segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Novo Hamburgo – Serviço de coleta de lixo teve reestruturação

Com novos contratos, três empresas começam atuar na limpeza urbana da cidade a partir de hoje

O serviço de limpeza urbana de Novo Hamburgo terá nova estruturação a partir de hoje. As atividades foram divididas entre três empresas. O Lote 1 prevê coleta de lixo, transporte dos resíduos para a Central de Reciclagem, no bairro Roselândia, e para o aterro sanitário, em Minas do Leão. O Lote 2 estabelece o destino final desses resíduos no próprio aterro. Já o Lote 3, consiste na varrição, pintura de meio-fio, capina e roçada. No total, oito caminhões, farão a coleta diariamente.

A diretoria de Compras e Licitações do município, Kelly Bruce, explica que a principal diferença entre os novos contratos e o anterior, que se encerrou em fevereiro de 2014, é a garantia de se pagar pelo serviço recebido. “Tínhamos valor fixo a ser pago, indiferente dos resíduos recolhidos. Agora, temos uma pesagem limite de 180 toneladas diárias, que sempre que for atingida, será pesada e um tíquete emitido.” Ela explica que, dessa forma, a prefeitura saberá a quantia coletada durante o mês.

Desde que terminou o contrato com a empresa Vega, ano passado, três contratos emergenciais, com três empresas diferentes, foram firmados. Agora, os novos acordos, que somam R$ 21,5 milhões, têm duração de um ano, podendo ser renovados por mais quatro. As empresas responsáveis pelo trabalho são a Companhia Riograndense, a Mecanicapina e a ART.

Lelly salienta que o Tribunal de Contas do Estado elogiou o edital de Novo Hamburgo, que dividiu a contratação em três lotes. A demora no processo ocorreu porque a licitação, aberta em março do ano passado, foi objeto de medida cautelar do Ministério Público de Contas, que apontou questões técnicas a serem corrigidas. Isso resultou na suspensão da concorrência. No início deste ano, foi feito o afastamento da medida cautelar, novo edital foi lançado, mas o processo atrasou novamente, após a Justiça conceder liminar para que o documento fosse refeito.

Fonte: Correio do Povo, página 11 de 23 de novembro de 2015.

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