Para um efetivo aprendizado, é necessário que os alunos tenham os meios compatíveis com essa demanda que lhes é apresentada. Para isso, a infraestrutura é um item essencial, além de bons professores e de uma motivação que os leve a novos patamares ano apreensão de conteúdos.
Atualmente, as escolas públicas do Rio Grande do Sul têm problemas estruturais graves e conhecidos do governo e das autoridades do setor educacional. A Secretaria da Educação informa que existem hoje 911 pedidos de reformas nos estabelecimentos de ensino, que apresentam problemas de toda ordem em vários itens, incluindo instalações elétricas e hidráulicas e deterioração nos prédios, muitos deles com rachaduras. O exemplo mais recente e o do Colégio Estadual Protásio Alves, em Porto Alegre, que ficou com a estrutura predial danificada em função de tremores ocorridos nesta segunda-feira. Antes, já havia denúncias de que, nos dias chuvosos, a escola ficava encarcada, inviabilizando as aulas.
Para remediar o quadro, o governo do Estado tenciona, nos próximos dias, regulamentar o programa Escola Melhor, Sociedade Melhor, aprovado pela Assembleia Legislativa. A proposta viabiliza a doação de dinheiro por empresas para ser usado na reparação estrutural das escolas. Em troca, poderão divulgar suas atividades mercantis nesses locais.
As medidas cabíveis para contornar a atual situação dos prédios escolares devem ser encaminhadas com celeridade. Não é crível que se arraste por mais tempo o ambiente degradado do espaço escolar. Aprender é uma tarefa que exige condições adequadas.
Fonte: Correio do Povo, página 2, editorial da edição de 7 de outubro de 2015.
Reforma política: Dias Toffoli rejeita doações ocultas
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou ontem ser contrário ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, na última semana que torna ocultas as doações empresariais a políticos. “Penso que o acerto era manter obrigação de sempre informar a origem dos recursos”, disse Toffoli. O texto aprovado na Câmara contraria resolução editada em 2014 pelo TSE que obrigava a identificação de doações empresariais que antes de chegar a um candidato, passam pelo partido.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 15 de setembro de 2015.
Reforma Política: Dilma veta doações de empresas
Em uma edição extra do Diário Oficial da União, o governo publicou ontem a sanção presidencial da reforma política. Para evitar desgaste com o PMDB, a presidente Dilma Rousseff manteve a regra da janela partidária como foi aprovada pela Câmara. O texto, porém, foi sancionado com dois vetos: em relação ao financiamento empresarial de campanha e à impressão dos votos durante a eleição.
Em uma última tentativa de criar o Partido Liberal, o ministro Gilberto Kassab (Cidades) pediu que Dilma adiasse ou vetasse a regra que dificultava a migração para novos partidos. A movimentação gerou reação do PMDB, que vê os planos de Kassab como uma manobra para roubar parlamentares da sigla e enfraquecer o partido. Para acalmar o PMDB, a presidente decidiu antecipar a publicação da sanção do projeto.
O novo texto determina que a janela partidária existirá apenas nos 30 dias do sétimo mês que antecede a eleição, desde que seja o último ano do mandato daquele parlamentar que deseja fazer a troca. Ou seja, pela nova regra, deputados só poderão mudar de partido em 2018. Como Kassab calculava que o Tribunal Superior Eleitoral iria conceder o registro ao PL ontem, ele contava com, ao menos, o adiamento da publicação para que continuasse a valer a regra que estava em vigência, que permitia a um parlamentar migrar para uma sigla recém-criada em até 30 dias.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 30 de setembro de 2015.
Reforma Política: STF volta a julgar doações
Um dia após a Câmara derrubar a votação do Senado e restituir o financiamento privado de campanhas eleitorais, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento e a ação que questiona as doações empresariais. O caso ficou parado durante um ano e cinco meses no STF, depois de um pedido de vista de Mendes, em abril de 2014.
A presidência do STF incluiu o assunto na pauta da próxima sessão do plenário, no dia 16. O julgamento já tem seis votos favoráveis à proibição das doações e um pela legalidade do financiamento empresarial. Os ministros que já votaram podem fazer novas considerações – caso de Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que pode admitir o financiamento de empresas com estabelecimento de limites de doação. Toffoli já votou pela vedação do uso das verbas privadas nas campanhas.
Mendes deve votar pela constitucionalidade das doações empresariais. Em entrevista, ele sugeriu haver risco de “institucionalizar o caixa dois” e criar “um sistema de laranjal” se adotado o modelo que admite apenas a doação privada por pessoas físicas.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 11 de setembro de 2015.
