sábado, 21 de novembro de 2015

A polêmica do Rio Guaíba, por Lúcio Machado Borges*

É impressionante o despreparo que muitos jornalistas que trabalham aqui no Rio Grande do Sul são despreparados e muitos deles demonstram uma ignorância em relação ao ensino primário em geografia.
Vejo muitos jornalistas daqui chamarem o Rio Guaíba de “lago”. Se o Guaíba fosse um lago, ele já teria transbordado e alagado o Centro de Porto Alegre, já que neste ano de 2015, já choveu mais do que na famosa enchente de 1941.
Vamos analisar alguns dados importantes:
  1. Lago é uma pequena porção de água cercado de terra por todos os lados.
  2. O Guaíba desemboca na Lagoa dos Patos. Lago não desemboca em lugar algum.
  3. Chamar o Guaíba de “lago” facilita a especulação imobiliária, já que acaba diminuindo a área de preservação.
  4. Para quem não sabe o que é um lago, sugiro que vá conhecer o pedalinho da Redenção. Ali, sim, é um lago.
  5. O Guaíba pode ser chamado de rio ou estuário, já que existe cinco rios que desembocam nele.
  6. Lago não tem correnteza.
  7. Mais uma vez: lago é uma pequena porção de terra por todos os lados.
  8. Como o Guaíba não tem nascente, ele até pode ser chamado de estuário, mas de lago, jamais.
  9. Guaíba em Tupi-guarani significa “baía de todas as águas”.
  10. Em relação a Lagoa dos Patos, podemos dizer que ela é, na verdade, uma laguna, já que ela tem ligação com o mar.
Pelo que eu sei, foi um geólogo formado pela UFRGS que classificou o Guaíba como lago. Para mim, agora já está explicado. As duas principais universidades que existem na América Latina são a USP e a Universidade do Chile. Pois bem, é sabido e notório que tanto a USP como a Universidade do Chile não aparecem no ranking das 200 melhores universidades do Chile.
Para finalizar, todo mundo sabe que a UFRGS forma seus alunos sempre com o viés de esquerda. Por conta disso, essa gente não pode ser levada à sério.


*Editor do site RS Notícias



Artigo escrito no dia 14 de outubro de 2015. 

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