de Berfran Rosado, do PPS, que coordena comissão externa da Assembleia que acompanha no Estado o andamento das CPIs em Brasília, restaram inúmeras dúvidas. “Onde o dinheiro foi utilizado, quem recebeu os recursos, quem compartilhou da decisão de buscar o dinheiro, o que foi declarado na prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral”, questionou. Berfran argumentou que CPI do Valerioduto teria objetivo de indiciar pessoas envolvidas, o que, para ele, está sendo feito pela Polícia. “Primeiro, temos que aguardar o resultado do inquérito”, disse. Para o parlamentar, o depoimento de Marcelino acabou apontando para novo problema: as contas do Fórum Social Mundial. “Marcelino não me convenceu, mas, se entrou dinheiro de Marcos Valério no Fórum Social, a situação se agrava”, destacou.

O deputado Jerônimo Goergen, do PP, entende que o esclarecimento reforça o trabalho da Polícia. “Ela precisa aprofundar as investigações e agir com mais celeridade”, disse. Na avaliação de Berfran Rosado, do PPS, que coordena comissão externa da Assembleia que acompanha no Estado o andamento das CPIs de Brasília, restaram inúmeras dúvidas. “Onde o dinheiro foi utilizado, quem recebeu recursos, quem compartilhou da decisão de buscar o dinheiro, o que foi declarado na prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral”, questionou. Berfran argumentou que a CPI do Valerioduto teria objetivo de indicar pessoas envolvidas, o que, para ele, está sendo feitp pela Polícia. “Primeiro, temos que agurdar o resultado do inquérito”, disse. Para o parlamentar, o depoimento de Marcelino acabou apontando para novo problema: as contas do Fórum Social Mundial. “Marcelino não me convenceu, mas se entrou dinheiro de Marcos Valério no Fórum Social, a situação de agrava”, destacou.

Segundo Vieira da Cunha, as CPIs nacionais não conseguirão investigar as ramificações do uso de caixa 2 nos estados. Ele criticou, ainda, a transferência do depoimento de Paulo Antônio Bassoto. Filiado ao PT, esteve na agência de Valério, em 2003, buscando recursos para pagamento de dívidas. Em uma das viagens, foi preso no Aeroporto de Congonhas, São Paulo, com R$ 150 mil em espécie. Marcos Trindade, também envolvido no esquema por transportar, em ônibus, de Belo Horizonte a Porto Alegre, R$ 900 mil, não depôs na comissão.

Fonte: Correio do Povo, página 2 de 11 de novembro de 2015.

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