As
vítimas de sequestro, quando libertadas, ou defendem ou apaixonam-se
pelo sequestrador. É a síndrome de Estocolmo, assim designada em
1987, quando da tomada de reféns pelos assaltantes de um banco na
capital da Suécia. Mantidas em cativeiro na caixa-forte durante seis
dias, as reféns serviram de escudos aos bandidos. Uma delas afirmou
depois que se casaria com um sequestrador logo que ele saísse da
cadeia. Vivendo um momento crítico, sob forte pressão emocional, os
reféns passam a desejar conscientemente que tudo dê certo para os
bandidos, que todas as suas exigências sejam satisfeitas e que
possam escapar.
Nesse processo mental, os próprios
valores costumam ser mudados e, da desesperada ânsia pelo sucesso
dos algozes para a admiração, e até o amor, é um passo.
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