segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A Síndrome de Estocolmo

As vítimas de sequestro, quando libertadas, ou defendem ou apaixonam-se pelo sequestrador. É a síndrome de Estocolmo, assim designada em 1987, quando da tomada de reféns pelos assaltantes de um banco na capital da Suécia. Mantidas em cativeiro na caixa-forte durante seis dias, as reféns serviram de escudos aos bandidos. Uma delas afirmou depois que se casaria com um sequestrador logo que ele saísse da cadeia. Vivendo um momento crítico, sob forte pressão emocional, os reféns passam a desejar conscientemente que tudo dê certo para os bandidos, que todas as suas exigências sejam satisfeitas e que possam escapar.
Nesse processo mental, os próprios valores costumam ser mudados e, da desesperada ânsia pelo sucesso dos algozes para a admiração, e até o amor, é um passo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário