1. A euforia da imprensa local e internacional e dos políticos de centro e direita com a derrota do candidato apoiado pela presidente Cristina Kirchner encobre as enormes dificuldades e desafios que Macri terá.
2. Assim como no Brasil, o fator crítico, apesar de todo o imbróglio econômico, será o fator político.
3. Desde o final do primeiro turno, as pesquisas de todos os institutos confiáveis davam a Macri uma vitória com 8 a 10 pontos de diferença. Até mesmo as de boca de urna.
4. Mais que em Macri, calcado em uma coligação heterogênea, foi o voto genérico anti-Cristina que derrotou Scioli. E assim mesmo por uma diferença de 2,8 pontos que as pesquisas classificariam como empate técnico.
5. Das duas uma, ou as duas. Parte do eleitorado decidiu por Scioli em cima da eleição. Ou havia um eleitor oculto que preferia não abrir o voto. Talvez a campanha do “cuidado que Macri possa tirar seus direitos sociais” tenha funcionado.
6. A maioria no Senado permanece com o peronismo. Na Câmara, todos os partidos e blocos são minoritários. Macri terá que negociar para dentro com a UCR e para fora com De La Sota/Massa para equilibrar as forças.
7. Esses podem não querer participar do ministério, se manter como força independente e priorizar a disputa pela hegemonia dentro do próprio, e elástico, peronismo.
8. Em mais dois anos há a renovação de 50% do parlamento. Inevitavelmente, Macri terá que concentrar-se também nessa eleição, dividindo o tempo com a gestão econômica e administrativa.
9. Um processo complexo, parente do brasileiro, que é para acompanhar e aprender, para o bem ou para o mal.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. Assim como no Brasil, o fator crítico, apesar de todo o imbróglio econômico, será o fator político.
3. Desde o final do primeiro turno, as pesquisas de todos os institutos confiáveis davam a Macri uma vitória com 8 a 10 pontos de diferença. Até mesmo as de boca de urna.
4. Mais que em Macri, calcado em uma coligação heterogênea, foi o voto genérico anti-Cristina que derrotou Scioli. E assim mesmo por uma diferença de 2,8 pontos que as pesquisas classificariam como empate técnico.
5. Das duas uma, ou as duas. Parte do eleitorado decidiu por Scioli em cima da eleição. Ou havia um eleitor oculto que preferia não abrir o voto. Talvez a campanha do “cuidado que Macri possa tirar seus direitos sociais” tenha funcionado.
6. A maioria no Senado permanece com o peronismo. Na Câmara, todos os partidos e blocos são minoritários. Macri terá que negociar para dentro com a UCR e para fora com De La Sota/Massa para equilibrar as forças.
7. Esses podem não querer participar do ministério, se manter como força independente e priorizar a disputa pela hegemonia dentro do próprio, e elástico, peronismo.
8. Em mais dois anos há a renovação de 50% do parlamento. Inevitavelmente, Macri terá que concentrar-se também nessa eleição, dividindo o tempo com a gestão econômica e administrativa.
9. Um processo complexo, parente do brasileiro, que é para acompanhar e aprender, para o bem ou para o mal.
Ex-Blog do Cesar Maia
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