Estudantes tiraram as roupas em ato realizado na segunda-feira (26).
Universidade suspendeu aulas no instituto por causa da manifestação.
Um protesto de cerca de 20 estudantes feministas provoca polêmica na Universidade Federal dePelotas (UFPel), Sul do Rio Grande do Sul. Durante o ato, ocorrido na última segunda-feira (26), algumas jovens ficaram sem roupas ou com os seios à mostra. A manifestação, que teria como tema a violência contra as mulheres, provocou a suspensão das aulas no Instituto de Ciências Humanas da universidade.
Segundo o relato de testemunhas, pelo menos uma das jovens teria se masturbado em uma escadaria e em frente ao prédio do Instituto de Ciências Humanas, na Rua Alberto Rosa. Testemunhas disseram que algumas estudantes fumavam maconha e consumiam bebidas alcoólicas. O ato iniciou por volta do meio-dia e se estendeu ao longo do dia.
Segundo o relato de testemunhas, pelo menos uma das jovens teria se masturbado em uma escadaria e em frente ao prédio do Instituto de Ciências Humanas, na Rua Alberto Rosa. Testemunhas disseram que algumas estudantes fumavam maconha e consumiam bebidas alcoólicas. O ato iniciou por volta do meio-dia e se estendeu ao longo do dia.
Uma estudante de pedagogia de 21 anos, quer prefere não se identificar, disse que a manifestação começou pacifíca, com gritos contra à violência a mulher, acompanhado de batucadas. Durante a tarde, algumas jovens tiraram os sutiãs e uma delas ficou completamente nua e passou a se masturbar. A estudante diz ainda que viu algumas delas urinando em baldes e jogando nas paredes do prédio do instituto.
A estudante de filosofia Jennifer Jardim chegou no prédio às 19h e no caminho até a universidade ela já tinha sido avisada do protesto por sua irmã, que também estuda na UFPel à tarde. Ela relata que, ao descer do ônibus, já percebeu uma concentração de pessoas em frente ao prédio. Em seguida, percebeu uma das participantes se masturbando na calçada.
Aulas foram suspensas pela universidade devido a protesto
Segundo Jennifer, os manifestantes impediram o acesso ao edifício e a UFPel decidiu suspender as aulas. Em nota, a instituição aponta que "verificou a incompatibilidade da manifestação com as aulas, o que motivou a suspensão das atividades didáticas". A instituição informou que a manifestação ocorria em repúdio a violência contra as mulheres. As aulas na Faculdade de Educação e do Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFISP) também foram suspensas.
Jennifer ficou revoltada com a situação e questionou o posicionamento da universidade, que manteve à manifestação. "Não tenho whats, fui à aula, gastei 4 passagens de ônibus e fui impedida de entrar na universidade! Eu não tenho direito nenhum?" Entretanto, ela reforça que não é contrária a manifestação. "O corpo é delas, podem fazer com ele o que quiser, sou contra como tudo saiu do controle e a faculdade preservou o direito delas e não o meu".
A reportagem do G1 entrou em contato com o Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPel, que organizou o protesto. Pelas redes sociais, foi solicitado o envio de um e-mail solicitando as informações desejadas, mas até o momento não houve retorno.
A estudante de filosofia Jennifer Jardim chegou no prédio às 19h e no caminho até a universidade ela já tinha sido avisada do protesto por sua irmã, que também estuda na UFPel à tarde. Ela relata que, ao descer do ônibus, já percebeu uma concentração de pessoas em frente ao prédio. Em seguida, percebeu uma das participantes se masturbando na calçada.
Aulas foram suspensas pela universidade devido a protesto
Segundo Jennifer, os manifestantes impediram o acesso ao edifício e a UFPel decidiu suspender as aulas. Em nota, a instituição aponta que "verificou a incompatibilidade da manifestação com as aulas, o que motivou a suspensão das atividades didáticas". A instituição informou que a manifestação ocorria em repúdio a violência contra as mulheres. As aulas na Faculdade de Educação e do Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFISP) também foram suspensas.
Jennifer ficou revoltada com a situação e questionou o posicionamento da universidade, que manteve à manifestação. "Não tenho whats, fui à aula, gastei 4 passagens de ônibus e fui impedida de entrar na universidade! Eu não tenho direito nenhum?" Entretanto, ela reforça que não é contrária a manifestação. "O corpo é delas, podem fazer com ele o que quiser, sou contra como tudo saiu do controle e a faculdade preservou o direito delas e não o meu".
A reportagem do G1 entrou em contato com o Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPel, que organizou o protesto. Pelas redes sociais, foi solicitado o envio de um e-mail solicitando as informações desejadas, mas até o momento não houve retorno.
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