Reforma tributária no 'Economia em Pauta'
A próxima edição do “Economia em Pauta”, com o tema “Reforma tributária e imposto sobre herança”, do Conselho Regional de Economia do RS, ocorrerá amanhã, às 18h30min, no Hotel Plaza São Rafael (Alberto Bins, 514) em Porto Alegre. Participarão o economista Sérgio Wulf Gobetti e o jornalista Moisés Mendes. No encontro será servido um coquetel receptivo. Mais informações e reservas pelo fone (51) 3254-2600 ou e-mail eventos@coreconrs.gov.br.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 12 de outubro de 2015.
Refugiadas sírias: sonho das crianças é frequentar a escola
Crescendo em meio à guerra, jovens enfrentam ainda a ameaça de não ter um futuro
Istambul – Mohamed tem 8 anos e não deixa de sorrir – apesar de ter precisado fugir em 2013 com seus pais e seu irmão da cidade síria de Alepo, arrasada pela guerra, para se refugiar em Istambul, na Turquia. Seu maior sonho é poder ir à escola. Em apenas alguns meses, ele aprendeu a falar turco jogando futebol ou brincando com seus amigos do bairro de Esenyurt. Mas como quase todas as crianças sírias da Turquia, Mohamed é principalmente um refugiado. “Gosto da Turquia porque na Síria há guerra. Aqui me sinto seguro”, diz o menino. 'A parte ruim é que não posso ir à escola. E gostaria muito de ir”, afirma. Oficialmente “Convidados” da Turquia, os refugiados não têm nenhum status, e o acesso ao trabalho é muito difícil – com a exceção de empregos ocasionais muito malpagos. Ao contrário de muitos que decidiram se aventurar no mar para chegar à Grécia e dali a partir algum país da Europa ocidental, o pais de Mohamed preferiu ficar por enquanto na Turquia. “Quando a guerra terminar voltaremos à Síria”, afirma Hussein, já que, segundo ele, “ir para a Europa é muito complicado”.
Assim cmo outras crianças do bairro de Eseyurt, Halil não teve opção. Aos 15 anos começou a trabalhar em um ateliê de confecção de sapatos para alimentar sua família. Mas após dois meses, foi embora porque o chefe se negava a pagar a ele as 1.250 liras turcas (370 euros) de salário que devia. O jovem conta que não pôde denunciá-lo à Polícia porque não tinha visto de residência. “Aqui é como em nossa casa. É a guerra! Os turcos não nos querem aqui”, afirma outro refugiado. Dos 2,2 milhões de sírios que entraram oficialmente na Turquia desde o início da guerra civil, em 2011, apenas 260 mil vivem em acampamentos. Os demais sobrevivem como podem, trabalhando ou mendigando.
GERAÇÃO SACRIFICADA. Na grande artéria comercial do centro de Istambul, a rua Istiklal, há muitas crianças pedindo dinheiro entre os turistas. É o caso de dois irmãos – Mojtar, de 8 anos, e Mohamed, de 18 – que percorrem as ruas vendendo pacotes de lenços de papel em troca de algumas moedas. Durante a noite, o dinheiro recebido nas ruas completará as 600 liras turcas (175 euros) mensais que o pai ganha vendendo sucata. O valor é suficiente para comer, mas não para construir uma nova vida ou para concretizar a ideia de avançar em direção à Europa. “As famílias sírias buscam o mesmo que qualquer família do mundo. Querem viver seguras, ter um emprego com o qual cobrir as necessidades de seu filhos, levá-los à escola; dar a eles um futuro”, diz o Unicef. Dos 600 mil refugiados sírios em idade escolar, apenas um terço recebe educação.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 18 de outubro de 2015.
Reunião com Estado termina sem solução
Governo diz que o atraso no aluguel social deve ser solucionado em um mês
O pagamento do aluguel social para os antigos moradores das margens da ERS 118 continuará atrasado até, pelo menos, o final de setembro. Foi o que garantiu o secretário de Obras, Saneamento e Habitação do Estado, Gerson Burmann, em reunião com representantes dos moradores e da Prefeitura de Sapucaia do Sul.
Conforme Burmann, o pagamento será possível quando ocorrer melhora econômica do Estado. A expectativa do secretário é de que seja possível quitar o atraso com a aprovação do projeto referente ao saque de depósitos judiciais – que está tramitando na Assembleia Legislativa. “A prioridade do governo é o pagamento de folha do funcionalismo público. Em seguida iremos quitar contas emergenciais, entre elas, o aluguel social.”
