Produção. Números divulgados pelo IBGE e pela FEE mostram Estado em 5° no ranking nacional, pela primeira vez desde 1949
O ranking
Participação de cada Estado no PIB nacional:
1°) São Paulo – 32,1%. Em 2010 era 33,3%
2°) Rio de Janeiro – 11,8%. Em 2010 era 11,6%
3°) Minas Gerais – 9,2%. Em 2010 era 9,0%.
4°) Paraná – 6,3%. Em 2010, era 5,8%
5°) Rio Grande do Sul – 6,2%. Em 2010 era 6,2%
Apesar de o Rio Grande do Sul ter sido o Estado que mais cresceu em 2013, o Paraná assumiu o posto de quarta maior economia do país. Números divulgados ontem pelo IBGE e pela FEE (Fundação de Economia e Estatística) mostram que é a primeira vez desde 1949 que isso acontece. O PIB (Produto Interno Bruto) gaúcho saltou 8,2% na comparação com 2012, enquanto a média nacional foi de 3%. O PR alcançou 6,3% do total brasileiro. Já o RS ficou com 6,2%.
A pesquisa foi divulgada ontem e levou em conta quatro anos (de 2010 a 2013). De acordo com o economista Roberto Rocha, coordenador do Núcleo de Contas Regionais da Fee, a queda na posição ocorreu devido às dificuldades do setor elétrico. “Entre 2010 e 2013, o valor adicionado da atividade que reúne a energia elétrica, o saneamento e a distribuição de gás perdeu, por conta da queda de receitas e aumento de custos, mais de R$ 1,9 bilhão. Com a diferença entre o PIB gaúcho e o paranaense em 2013 é de pouco mais de 1,7 bilhão, o mesmo desempenho de 2010 do setor teria mantido o RS no 4° lugar.”
Já o chefe do IBGE/PR, Sinval Dias dos Santos, explica que 2013 foi acima das expectativas. “O resultado do Paraná foi influenciado pela safra cheia de grãos e pelo bom desempenho da energia com produção de Itaipu”, comentou. O IBGE também comparou cada um dos itens da economia nos dois Estados por meio do estudo PIB Ótica da Renda. A conclusão foi de que as duas economias são bastante semelhantes na produção, mas com a diferença de que os gaúchos têm maior participação no item “Administração Pública” no PIB.
Em 2013, enquanto no Paraná o impacto do funcionalismo foi de 12,5%, os serviços públicos no Rio Grande do Sul representaram 14,2%.
A diferença fez também com que o peso do item “Remuneração” fosse maior entre os gaúchos, com 42,7% contra 39,6%. O estudo mostrou ainda que o impacto dos impostos nas duas economias é igual (de 13,8%). Já em Santa Catarina, o impacto foi maior: 15,7%. Metro Curitiba e Poa.
Fonte: Metro, página 4 de 20 de novembro de 2015.
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