De
acordo com o portal do Ministério da Educação (MEC), 18,6% das
crianças de 4 e 5 anos estão fora da escola e a universalização é
uma das metas constantes no Plano Nacional de Educação (PNE). Para
2016, a necessidade é de incorporação de um montante de 790 mil
crianças, responsabilidade que é dos municípios, mas que deve
contar com aportes financeiros da União e dos estados para sua
realização efetiva.
O que se espera é que essa inclusão
possa ser feita com quantidade, mas também com qualidade. Importante
é que as escolas criadas para esse público-alvo possam ser não
apenas um local para acolher as crianças enquanto os pais trabalham,
mas também um lugar onde elas possam aprender conteúdos
fundamentais para as suas faixas de idade e que possam servir para o
aprendizado posterior na medida em que forem crescendo e se mantendo
na escola. É evidente que todo esse processo deve ser feito de forma
lúdica, com jogos e brincadeiras, para que elas possam fazer novas
descobertas de forma natural e se preparar para a continuidade do
processo escolar em novas etapas.
Uma das queixas dos municípios e dos
estados é que recebem os encargos de cuidar dos alunos dessa idade
sem que recebam a contrapartida financeira. Sem dúvida, como ente
que recebe a maior parte dos recursos advindos da arrecadação dos
tributos, a União deve ser solidária e contribuir com verbas para
que a pretendida universalização seja efetivada.
Fonte: Correio do Povo, editorial da
edição de 31 de agosto de 2015, página 2.
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