Cerca de 900 famílias não receberam o aluguel social no dia previsto. O benefício, de R$ 500,00, é pago dias 10 e 25 de cada mês. Ontem, os moradores bloquearam a rodovia pela oitava vez desde a semana passada. A partir de agora, segundo uma das lideranças do grupo, Júlio César de Oliveira, não há previsão para deixarem a via. “Vamos montar acampamento aqui e só sairemos quando nos derem condições dignas de viver.”
Outra reclamação dos moradores é o encaminhamento da construção de moradias definitivas. Há dois anos um terreno do Estado, em Sapucaia, foi destinado para as construções. Porém, nenhuma intervenção ocorreu até hoje. A área chegou a ser invadida nesta semana.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de 29 de agosto de 2015.
Reunião tumultuada dá fim à greve
Depois de colocar em pauta votação, direção do Cpers entendeu que a maioria apoiou suspensão do movimento e houve reação
Em uma assembleia extraordinária que não chegou ao seu final, o Cpers/ Sindicato encerrou a greve dos professores ontem. Depois de colocar essa pauta em votação, por duas vezes, a direção do sindicato entendeu que a maior parte escolheu pelas suspensão da paralisação. Os professores contrários à interrupção, que acreditavam estar em maioria, avançaram sobre o palco, pedindo nova apuração.
Com o tumulto, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, encerrou a assembleia, antes mesmo da votação de outras seis propostas que estavam na ordem do dia. Com o fim da greve dos professores, voltam a acompanhar o movimento unificado dos servidores.
Em resposta ao gesto da direção do Cpers em deixar a mesa, os professores da oposição começaram a atirar bandeiras do movimento e cadeiras contra o placo. Os seguranças precisaram intervir. “Tivemos uma reunião do Conselho Geral pela manhã e a ampla maioria apontava para o encerramento da greve. Tenho certeza absoluta de que a maioria definiu pela suspensão aqui hoje. Uma decisão sábia”, garantiu Helenir. “eles (da oposição) ficaram bravos agora, mas vão entender, quando enxergarem a realidade, que a categoria queria retomar as aulas”, acrescentou a presidente.
A professora Neida Oliveira, de Porto Alegre, classificou como “lamentáveis” os rumos tomados pela assembleia. “A direção, que não sabe dialogar com a base e fugiu da assembleia, uma opção totalmente errada. Não compactuamos com essa responsabilidade. Se havia dúvida sobre o resultado da votação, deveriam ter optado por outro método, pelas urnas”, defendeu a docente, que também integra o Conselho Geral.
A professora Paula Pires, de Gravataí, concorda que o sindicato “não está ouvindo a base”. “A categoria está se mobilizando independentemente da direção. Queremos endurecer mais. Não é no governo Sartori que vamos recuar”, avisou.
Segundo o Cpers/Sindicato, os professores vão fazer pressão na Assembleia Legislativa, nos dias 15 e 22 de setembro, para a retirada do pacote de projetos de lei encaminhados pelo governador José Ivo Sartori. Também deverá haver greve unificada nos dias 30 de setembro e 1º e 2 de outubro se o Executivo fizer novo anúncio de parcelamento de salários. De acordo com o sindicato, 5 mil docentes participaram da assembleia ontem.
Mantida operação padrão na segurança
Com o pagamento da segunda parcela dos salários do funcionalismo público estadual, os policiais civis e os agentes penitenciários encerraram a paralisação no final da tarde de ontem, mas irão permanecer mobilizados, assim como os policiais militares. As três categorias decidiram prosseguir com a operação padrão que vinham fazendo. Evitam usar viaturas e equipamentos sem condições e trabalhar além do previsto, como fazer hora extra sem remuneração.
As entidades de classe representativas da segurança pública estão presentes no acampamento do funcionalismo montado desde terça na Praça da Matriz, com o objetivo de acompanhar a tramitação ou votação dos projetos encaminhados pelo governo que atingem o serviço público.
Conforme o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS, Sérgio Arnoud, todas as categorias, a partir de agora, vão parar por três dias a cada novo parcelamento de salários anunciado pelo governo.
Sobre o pagamento da segunda parcela dos vencimentos, entre quinta-feira e ontem, o presidente da Abamf, que representa os soldados, Leonel Lucas, entende que é “uma obrigação o pagamento em dia” e que o dinheiro depositado agora não resolve o problema financeiro dos servidores, pois ainda faltam duas parcelas. Ele afirmou que o recrudescimento da violência fez com que fosse suspenso o aquartelamento. Nova paralisação, porém, não está descartada.
O presidente da Ugeirm Sindicato, representava dos escrivães, inspetores e investigadores, Isaac Ortiz, disse que as próximas ações do movimento serão decididas terça-feira.
O diretor da Amapergs Sindicato, que representa os agentes penitenciários, Rodrigo Kirst, disse que na greve foram suspensas 1.346 audiências judiciais.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 12 de setembro de 2015.
Revisão do PIB recua para 2,9%
São Paulo – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) piorou a projeção para a queda da economia este ano. A estimativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens de serviços produzidos no país) passou de 1,6% para 2,9%. A expectativa de queda do PIB industrial foi alterada de 3,8% para 6,1%. Já a projeção para a queda no consumo das famílias passou de 1,2% para 2,3%.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 9 de outubro de 20105.
Revisar a dívida é o pedido da OAB
Uma das propostas do manifesto é a auditoria da dívida do Estado. Segundo o documento, durante a federalização da dívida, a União emprestou R$ 26,9 bilhões ao Estado. Ao mesmo tempo, em 17 anos já foram pagos R$ 29,7 bilhões, mas a dívida atual é de R$ 47,1 bilhões. E o comprometimento financeiro do Estado se ampliou, passando de 8% para 15,9% da receita líquida real, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda.
No sentido de reverter essa situação a OAB/RS é responsável por uma Ação Civil Originária (ACO), ajuizada em novembro de 2012, a favor da revisão dos valores pagos mensalmente pelo Executivo. Segundo o presidente da entidade, Marcelo Bertoluci, a ação está no Supremo Tribunal Federal. “Pedimos o recálculo, com o afastamento da aplicação de juros sobre juros. Assim, acreditamos que a dívida es´ta ou completamente paga ou com saldo mínimo”, observou.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 1º de setembro de 2015.
RF alerta para mensagem falsa
A Receita Federal (RF) alerta que estão sendo enviadas mensagem falsas em nome da instituição, desta vez pelo Facebook, “informando” que o contribuinte teve sua declaração do Imposto de Renda retida na malha fina. A intenção é obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e financeiras. Além disso, vírus podem ser introduzidos no computador.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 1º de setembro de 2015.
RF arrecadou R$ 4,9 bi no Rio Grande do Sul
As receitas administradas (arrecadação) pela Receita Federal (RF) no Rio Grande do Sul em julho somaram R$ 4,948 bilhões, o que representa uma redução de 1,1% na comparação com igual mês do ano passado. Em relação ao mês anterior houve acréscimo de 11,5%. Utilizando-se o IPCA como indexador, a redução real na comparação com o mesmo mês de 2014 foi de 9,7%.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 20 de agosto de 2015.
RF cobra R$ 20 bi de 400 devedores
Brasília – A Receita Federal (RF) intimará até o início de outubro mais de 400 grandes contribuintes a quitarem débitos que somam R$ 20 bilhões. A medida, que ajudará a engordar o caixa do governo, é o primeiro passo da chamada cobrança administrativa especial instituída pelo órgão. Advogados da área acusam o governo de atropelar o trâmite administrativo e legal de defesa dos contribuintes para aumentar a arrecadação.
Segundo a Receita, os débitos que serão alvo da cobrança já tiveram todo o processo de recurso concluído. As dívidas têm em média de três a cinco anos, mas há casos de mais de dez anos.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de setembro de 2015.
Rial assume Santander Brasil
O Banco Santander Brasil confirmou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que, a partir de 1º de janeiro de 2016, Sergio Rial, atual presidente do conselho de administração, assumirá a posição de diretor-presidente do Santander, em substituição a Jesús Zabalza. Vindo da presidência da Marfrig, Rial chegou à instituição espanhola em março deste ano.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 10 de setembro de 2015.
Rio 2016: alerta após eventos-teste
Depois de 12 competições preparatórias, Comitê admite necessidade de ajustes para os Jogos
Menos de dez meses antes do início dos Jogos Olímpicos, 12 eventos-teste já foram realizados no Rio de Janeiro. Em um balanço divulgado na última sexta, o Comitê reconheceu a necessidade de ajustes em pelo menos metade dos modalidades houve problemas nas provas de maratona aquática, ciclismo de estrada e BMX, triatlo, canoagem e vela.
As mudanças necessárias vão desde as condições das áreas de disputa até aspectos de tomada de decisão por parte dos organizadores. “Na maratona aquática, aprendemos que há a necessidade de uma área fixa para os atletas e de melhorar os pontos de alimentação e fixação de elementos físicos na área de competição”, pontuou Mario Andrada, diretor de Comunicação. “Também demoramos muito tempo para reagir. O mar estava muito revolto e levamos quase 25 minutos para colocar a prova em ordem”, reconhece.
Nas provas de triatlo e ciclismo de estrada, o comitê confirmou que está negociando com os governos municipal e estadual para repavimentar algumas ruas. Pontos do percurso foram criticados pelos atletas devido ao estado irregular das vias.
A entidade também avaliou que precisará repensar o trabalho que ficará a cargo dos voluntários (foram 3,128 nos 12 eventos). Será preciso aumentar o revezamento na execução de tarefas.
Fonte: Correio do Povo, página 23 de 18 de outubro de 2015.
Rio Grande (RS): 7,9 mil afetados por temporais
O reconhecimento do decreto de situação de emergência do município de Rio Grande em função da chuva e de granizo em setembro foi publicado no Diário Oficial da União de ontem. Com isso, entre outros, os trabalhadores que moram em áreas consideradas pela Defesa Civil como atingidas e que tenham direito ao FGTS poderão sacá-lo e o município poderá executar obras emergenciais e receber recursos para recuperação de vias.
A prefeitura aguarda a proposta de cronograma e implantação de política de informações e pagamentos pela Caixa Econômica Federal. Os temporais atingiram mais de 7,9 mil famílias. Os moradores que residem às margens do Arroio das Cabeças em trecho de alagamentos, em área de preservação permanente, serão realocadas, segundo a prefeitura.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 24 de outubro de 2015.
Rio Grande (RS): bloqueado recurso do Estado
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 7,8 milhões do Estado referentes a parcelas atrasadas dos recursos do contrato de prestação de serviços com a Santa Casa de Rio Grande. A sentença foi dada nesta semana. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público. Segundo o MP, só haveria R$ 1,3 milhão na conta do Estado. “Como somente se conseguiu bloquear R$ 1,3 milhão, o Ministério Público pedirá novo bloqueio até a totalidade da dívida seja quitada. Também solicitamos que seja mantido o contrato, com os mesmos repasses mensais, até que seja celebrado um novo, sendo que isso ainda será analisado pela juíza”, diz o promotor Érico Russo.
Segundo a sentença, devido ao risco de o hospital não continuar oferecendo serviços de alta e média complexidade pela falta dos valores devidos, ficou determinado o bloqueio. O Estado tem até esta sexta-feira para se manifestar. A titular da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde, Kátia Hoffmann, não foi encontrada para falar sobre o assunto.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de 23 de outubro de 2015.
Rio Grande (RS): protesto já reúne 1.350
Cerca de 1.350 caminhoneiros estavam parados ontem em Rio Grande, conforme informação do sindicato da categoria. Muitos protestam desde terça-feira na região do Porto. Eles pedem que seja cumprida a tabela do frete, reajustada em 12%. “Solicitamos que as empresas cumpram o que foi acertado em reunião em fevereiro, na Superintendência do Porto”, diz o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens de Rio Grande, Giovane Simões de Sá. A negociação ocorre com 150 empresas que transportam cargas ao Porto.
Fonte: Correio do Povo, página 14 de 30 de outubro de 2015.
Rio Grande amplia movimento
A superintendência do Porto de Rio Grande registrou em agosto a movimentação de mais de 4.67milhões toneladas de produtos. No acumulado de 2015, foram 25.845 milhões de toneladas, 3,7% a mais do que no mesmo período de 2014. Somente o complexo soja representa 41,5% das cargas. A China continua sendo o principal destino das exportações.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 19 de setembro de 2015.
Rio Grande do Sul deve R$ 265 milhões
Pelo segundo mês consecutivo, o governo do Rio Grande do Sul teve as contas bloqueadas pelo Tesouro Nacional, devido ao atraso no pagamento da parcela da dívida com a União referente a agosto. A medida foi confirmada ontem pelo Piratini e aconteceu apenas um dia após o prazo para que o Estado efetivasse o pagamento.
As contas do Estado serão debloqueadas após a arrecadação de R$ 265, 4 milhões, valor da parcela atrasada pelo governo estadual. Segundo projeção da Secretaria da Fazenda, a arrecadação de impostos até o dia 11, quando os servidores receberão a segunda parcela dos salários, viabilizará o desbloqueio e o pagamento da segunda parte dos vencimentos, de R$ 800,00.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 2 de setembro de 2015.
Rio Grande do Sul diz que não vai ter dinheiro para o 13º salário
Secretário da Fazenda afirma que governo trabalha com déficit de R$ 6,6 bi para começar 2016.
Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 30 de outubro de 2015.
Rio Pardo (RS): cidade precisa de telhas
O Comitê da Reconstrução de Rio Pardo iniciou campanha de arrecadação de telhas para os moradores prejudicados pelo temporal da última quarta-feira. No total, 3,5 mil famílias tiveram danos nas casas com os fortes ventos e granizo. Conforme o prefeito Fernando Schwanke, são necessárias 40 mil telhas de 4 milímetros. O valor está estimado em R$ 500 mil. A doação pode ser em material ou em dinheiro. O ponto de coleta é sede da Brigada Militar, e os valores podem ser depositados na conta 04.099736-0.8, agência 0338, do Banrisul, intitulada Reconstrução de Rio Pardo.
Também prosseguem os servidores da Defesa Civil local e da Secretaria do Trabalho na arrecadação de donativos e no cadastramento das famílias afetadas pelas enchentes dos rios Jacuí e Pardo e pelo temporal. As condições climáticas no fim de semana favoreceram as atividades de reconstrução na cidade.
Avaliação da prefeitura e da Defesa Civil aponta que 95% das casas atingidas receberam lonas e todas as famílias foram atendidas com alimentos, água e roupas. A partir de hoje, a distribuição se concentra no setor de Assistência Social. A equipe de apoio prepara kits de limpeza. Doações de roupas, calçados e água não são mais necessárias. “Precisamos de cordas, telhas, lonas, alimentos e produtos de limpeza e higiene”, diz o prefeito. Os itens podem ser deixados na BM.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de 19 de outubro de 2015.
Rio Pardo (RS): Prefeitura lança campanha
A campanha pela reconstrução de Rio Pardo foi lançada oficialmente ontem com o objetivo de arrecadar R$ 500 mil para a compra de 50 a 60 mil telhas de 4 milímetros. O material favorecerá as famílias com renda de até dois salários mínimos que tiveram os telhados destruídos com o granizo da semana passada. Doações em qualquer valor podem ser depositadas na conta “Reconstrução Rio Pardo” do Banrisul. A agência é 0338 e o número é 04.099736-0.8. A campanha tem como tema “Doe que dói menos”.
A homologação do decreto de emergência de Rio Pardo ocorreu segunda-feira com a publicação no Diário Oficial do Estado. O prefeito Fernando Schwanke lembra que assinou o documento duas vezes na semana passada: na terça devido aos prejuízos com a enchente e na agricultura, e na quinta-feira após o temporal de granizo e vento na noite anterior. Schwanke prevê a necessidade de pelo menos 90 dias para a conclusão da primeira parte de reconstrução do município. Cerca de 3,5 mil famílias foram afetadas pelo temporal.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 21 de fevereiro de 2015.
Rio Taquari: água atinge moradias e ruas
As equipes de Defesa Civil de Estrela e Lajeado trabalharam durante todo o domingo na remoção de famílias em função da elevação do rio Taquari. Algumas casas chegaram a ser atingidas e outras foram desocupadas como medida preventiva. As fortes chuvas dos últimos dias ocasionaram a elevação das águas, que chegaram a 8,59 metros acima do nível normal, no início da noite de ontem, na medição no Porto Fluvial de Estrela.
Em Lajeado, ao menos 30 famílias foram transferidas para o ginásio do bairro São Cristóvão ou para casas de parentes. A Defesa Civil também auxiliou com alimentação e no carregamento de móveis. Contribuiu para a elevação do Taquari o grande volume do afluente rio Forqueta, que chegou a interromper o tráfego na VRS 811 entre Arroio do Meio e Travesseiro.
O acesso ao município de Colinas ficou alagado, obrigando os motoristas a usar um desvio. Em Estrela, algumas ruas ficaram fechadas pela água. Em Lajeado, a avenida Décio Martins Costa esteve quase toda submersa. Nas ruas próximas ao Parque Professor Theobaldo Dick, o trânsito também acabou interrompido.
Fonte: Correio do Povo, página 14 de 21 de setembro de 2015.
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